Caoa Chery lança sedã médio para concorrer com Volks, Honda e Toyota
A montadora Caoa Chery entra no mercado de sedãs médios nacionais com o Arrizo 6, quinto lançamento após a associação entre as marcas chinesa e brasileira.
O modelo foi apresentado nesta terça (24) por meio de uma live, transmitida a partir da fábrica de Jacareí (interior de São Paulo). A produção foi retomada de forma gradual no dia 1º de junho.
Segundo Marcio Alfonso, presidente da Caoa Chery, o ritmo deve voltar ao normal em agosto.
O Arrizo 6 tem motor 1.5 turbo flex com 150 cv, mesma potência de seu principal rival, o Volkswagen Jetta 1.4 TSI. Os sedãs têm porte e lista de equipamentos semelhantes.
Porém, a missão mais difícil da Caoa Chery será atrair consumidores que só têm olhos para Toyota Corolla e Honda Civic, modelos de origem japonesa que dominam o segmento dos médios desde o início dos anos 2000.
Como a maioria dos automóveis nascidos na China, o Arrizo 6 oferece um pacote farto de itens de série. A versão nacional tem seis airbags, controles de tração e de estabilidade, partida por botão, teto solar e retrovisores com rebatimento elétrico, entre outros itens.
O sedã pode ser ligado remotamente, função que ajuda a resfriar a cabine após o carro ficar estacionado ao sol. O acionamento é feito por meio de um comando na chave, sem que as portas sejam destravadas.
O ar-condicionado tem controle automático de temperatura e saídas de ventilação para o banco traseiro.
O sistema de auxílio ao estacionamento traz câmeras instaladas ao redor do carro, que simulam uma visão aérea do carro. A imagem é projetada na tela do sistema multimídia.
Na parte mecânica, o motor 1.5 turbo é conciliado a um câmbio automático do tipo CVT, que simula nove marchas.
O preço promocional de lançamento é de R$ 98,4 mil. De acordo com a montadora, o valor regular será de R$ 108.750. O Arrizo 6 é vendido em versão única.
O Volkswagen Jetta 1.4 TSI parte de R$ 100 mil e chega a R$ 128.360 na versão Comfortline com teto solar.
Para se tornar mais competitiva, a Caoa Chery investe na produção nacional de componentes. Alfonso diz que esse processo é feito em parceria com fornecedores instalados no Brasil. Os principais objetivos são abastecer o mercado de reposição e evitar perda de rentabilidade causada pela alta do dólar.