Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Peugeot 208 elétrico chega ao Brasil por R$ 245 mil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/#respond Tue, 28 Sep 2021 14:50:17 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/egt-destaque-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=440 Oitenta anos depois de apresentar o VLV, seu primeiro carro elétrico, a Peugeot traz para o Brasil o e-208 GT, modelo recarregável na tomada e produzido na Eslováquia.

Vendido em versão única por R$ 245 mil, o hatch compacto chegará primeiro às cidades do Rio e de São Paulo. A etapa seguinte será a distribuição nacional, que deve ocorrer no início de 2022.

A carroceria segue o mesmo desenho do modelo flex, mas há diferenças no acabamento. A grade frontal tem detalhes em preto alternados com a cor do carro.

Apresentado em 1941, Peugeot VLV foi o primeiro carro elétrico da marca francesa (Reprodução)

Os LEDs frontais que imitam as presas de um leão estão lá, bem como o painel de instrumentos com efeito 3D. Os mostradores podem ser configurados de acordo com o gosto do motorista.

As dimensões são as mesmas do 208 flex, e a capacidade do porta-malas foi mantida em 311 litros. Entre os concorrentes diretos estão o Renault Zoe Intense (R$ 230 mil) e o Mini Cooper SE (a partir de R$ 240 mil).

A Peugeot afirma que o e-208 é capaz de rodar até 340 quilômetros com uma carga completa das baterias. A potência equivale a 136 cv, mas é o torque de 26,5 kgfm que se destaca.

A força disponível a partir do zero faz o carro chegar aos 100 km/h em 8,3 segundos, de acordo com a Peugeot. É o mesmo tempo registrado pelo 208 GT da geração passada, equipado com motor 1.6 turbo flex (173 cv) e câmbio manual. O número foi aferido pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

O câmbio automático tem a opção B-Mode, que utiliza a frenagem para regenerar a bateria. Nessa condição, o veículo começa a reduzir a velocidade sempre que o motorista tira o pé do acelerador.

O Peugeot elétrico pode ser recarregado até em tomadas comuns de 110v, mas, nessa condição, será necessário manter o carro plugado por um dia inteiro para o reabastecimento total.

Para recargas mais rápidas, há o sistema desenvolvido pela empresa WEG. A versão de 22 kW pode carregar o e-208 em quatro horas. Em tomadas de 100 kW, disponíveis em poucos postos, a bateria é realimentada em aproximadamente meia hora.

É possível saber onde há pontos de recarga por meio da central multimídia ou de um aplicativo instalado no smartphone. A montadora diz que há aproximadamente 700 tomadas públicas cadastradas.

A estratégica de eletrificação da marca francesa inclui o e-Expert, versão elétrica da van de serviços que hoje é vendida apenas em opção a diesel. O lançamento deve ocorrer no início de 2022.

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Citroën apresenta novo C3, que será feito no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/#respond Thu, 16 Sep 2021 15:26:24 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Citroen_Novo_C3_01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=433

A Citroën vai retornar ao mercado de carros compactos no Brasil com o novo C3. O modelo, que foi apresentado nesta quinta (16), agora tem o estilo de utilitárioa esportivos e chegará às lojas no primeiro trimestre de 2022. A produção será em Porto Real (RJ).

Segundo Vanessa Castanho, responsável pela marca Citroën na América do Sul, clientes que viram o carro em eventos fechados o definiram como um SUV, mas a proposta não é essa. O carro será posicionado como um hatch, embora tenha desenho diferente da versão à venda na Europa.

A montadora francesa, que faz parte do grupo Stellantis, espera colocar o lançamento entre os automóveis mais vendidos da América do Sul, retomando o espaço perdido na última década. O compacto também será produzido na Índia.

As primeiras imagens mostram o alinhamento do carro com os demais modelos Citroën apresentados a partir de 2019.

O sistema de iluminação segue o estilo atual da marca, com luzes diurnas e faróis divididos em blocos separados. Essa solução foi apresentada pela empresa em 2014, com a segunda geração da minivan C4 Picasso, e se tornou tendência global.

O teto alto e a posição das caixas de rodas do novo C3 foram pensadas para aumentar o espaço interno. Segundo a Citroën, a posição de dirigir elevada e a maior distância do solo se adequam ao gosto dos consumidores brasileiros.

Vincos se destacam nos para-lamas dianteiros e na lateral traseira. A pintura pode ter dois tons, além de detalhes em preto.

O porta-malas tem capacidade para 300 litros de bagagens, aproximadamente.

Interior do novo Citroën C3 (Divulgação)

O interior é típico dos carros da montadora francesa, com a possibilidade de combinar as cores dos revestimentos com os tons da carroceria.

A central multimídia posicionada no topo do painel tem tela de 10 polegadas e é conectada sem fio. O smartphone pode ser colocado em um nicho no console central.

As opções de motorização ainda não foram divulgadas, mas o novo C3 deverá ter versões 1.0 (aspirada e turbo) e também 1.6 16v, com opção de câmbio automático. Todas terão tecnologia flex.

O estilo respeita a história da marca Citroën, que sempre apresentou soluções e desenhos mais ousados. “O carro é diferente, se sobressai diante de todos os que fazemos”, diz Antonio Filosa, presidente do grupo Stellantis na América do Sul. “A Citroën tem uma personalidade claríssima.”

É esperado um posicionamento de preços próximo ao de outro carro do grupo Stellantis, o Fiat Argo, que, em São Paulo, custa entre R$ 69 mil e R$ 98 mil.

O novo C3 é o primeiro modelo de uma família que dará origem a outros dois carros, que ainda não têm data de lançamento.

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Hyundai lança nova geração do Creta; veja fotos e preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/#respond Wed, 25 Aug 2021 15:17:10 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Creta-Ultimate_6-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=427 O Hyundai Creta mudou, e não foi pouco. A nova geração do utilitário de origem sul-coreana chega à linha 2022 maior e com um visual que foge da mesmice. As linhas vão causar muita discussão nas redes sociais, mas o bom pacote de equipamentos foge de polêmicas.

A dianteira chama atenção com o conjunto óptico dividido em três blocos e a grade hexagonal –que ocupa um espaço e tanto entre o capô e a base para-choque. Mas é a traseira que causa mais espanto, com lanternas divididas ao meio por capa plástica.

Há uma nova opção sob o capô: o motor 1.0 turbo flex (120 cv), que estreou no compacto HB20, equipa as versões Comfort, Limited e Platinum. O 2.0 flex (167 cv) é restrito à opção Ultimate –e, segundo a Hyundai, está mais econômico.

Todas as opções são equipadas com câmbio automático de seis marchas. O carro cresceu três centímetros na nova geração, mas o porta-malas perdeu um pouco de espaço: agora são 422 litros, nove litros a menos que antes

O motor 1.6 flex (130 cv) segue em linha na versão Action (R$ 96,5 mil), que preserva o desenho antigo da carroceria. O modelo de entrada agora traz sensor de pressão dos pneus.

Se o exterior da nova geração causa estranheza ao primeiro olhar, o interior remete a modelos maiores e mais caros. O volante tem base reta e a tela central do sistema multimídia é voltada para o motorista.

As versões mais caras trazem teto solar panorâmico e forração em tons de marrom e bege.

O painel digital presente na opção Ultimate é configurável em quatro modos diferentes. O câmbio automático pode trazer borboletas no volante para trocas de marchas.

O pacote de segurança SmartSense inclui sensores de pedestres, ciclistas e carros. Se, por exemplo, houver risco de colisão, o sistema emite alertas sonoros e visuais, além de frear o carro de forma autônoma ao perceber que o motorista não reagiu.

Há também sensores de faixa e controle adaptativo de velocidade na opção mais completa. O SUV é capaz de seguir o ritmo do trânsito sem a intervenção do motorista nos pedais.

Todas as versões são equipadas com seis airbags e a possibilidade de habilitar o serviço de conectividade Blue Link. É um programa de assinatura (R$ 29,90 por mês) que possibilita acessar serviços de socorro de forma automática em caso de acidente, entre outras funções. A Hyundai vai oferecer seis meses de gratuidade para os compradores do Creta.

A versão Comfort custa R$ 107,5 mil e traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica e rodas de 16 polegadas. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas.

A opção Limited (R$ 120,5 mil) acrescenta botão de partida, volante revestido em couro, sensores de estacionamento traseiro e saída de ar para a segunda fileira de assentos. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e há carregador sem fio para celular.

O Creta Platinum (R$ 135,5 mil) traz teto solar panorâmico, bancos com forração marrom e ventilação no assento do motorista, painel de instrumentos digital, freio de mão eletrônico e sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Além dos itens presentes nas outras opções, a versão Ultimate 2.0 (R$ 147 mil) vem com farol alto adaptativo (reduz o facho automaticamente para evitar ofuscamento), sistema autônomo de frenagem, assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, rodas aro 18 e bancos com forração em bege e marrom.

O carro chega às lojas em momento de alta nas vendas, apesar dos problemas de fornecimento causados pela escassez global de semicondutores. O Creta bateu recorde de vendas no segundo trimestre de 2021.

Os utilitários esportivos e as picapes já dominam o mercado. Em julho, a soma da venda desses modelos superou os emplacamentos de hatches compactos, que eram maioria no passado.

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Após quatro meses de parada, Chevrolet Onix volta a ser produzido https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/apos-quatro-meses-de-parada-chevrolet-onix-volta-a-ser-produzido/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/apos-quatro-meses-de-parada-chevrolet-onix-volta-a-ser-produzido/#respond Thu, 12 Aug 2021 21:20:06 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=415 Após um longo período com a produção interrompida devido à escassez de semicondutores, a General Motors anunciou nesta quinta (12) que voltará a fabricar o compacto Chevrolet Onix em Gravataí (RS).

A partir de segunda (16), a linha de montagem irá operar em um turno. Os carros serão modelo 2022.

Os problemas começaram em fevereiro, com interrupções pontuais. As últimas unidades foram produzidas em abril.

Em nota, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, diz que a montadora vai começar a atender os milhares de clientes que aguardam pelos carros, produzidos em versões hatch e sedã.

É provável que muitos clientes que fizeram reserva só recebam seus carros no início do próximo ano.

A nova geração do Onix foi lançada no fim de 2019. O carro é equipado com seis airbags e controles de tração e de estabilidade, além de sistema multimídia.

Esses itens de segurança e conforto exigem um grande número de semicondutores, que também estão presentes em diversos equipamentos eletrônicos.

A GM é a montadora mais afetada por problemas de produção. O Onix aparece na 35ª colocação no ranking de vendas em julho, algo inusitado para o modelo mais emplacado entre 2015 e 2020.

“O novo Onix chega a ter aproximadamente 1.000 semicondutores e sistemas integrados espalhados por quase 20 módulos, é até o dobro da quantidade encontrada em outros modelos da mesma categoria”, afirmou a montadora em um comunicado divulgado em junho.

 

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Com fábrica parada, GM diz que Onix usa mais semicondutores que a concorrência https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/com-fabrica-parada-gm-diz-que-onix-usa-mais-semicondutores-que-a-concorrencia/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/com-fabrica-parada-gm-diz-que-onix-usa-mais-semicondutores-que-a-concorrencia/#respond Mon, 07 Jun 2021 23:22:28 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=389 Montadora que mais tem sofrido com a escassez de peças no Brasil, a General Motors explica o porquê de ainda não ter retomado a produção do Chevrolet Onix em Gravataí (RS). A empresa diz que o compacto precisa de mais semicondutores –principal item em falta no mundo–  do que os concorrentes diretos.

“O novo Onix chega a ter aproximadamente 1.000 semicondutores e sistemas integrados espalhados por quase 20 módulos, é até o dobro da quantidade encontrada em outros modelos da mesma categoria”, afirma a GM em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (7).

Ao adotar uma nova plataforma de veículos compactos, a GM optou por oferecer carros mais equipados no mercado nacional, de maior valor agregado. Por exemplo, o Onix é o único de sua categoria a trazer seis airbags entre os itens de série em todas as versões.

A linha de produção do carro compacto está interrompida desde abril, e a retomada deve ocorrer entre o fim de julho e o início de agosto.

O resultado da paralisação aparece no ranking de vendas. A versão hatch do Onix, que dominou o mercado nos últimos seis anos, ocupou a 13ª posição em maio, com 3.820 unidades emplacadas. A opção sedã terminou o mês na 16ª colocação (3.367 licenciamentos).

O modelo compacto, que partia de R$ 48,5 mil no fim de 2019, é vendido hoje por R$ 65 mil em sua versão de entrada. Parte da alta nos preços se deve aos problemas com o fornecimento de peças importadas, cotadas em dólar.

A montadora cita um estudo feito pela Deloitte: de acordo com a consultoria, a eletrônica representa 40% dos custos de um veículo atualmente, cerca de 50% mais do que há uma década.

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GM anuncia nova picape nacional e confirma tendência de mercado https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/10/gm-anuncia-nova-picape-nacional-e-confirma-tendencia-de-mercado/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/10/gm-anuncia-nova-picape-nacional-e-confirma-tendencia-de-mercado/#respond Mon, 10 May 2021 18:25:50 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/FGD_9330-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=362 Hoje dominado pela Fiat, o segmento de picapes cabine dupla (quatro portas) com vocação urbana já é tendência e terá um novo concorrente.

A General Motors confirmou nesta segunda (10) que vai produzir um novo utilitário sobre a plataforma da família Onix. O modelo faz parte do ciclo de R$ 10 bilhões em investimentos que teve início em 2019 e vai até 2024.

Será uma picape com tração dianteira e cabine similar à do SUV compacto Chevrolet Tracker –os modelos dividirão a linha de produção em São Caetano do Sul (Grande São Paulo). Segundo a montadora, a fábrica será preparada em várias etapas, processo que terá início ainda no primeiro semestre.

“Adicionar um produto totalmente novo numa linha de montagem ativa é sempre uma jornada complexa, principalmente diante dos desafios tecnológicos que o projeto impõe”, diz, em nota, Luiz Carlos Peres, vice-presidente de manufatura da GM América do Sul. “A preparação da fábrica será executada em diversos estágios, que levarão meses cada um deles.”

A estreia da nova picape deve ocorrer no segundo semestre de 2022. A principal concorrente será a Fiat Toro, que acaba de receber um novo motor 1.3 turbo flex (185 cv), mudanças de estilo e mais equipamentos.

A Volkswagen prepara uma outra concorrente, que foi apresentada como conceito no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2018. Chamada Tarok, teve seu desenvolvimento interrompido devido à pandemia de Covid-19, mas deve chegar às lojas no próximo ano.

Picape conceitual Volkswagen Tarok antecipa futuro utilitário da marca alemã (Divulgação)

Outros modelos estão a caminho: a Renault irá renovar a Oroch e a Ford deve importar a Maverick, que está em desenvolvimento.

É provável que a GM mantenha a nomenclatura de sua picape compacta atual: Montana. Em nota, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, diz que o modelo complementará a linha de picapes da empresa, que acaba de renovar a S10.

Com a necessidade de melhorar a rentabilidade e agradar a um público cada vez mais interessado em utilitários, as picapes com vocação urbana serão a próxima onda do mercado. O movimento vai lembrar o que ocorreu com os jipinhos desde o início do século 21.

Com longas filas de espera e muita procura pela versão quatro portas, a nova Fiat Strada repete o sucesso que o Ford EcoSport fez em 2003.

Além de chegar no momento certo ao mercado– dali em diante o Brasil passaria por uma década com seguidos recordes de vendas– o SUV compacto da marca americana materializou o desejo dos consumidores e elevou a rentabilidade da montadora.

Sem projetos prontos no segmento de utilitários compactos, a concorrência demorou para acompanhar o EcoSport e adaptou carros já existentes à moda aventureira. Surgiram os modelos convencionais com estepe pendurado na tampa traseira, como Volkswagen CrossFox e Fiat Idea Adventure.

Com o fechamento das fábricas da Ford no Brasil, o pioneiro entre os jipinhos urbanos saiu de linha no país, mas segue presente em mercados da Ásia, da Europa e da América do Norte.

A GM se movimenta para não perder espaço. A Chevrolet, sua única marca de automóveis no Brasil, foi líder de emplacamentos nos últimos anos. Em 2021, a Fiat, que agora é parte do grupo Stellantis, assumiu o posto pela maior capacidade de produção em meio à falta de componentes e pela força de Strada e Toro.

Em abril, a dupla de origem italiana ocupou as primeiras posições em vendas entre os veículos comerciais leves. O dado é da Fenabrave, entidade que representa os distribuidores de carros, motos, ônibus, caminhões e implementos agrícolas e rodoviários.

No segmento de utilitários compactos, o Chevrolet Tracker foi o mais vendido no último mês. Com a nova picape nacional, a GM deve consolidar a estratégia de retomada da rentabilidade associada ao grande volume de vendas.

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Chineses lançam o Fusca elétrico que a Volkswagen não fez https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/04/20/chineses-lancam-o-fusca-eletrico-que-a-volkswagen-nao-fez/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/04/20/chineses-lancam-o-fusca-eletrico-que-a-volkswagen-nao-fez/#respond Tue, 20 Apr 2021 14:39:23 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/fusca-01-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=354 Antes de lançar produtos globais com identidade própria, a indústria automotiva chinesa tornou-se famosa por copiar os carros dos outros. As “homenagens” continuam por lá, e o modelo da vez é o Fusca.

Por meio de sua divisão de carros elétricos, a montadora Great Wall apresenta o ORA Punk Cat. O desenho mistura elementos de diferentes gerações do besouro da Volkswagen.

Enquanto a carroceria está mais para os Fuscas modernizados lançados nos últimos 25 anos, faróis, lanternas e para-choques remetem a versões dos anos 1960. A pintura em dois tons dá um toque ainda mais retrô ao conjunto.

O interior é outra salada. O mostrador digital fica atrás de um volante à moda antiga, e há também uma enorme tela sensível ao toque que concentra as funções do carro. Forrações e detalhes em verde, creme e rosa-choque se espalham pela cabine.

A potência do motor elétrico ainda não foi divulgada, tampouco a autonomia do Punk Cat. O carro, que chegará às lojas chinesas no fim do ano, estará em exposição na edição 2021 do Salão de Xangai. O evento será aberto nesta quarta (21).

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Volkswagen troca o ‘k’ pelo ‘t’ e vira Voltswagen nos EUA https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/#respond Tue, 30 Mar 2021 16:59:07 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/Large-13212-VoltswagenAnewnameforaneweraofe-Mobility-300x215.png https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=340 Parecia brincadeira de 1° de abril, mas agora não se sabe mais o que é mentira e o que é verdade.

A Volkswagen divulgou nesta terça (30) que vai mudar seu nome nos Estados Unidos para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A informação havia vazado na segunda (29), quando alguns veículos de comunicação trataram o tema como uma brincadeira a ser divulgada no Dia da Mentira.

Mas então veio a surpresa: a Volkswagen confirmou a alteração em um comunicado divulgado pela montadora e passou a utilizar o novo nome em seu Twitter oficial.

Contudo, horas depois de o assunto estar estampado em sites mundo afora, o jornal Wall Street Journal e, em seguida, a agência Bloomberg publicaram que se trata de uma estratégia de divulgação que saiu do controle. A afirmação foi atribuída à uma fonte da montadora na Alemanha.

A VW está lançando seu primeiro carro 100% elétrico nos Estados Unidos, o ID.4. A mudança de nome pode ser temporária, apenas para chamar a atenção. Mas não é isso que dizia o material divulgado oficialmente pela fabricante.

O texto que estava no site de comunicação da Volkswagen (ou Voltswagen?) tinha diversas declarações do presidente da VW nos EUA, Scott Keogh. De acordo com as informações, a mudança seria implementada em maio. O nome original da montadora significa “carro do povo” em alemão.

“A ideia de um ‘carro do povo’ é a nossa própria estrutura. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos desse tipo para milhões de pessoas, e não apenas para milionários”, disse Keogh no comunicado. “Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será oferecer o carro elétrico do povo.”

Seria uma alteração sem precedentes para a fabricante alemã: nem mesmo a origem da marca fez o nome ser alterado em quase 90 anos de história.

No dia 22 de junho de 1934, o contrato de produção de um carro acessível foi fechado pelo projetista Ferdinand Porsche (1875-1951) com o governo alemão. Adolf Hitler (1889-1945), que acabara de assumir o poder, desejava que um veículo barato chegasse às ruas, e nascia o modelo que o Brasil conhece como Fusca.

O criador do automóvel mais popular do planeta tinha que entregar algo robusto e econômico, que atendesse às exigências estipuladas pelo governo –era parte de uma estratégia de estado para dar rodas ao país e desenvolver a indústria.

A produção foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e retomada logo após o término do conflito, mas agora sob o comando dos ingleses, que mantiveram a marca Volkswagen.

Mais do que a consequência de imposições legais –as legislações ambientais têm forçado as montadoras a eletrificarem seus carros–, a mudança de Volkswagen para Voltswagen seria uma iniciativa da empresa alemã para apagar o dieselgate.

Em 2015, a VW admitiu ter manipulado os resultados de testes com veículos à diesel, fingindo que estes respeitavam os padrões americanos para a emissão de poluentes. A fraude envolveu 11 milhões de veículos e gerou punições bilionárias à fabricante.

Se a mudança não for sequer temporária e se tratar apenas de uma brincadeira que fugiu do controle, a Volks terá mentido mais uma vez.

Real de fato é a meta da marca: vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025.

Volkswagen lança SUV elétrico ID.4 (Divulgação)

No comunicado divulgado nesta terça, a VW diz que preservará elementos clássicos da marca em seus carros elétricos, mas com algumas mudanças. As logomarcas de modelos movidos a gasolina terão um tomo de azul mais escuro do que o adotado nas opções elétricas.

Se houver alguma verdade nessa história, as mudanças também serão vistas nas fachadas das concessionárias. As lojas que comercializarem carros elétricos trarão o luminoso “Voltswagen” em destaque.

A divisão americana da montadora existe desde 1955 e sempre teve autonomia para o desenvolvimento de modelos. Procurada, a Volkswagen do Brasil preferiu não se manifestar sobre a movimentação ocorrida nos EUA.

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Onix e Strada mantêm liderança em janeiro apesar da alta nos preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/onix-e-strada-mantem-lideranca-em-janeiro-apesar-da-alta-nos-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/onix-e-strada-mantem-lideranca-em-janeiro-apesar-da-alta-nos-precos/#respond Fri, 05 Feb 2021 01:08:02 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=325 O hatch Chevrolet Onix e a picape Fiat Strada se mantiveram em alta no primeiro mês de 2021. Os modelos lideraram as vendas nos segmentos de carros de passeio e de veículos comerciais leves.

O compacto da General Motors teve 10.567 unidades emplacadas em janeiro. Já o utilitário do grupo Stellantis chegou a 9.232 unidades licenciadas no período. Os dados são da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias.

Os modelos mais vendidos do ano passaram por renovações recentes e se destacaram ao longo de 2020, apesar da pandemia de Covid-19. Entretanto, já passaram por seguidos reajustes de preço.

O novo Onix foi lançado em novembro de 2020. Na época, a versão mais em conta –que é equipada com motor 1.0 flex de três cilindros (82 cv)— era oferecida por R$ 48.490. Agora o valor sugerido pela Chevrolet é de R$ 68.530.

A geração anterior do compacto Chevrolet continua à venda, mas agora se chama apenas Joy. Seu preço parte de R$ 58.580.

A Fiat Strada 2021 chegou às lojas em julho com preço inicial de R$ 63.590 na versão Endurance –opção com cabine estendida e equipada com motor 1.4 Fire Flex (88 cv).

Sete meses depois, o valor sugerido pela fabricante é de R$ 68.667.

Terceiro colocado nas vendas de janeiro com 7.936 unidades emplacadas, o compacto Hyundai HB20 também passou por reajustes. A geração atual foi lançada em setembro de 2019, quando custava a partir de R$ 46.490. Hoje o preço divulgado no site da montadora começa em R$ 53.290. A opção mais em conta traz motor 1.0 flex de três cilindros (80 cv).

Segundo a Anfavea (associação que representa as montadoras instaladas no Brasil), a sucessão de reajustes se deve à alta do dólar –muitos componentes são importados– e ao aumento do preço dos insumos no mercado internacional, como o aço.

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Emplacamentos crescem 31,4% em julho com Volks T-Cross no topo do ranking https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/#respond Tue, 04 Aug 2020 21:38:28 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=206 As vendas de veículos no mês de julho confirmam a retomada do segmento automotivo no país, embora os números sigam bem abaixo dos registrador em 2019.
De acordo com a Fenabrave (entidade que representa os distribuidores), foram emplacados no último mês 174,5 mil carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões. Houve alta de 31,4% na comparação com junho.
Em relação a julho de 2019, as vendas caíram 28,4%.
No acumulado do ano, 983,3 mil veículos foram licenciados no Brasil. Em comparação ao sete primeiros meses de 2019, houve queda de 36,6%.
Para Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, o resultado mostra que já ocorre uma estabilização do segmento, que se adapta a uma nova realidade.
A média diária de comercialização ficou próxima de 7.000 unidades em julho. No início de março, houve picos de 10 mil emplacamentos diários.
Chevrolet Onix 2020 hatch
Chevrolet Onix 2020 tem motor 1.0 flex de três cilindros em opções com e sem turbo (Divulgação)
A grande surpresa do mês de julho está no topo do ranking de vendas. O utilitário esportivo T-Cross foi o automóvel mais vendido do país, com 10.211 unidades emplacadas.
O resultado se deve principalmente à procura pelo carro no segmento de vendas diretas com isenção de impostos, que beneficiam pessoas com necessidades especiais.
O Chevrolet Onix ficou em segundo lugar com 9.716 emplacamentos, seguido pelo Hyundai HB20 (7.852).
Os resultados de vendas antecipam um mês de retomada também para a produção de veículos. Modelos recém-lançados começam a ganhar escala de produção, a exemplo do Volkswagen Nivus e da nova Fiat Strada.
Todas as fábricas instaladas no país produziram veículos -em maior ou menor escala- durante o mês de julho. Contudo, a Renault está com as atividades paralisadas desde o dia 21, quando a montadora confirmou o desligamento de 747 trabalhadores.
Em assembleia nesta segunda (3), o sindicado dos metalúrgicos da Grande Curitiba decidiu pela continuidade da paralisação.
Os dados da indústria serão divulgados na sexta (7) pela Anfavea (associação das montadoras).
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