Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Carro futurista da Toyota vira coadjuvante nas maratonas de Tóquio https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/carro-futurista-da-toyota-vira-coadjuvante-nas-maratonas-de-toquio/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/carro-futurista-da-toyota-vira-coadjuvante-nas-maratonas-de-toquio/#respond Mon, 09 Aug 2021 22:42:42 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/de3459b8b1febfa22cff8f3eeb3cf8e2d00649f117b6f9106b5ac1e38470b329_610f28627e397-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=412 A Toyota evitou expor seus carros e cancelou propagandas durante as Olimpíadas de Tóquio. Mas um modelo futurista tornou-se coadjuvante nas maratonas feminina e masculina, realizadas nos dois últimos dias de competição.

O Concept-i foi o veículo que acompanhou os líderes nas provas. Apresentado em 2017, é equipado com leitores faciais e captadores de som que reconhecem as emoções do motorista pelas expressões ou por voz.

O carro consegue saber se o condutor está feliz, irritado ou cansado. Para a montadora, monitorar o humor reduz os riscos de acidentes.

O carro aparecia em quase todas as vezes que os maratonistas do primeiro pelotão eram focalizados. Por ser elétrico, rodava em silêncio e não emitia poluentes.

As portas se abrem para cima e os faróis são compostos por LEDs embutidos na parte frontal. Durante as provas, a traseira emitia luzes de sinalização para os corredores.

O Concept-i tem sistema autônomo, mas o carro usado na maratona levava dois ocupantes.

O modelo deve entrar em ação novamente durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio, que começam no dia 24 de agosto.

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Golf completa 25 anos de Brasil e ganha versão eletrificada https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/10/golf-completa-25-anos-de-brasil-e-ganha-versao-eletrificada/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2019/08/10/golf-completa-25-anos-de-brasil-e-ganha-versao-eletrificada/#respond Sat, 10 Aug 2019 05:00:44 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/08/golf-gti-1994-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=20 Em fevereiro de 1994, a Volkswagen alugou o Autódromo de Interlagos para apresentar o Golf GTI, seu primeiro carro importado para o mercado nacional. Passados 25 anos, o hatch médio volta a ser um pioneiro no Brasil.

A montadora vai lançar a versão híbrida do modelo, com estreia prevista para o fim deste ano. Seu nome: GTE.

O “E” da sigla é abreviação de “Electricity”, que substitui o “I” de “Injection”.

O novo Golf tem um motor elétrico instalado junto ao sistema de transmissão, que gera potência equivalente a 102 cv. Sozinho, consegue fazer o carro rodar por até 50 quilômetros sem que seja preciso acionar o outro motor, a gasolina.

O casamento de combustão e eletricidade justifica o “GT” (“Gran Tourismo”) no nome. Essa junção de letras é reservada aos carros mais esportivos da Volkswagen.

O motor a gasolina é o mesmo 1.4 turbo (150 cv) usado em diversos veículos da marca à venda no Brasil. A combinação das potências resulta em 204 cv, pois há perdas pelo caminho. Ainda assim, é um número próximo dos 230 cv do GTI atual —e muito superior aos 116 cv do GTI de 1994.

A Volkswagen emprestou o Golf GTE para uma volta ao redor da fábrica de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). O primeiro quilômetro foi percorrido nas dependências da montadora, com o carro no modo elétrico.

Nem os funcionários estão acostumados com o silêncio: um operário se assustou ao ver o carro se aproximar enquanto atravessava uma rua interna.

A opção híbrida foi acionada logo após o carro ganhar a rua. Uma acelerada mais forte na saída do semáforo mostrou que o “E” não é muito diferente do “I” quando se trata de um Volks GT.

Além de conseguir rodar no modo 100% elétrico, o Golf GTE pode ser recarregado na garagem. Se as baterias estiverem no nível mínimo de energia permitido pelo sistema, o tempo plugado em uma tomada de 220V será de duas horas e 45 minutos, segundo a fabricante.

O pacote de baterias é composto por 96 células que se parecem com um livro de bolso. Cada uma tem capacidade semelhante às usadas em notebooks. O conjunto é instalado junto ao eixo traseiro, ao lado do tanque com capacidade para 40 litros de combustível.

A Volkswagen diz que a combinação de gasolina e eletricidade permite percorrer cerca de 900 quilômetros.

Roger Guilherme, gerente de engenharia da Volkswagen, afirma que o gasto residencial a cada recarga completa em São Paulo é de R$ 5. Esse será a despesa diária de um motorista que percorre 50 quilômetros no trajeto de ida e volta ao trabalho.

Se o dono não quiser se preocupar com tomadas, pode usar o carro o tempo todo em modo híbrido. O motor a gasolina também consegue alimentar as baterias, mas a eficiência não será a mesma.

A graça está em utilizar a eletricidade para reduzir as emissões de poluentes e CO2 no meio urbano.

Carros como o Golf GTE são as soluções que as montadoras têm encontrado para atender a legislações ambientais cada vez mais restritivas. Sem a eletrificação, os automóveis não conseguirão obter as homologações necessárias para rodar.

O lado ruim é o quanto deverá custar a versão híbrida. A tendência é de valor superior aos R$ 151.530 pedidos atualmente por um Golf GTI.

Espera-se que a disseminação da tecnologia ajude a reduzir os preços, até porque é um caminho sem volta.

Nos dias de hoje, o Golf GTI de 1994 não teria a menor chance de ser lançado. Contudo, não há razão para saudosismo. O GTE é mais eficiente em todos os aspectos, talvez só perca no carisma.

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