Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Toyota anuncia terceiro turno e contratações em Sorocaba https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/#respond Thu, 02 Sep 2021 22:18:11 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Corolla-Cross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=430 A Toyota vai abrir o terceiro turno de produção na fábrica de Sorocaba (interior de São Paulo). A decisão se deve à alta procura pelo utilitário esportivo Corolla Cross, que foi lançado em março. A ampliação da capacidade entrará em vigor em janeiro de 2022.

Segundo a montadora, serão contratados 450 trabalhadores em Sorocaba e cerca de 50 distribuídos nas outras unidades da empresa no país. Há previsão também de 350 novas vagas na cadeia de fornecedores.

A capacidade de produção terá um aumento de 25%, indo de 122 mil para 152 mil unidades por ano.

A fábrica vai trabalhar 24 horas para atender à demanda pelo Corolla Cross, que tem fila de espera no Brasil e é exportado para 22 países.

O modelo custa a partir de R$ 146,6 mil. É o valor cobrado pela opção XR 2.0 Flex (177 cv), equipada com sete airbags, câmbio automático do tipo CVT, ar-condicionado com regulagem digital, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia que espelha a tela de smartphones, entre outros itens.

Além das opções 2.0, há versões 1.8 Hybrid Flex (123 cv), com preços que partem de R$ 181,2 mil.

O anúncio do terceiro turno ocorre logo após uma parada por falta de peças. As linhas de montagem em Sorocaba e Porto Feliz, que também fica no interior de São Paulo, foram interrompidas entre os dias 18 e 27 de agosto. O motivo foi a falta de atuadores de freio, itens importados da Malásia.

Contudo a fabricante japonesa tem sido menos afetada pela escassez de semicondutores. A empresa acredita que a situação estará sob controle em janeiro, o que possibilitará o aumento da produção.

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Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/#respond Tue, 13 Jul 2021 16:16:43 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/edelivery-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=405 O primeiro veículo nacional movido a eletricidade e produzido em larga escala é um caminhão. A VWCO (Volkswagen Caminhões e Ônibus) lançou o e-Delivery oficialmente nesta terça (13), modelo voltado para o transporte urbano de cargas.

Há duas versões, com capacidade para 11 ou 14 toneladas. O sistema de tração é localizado na traseira e o motor tem o equivalente a 408 cv de potência. As baterias de íon de lítio permitem rodar até 250 quilômetros com uma carga completa nas versões mais caras.

O modelo se encaixa na estratégia de empresas que buscam neutralizar o carbono em suas operações. A Ambev foi a primeira a avaliar o e-Delivery e terá 100 caminhões elétricos até outubro. A Coca-Cola Femsa Brasil receberá 20 unidades ainda em 2021, enquanto a JBS também já fez seus pedidos.

O preço, contudo, é bem mais alto em comparação aos modelos a diesel e varia de acordo com as configurações de produto e autonomia.

Painel do caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

A versão 4×2 com 110 quilômetros de autonomia parte de R$ 780 mil. Um Delivery com motor a combustão e PBT (peso bruto total) de 11 toneladas custa a partir de R$ 275,7 mil.

A opção elétrica mais completa, 6×2 e com autonomia de até 250 quilômetros, é comercializada por R$ 980 mil. A VWCO diz que o custo será diluído por meio da redução de gastos com manutenção e combustível.

Fatores como a desvalorização do real e o encarecimento dos insumos influenciam, mas com o ganho de escala, a Volks avalia que os preços podem cair. A empresa precisa lidar ainda com a escassez global de componentes, principalmente semicondutores.

“Como o e-Delivery começa a ser fabricado agora e haverá um aumento gradual da produção, com pedidos feitos há muito tempo, não contemplamos esse problema dos semicondutores. Estamos gerenciando e tentando não parar”, diz Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Cortes afirma que o aumento da demanda no segmento de veículos pesados surpreendeu, e houve problemas de fornecimento no primeiro semestre. “Tivemos dificuldades com pneus e aço, mas os problemas foram diminuindo.”

Motor elétrico do Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

Apesar dos valores envolvidos, a utilização de caminhões elétricos de pequeno porte no lugar dos veículos a diesel é uma das soluções para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades. Outra vantagem é a redução do ruído.

A menor necessidade de infraestrutura –grande problema dos modelos elétricos em países emergentes– justifica a escolha por um caminhão urbano. Como a autonomia é suficiente para atender a um dia de trabalho, é possível concentrar a recarga nas garagens no período da noite, por exemplo.

A depender da configuração do veículo e da capacidade do carregador, é possível recuperar 80% da energia em 45 minutos.

O e-Delivery é produzido por meio do e-Consórcio, que reúne fornecedores como Weg, Meritor, Siemens e ABB. A Moura será responsável pela montagem e reciclagem das baterias.

O veículo é montado na linha de produção da VWCO em Resende (RJ) e as baterias são instaladas em um novo galpão anexo, chamado e-Shop.

Um protótipo com capacidade de 14 toneladas foi avaliado em um espaço fechado durante a Fenatran 2019, maior evento nacional do setor de transportes.

Caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery

Com carga máxima, o veículo surpreendeu pela capacidade de partida em rampa. O motorista só ouve um zunido distante ao acelerar, bem diferente do ruído típico dos caminhões a diesel.

O painel tem velocímetro digital e mostradores analógicos que exibem informações sobre o consumo de energia e a regeneração que ocorre nas frenagens.

A complexidade é baixa: ou se vai para frente, ou para trás. O motorista pode ter ar-condicionado à disposição, mas seu uso constante reduz a autonomia.

O lançamento de um caminhão elétrico em meio à crise hídrica gera preocupação com a viabilidade do projeto, mas a empresa afirma oferecer alternativas para contornar o problema.

“Estamos oferecendo soluções sob medida, que vão desde um sistema de recarga mais simples à alternativa de colocar uma estação por energia solar na garagem ou oficina do cliente”, diz  Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da VWCO​.

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Com fábrica parada, GM diz que Onix usa mais semicondutores que a concorrência https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/com-fabrica-parada-gm-diz-que-onix-usa-mais-semicondutores-que-a-concorrencia/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/06/07/com-fabrica-parada-gm-diz-que-onix-usa-mais-semicondutores-que-a-concorrencia/#respond Mon, 07 Jun 2021 23:22:28 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=389 Montadora que mais tem sofrido com a escassez de peças no Brasil, a General Motors explica o porquê de ainda não ter retomado a produção do Chevrolet Onix em Gravataí (RS). A empresa diz que o compacto precisa de mais semicondutores –principal item em falta no mundo–  do que os concorrentes diretos.

“O novo Onix chega a ter aproximadamente 1.000 semicondutores e sistemas integrados espalhados por quase 20 módulos, é até o dobro da quantidade encontrada em outros modelos da mesma categoria”, afirma a GM em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (7).

Ao adotar uma nova plataforma de veículos compactos, a GM optou por oferecer carros mais equipados no mercado nacional, de maior valor agregado. Por exemplo, o Onix é o único de sua categoria a trazer seis airbags entre os itens de série em todas as versões.

A linha de produção do carro compacto está interrompida desde abril, e a retomada deve ocorrer entre o fim de julho e o início de agosto.

O resultado da paralisação aparece no ranking de vendas. A versão hatch do Onix, que dominou o mercado nos últimos seis anos, ocupou a 13ª posição em maio, com 3.820 unidades emplacadas. A opção sedã terminou o mês na 16ª colocação (3.367 licenciamentos).

O modelo compacto, que partia de R$ 48,5 mil no fim de 2019, é vendido hoje por R$ 65 mil em sua versão de entrada. Parte da alta nos preços se deve aos problemas com o fornecimento de peças importadas, cotadas em dólar.

A montadora cita um estudo feito pela Deloitte: de acordo com a consultoria, a eletrônica representa 40% dos custos de um veículo atualmente, cerca de 50% mais do que há uma década.

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GM anuncia nova picape nacional e confirma tendência de mercado https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/10/gm-anuncia-nova-picape-nacional-e-confirma-tendencia-de-mercado/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/10/gm-anuncia-nova-picape-nacional-e-confirma-tendencia-de-mercado/#respond Mon, 10 May 2021 18:25:50 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/FGD_9330-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=362 Hoje dominado pela Fiat, o segmento de picapes cabine dupla (quatro portas) com vocação urbana já é tendência e terá um novo concorrente.

A General Motors confirmou nesta segunda (10) que vai produzir um novo utilitário sobre a plataforma da família Onix. O modelo faz parte do ciclo de R$ 10 bilhões em investimentos que teve início em 2019 e vai até 2024.

Será uma picape com tração dianteira e cabine similar à do SUV compacto Chevrolet Tracker –os modelos dividirão a linha de produção em São Caetano do Sul (Grande São Paulo). Segundo a montadora, a fábrica será preparada em várias etapas, processo que terá início ainda no primeiro semestre.

“Adicionar um produto totalmente novo numa linha de montagem ativa é sempre uma jornada complexa, principalmente diante dos desafios tecnológicos que o projeto impõe”, diz, em nota, Luiz Carlos Peres, vice-presidente de manufatura da GM América do Sul. “A preparação da fábrica será executada em diversos estágios, que levarão meses cada um deles.”

A estreia da nova picape deve ocorrer no segundo semestre de 2022. A principal concorrente será a Fiat Toro, que acaba de receber um novo motor 1.3 turbo flex (185 cv), mudanças de estilo e mais equipamentos.

A Volkswagen prepara uma outra concorrente, que foi apresentada como conceito no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em 2018. Chamada Tarok, teve seu desenvolvimento interrompido devido à pandemia de Covid-19, mas deve chegar às lojas no próximo ano.

Picape conceitual Volkswagen Tarok antecipa futuro utilitário da marca alemã (Divulgação)

Outros modelos estão a caminho: a Renault irá renovar a Oroch e a Ford deve importar a Maverick, que está em desenvolvimento.

É provável que a GM mantenha a nomenclatura de sua picape compacta atual: Montana. Em nota, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, diz que o modelo complementará a linha de picapes da empresa, que acaba de renovar a S10.

Com a necessidade de melhorar a rentabilidade e agradar a um público cada vez mais interessado em utilitários, as picapes com vocação urbana serão a próxima onda do mercado. O movimento vai lembrar o que ocorreu com os jipinhos desde o início do século 21.

Com longas filas de espera e muita procura pela versão quatro portas, a nova Fiat Strada repete o sucesso que o Ford EcoSport fez em 2003.

Além de chegar no momento certo ao mercado– dali em diante o Brasil passaria por uma década com seguidos recordes de vendas– o SUV compacto da marca americana materializou o desejo dos consumidores e elevou a rentabilidade da montadora.

Sem projetos prontos no segmento de utilitários compactos, a concorrência demorou para acompanhar o EcoSport e adaptou carros já existentes à moda aventureira. Surgiram os modelos convencionais com estepe pendurado na tampa traseira, como Volkswagen CrossFox e Fiat Idea Adventure.

Com o fechamento das fábricas da Ford no Brasil, o pioneiro entre os jipinhos urbanos saiu de linha no país, mas segue presente em mercados da Ásia, da Europa e da América do Norte.

A GM se movimenta para não perder espaço. A Chevrolet, sua única marca de automóveis no Brasil, foi líder de emplacamentos nos últimos anos. Em 2021, a Fiat, que agora é parte do grupo Stellantis, assumiu o posto pela maior capacidade de produção em meio à falta de componentes e pela força de Strada e Toro.

Em abril, a dupla de origem italiana ocupou as primeiras posições em vendas entre os veículos comerciais leves. O dado é da Fenabrave, entidade que representa os distribuidores de carros, motos, ônibus, caminhões e implementos agrícolas e rodoviários.

No segmento de utilitários compactos, o Chevrolet Tracker foi o mais vendido no último mês. Com a nova picape nacional, a GM deve consolidar a estratégia de retomada da rentabilidade associada ao grande volume de vendas.

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Volkswagen troca o ‘k’ pelo ‘t’ e vira Voltswagen nos EUA https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/#respond Tue, 30 Mar 2021 16:59:07 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/Large-13212-VoltswagenAnewnameforaneweraofe-Mobility-300x215.png https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=340 Parecia brincadeira de 1° de abril, mas agora não se sabe mais o que é mentira e o que é verdade.

A Volkswagen divulgou nesta terça (30) que vai mudar seu nome nos Estados Unidos para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A informação havia vazado na segunda (29), quando alguns veículos de comunicação trataram o tema como uma brincadeira a ser divulgada no Dia da Mentira.

Mas então veio a surpresa: a Volkswagen confirmou a alteração em um comunicado divulgado pela montadora e passou a utilizar o novo nome em seu Twitter oficial.

Contudo, horas depois de o assunto estar estampado em sites mundo afora, o jornal Wall Street Journal e, em seguida, a agência Bloomberg publicaram que se trata de uma estratégia de divulgação que saiu do controle. A afirmação foi atribuída à uma fonte da montadora na Alemanha.

A VW está lançando seu primeiro carro 100% elétrico nos Estados Unidos, o ID.4. A mudança de nome pode ser temporária, apenas para chamar a atenção. Mas não é isso que dizia o material divulgado oficialmente pela fabricante.

O texto que estava no site de comunicação da Volkswagen (ou Voltswagen?) tinha diversas declarações do presidente da VW nos EUA, Scott Keogh. De acordo com as informações, a mudança seria implementada em maio. O nome original da montadora significa “carro do povo” em alemão.

“A ideia de um ‘carro do povo’ é a nossa própria estrutura. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos desse tipo para milhões de pessoas, e não apenas para milionários”, disse Keogh no comunicado. “Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será oferecer o carro elétrico do povo.”

Seria uma alteração sem precedentes para a fabricante alemã: nem mesmo a origem da marca fez o nome ser alterado em quase 90 anos de história.

No dia 22 de junho de 1934, o contrato de produção de um carro acessível foi fechado pelo projetista Ferdinand Porsche (1875-1951) com o governo alemão. Adolf Hitler (1889-1945), que acabara de assumir o poder, desejava que um veículo barato chegasse às ruas, e nascia o modelo que o Brasil conhece como Fusca.

O criador do automóvel mais popular do planeta tinha que entregar algo robusto e econômico, que atendesse às exigências estipuladas pelo governo –era parte de uma estratégia de estado para dar rodas ao país e desenvolver a indústria.

A produção foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e retomada logo após o término do conflito, mas agora sob o comando dos ingleses, que mantiveram a marca Volkswagen.

Mais do que a consequência de imposições legais –as legislações ambientais têm forçado as montadoras a eletrificarem seus carros–, a mudança de Volkswagen para Voltswagen seria uma iniciativa da empresa alemã para apagar o dieselgate.

Em 2015, a VW admitiu ter manipulado os resultados de testes com veículos à diesel, fingindo que estes respeitavam os padrões americanos para a emissão de poluentes. A fraude envolveu 11 milhões de veículos e gerou punições bilionárias à fabricante.

Se a mudança não for sequer temporária e se tratar apenas de uma brincadeira que fugiu do controle, a Volks terá mentido mais uma vez.

Real de fato é a meta da marca: vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025.

Volkswagen lança SUV elétrico ID.4 (Divulgação)

No comunicado divulgado nesta terça, a VW diz que preservará elementos clássicos da marca em seus carros elétricos, mas com algumas mudanças. As logomarcas de modelos movidos a gasolina terão um tomo de azul mais escuro do que o adotado nas opções elétricas.

Se houver alguma verdade nessa história, as mudanças também serão vistas nas fachadas das concessionárias. As lojas que comercializarem carros elétricos trarão o luminoso “Voltswagen” em destaque.

A divisão americana da montadora existe desde 1955 e sempre teve autonomia para o desenvolvimento de modelos. Procurada, a Volkswagen do Brasil preferiu não se manifestar sobre a movimentação ocorrida nos EUA.

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Onix e Strada mantêm liderança em janeiro apesar da alta nos preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/onix-e-strada-mantem-lideranca-em-janeiro-apesar-da-alta-nos-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/02/04/onix-e-strada-mantem-lideranca-em-janeiro-apesar-da-alta-nos-precos/#respond Fri, 05 Feb 2021 01:08:02 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=325 O hatch Chevrolet Onix e a picape Fiat Strada se mantiveram em alta no primeiro mês de 2021. Os modelos lideraram as vendas nos segmentos de carros de passeio e de veículos comerciais leves.

O compacto da General Motors teve 10.567 unidades emplacadas em janeiro. Já o utilitário do grupo Stellantis chegou a 9.232 unidades licenciadas no período. Os dados são da Fenabrave, entidade que representa as concessionárias.

Os modelos mais vendidos do ano passaram por renovações recentes e se destacaram ao longo de 2020, apesar da pandemia de Covid-19. Entretanto, já passaram por seguidos reajustes de preço.

O novo Onix foi lançado em novembro de 2020. Na época, a versão mais em conta –que é equipada com motor 1.0 flex de três cilindros (82 cv)— era oferecida por R$ 48.490. Agora o valor sugerido pela Chevrolet é de R$ 68.530.

A geração anterior do compacto Chevrolet continua à venda, mas agora se chama apenas Joy. Seu preço parte de R$ 58.580.

A Fiat Strada 2021 chegou às lojas em julho com preço inicial de R$ 63.590 na versão Endurance –opção com cabine estendida e equipada com motor 1.4 Fire Flex (88 cv).

Sete meses depois, o valor sugerido pela fabricante é de R$ 68.667.

Terceiro colocado nas vendas de janeiro com 7.936 unidades emplacadas, o compacto Hyundai HB20 também passou por reajustes. A geração atual foi lançada em setembro de 2019, quando custava a partir de R$ 46.490. Hoje o preço divulgado no site da montadora começa em R$ 53.290. A opção mais em conta traz motor 1.0 flex de três cilindros (80 cv).

Segundo a Anfavea (associação que representa as montadoras instaladas no Brasil), a sucessão de reajustes se deve à alta do dólar –muitos componentes são importados– e ao aumento do preço dos insumos no mercado internacional, como o aço.

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Picape Toyota Hilux muda na linha 2021 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/picape-toyota-hilux-muda-na-linha-2021/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/picape-toyota-hilux-muda-na-linha-2021/#respond Wed, 18 Nov 2020 00:19:50 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/hilux-01-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=287 O segmento de picapes médias recebeu mais um modelo renovado. A Toyota apresentou nesta terça (17) a linha 2021 da Hilux, que é produzida na Argentina.

Os preços partem de R$ 145,4 mil nas versões com cabine dupla. É o valor pedido pela opção SR com motor flex, tração 4×2 e câmbio automático de seis marchas.

Há mudanças de estilo e novos equipamentos. Com a evolução dos concorrentes, a robustez não é suficiente para garantir uma boa colocação entre os modelos mais vendidos.

A picape Toyota tem novos amortecedores nas versões com cabine dupla e mais potência nas opções a diesel, que passaram de 177 cv para 204 cv. Já a Hilux flex 2021 mantém o conjunto mecânico e chega a 163 cv quando abastecida com etanol.

O novo sistema multimídia é compatível com smartphones por meio dos aplicativos Apple Carplay e Android Auto. A tela de oito polegadas é sensível ao toque.

A versão SRX (R$ 242 mil) é equipada com o sistema Safety Sense, que utiliza sensores para monitorar o trânsito adiante, emite alertas em caso de colisão iminente e pode parar o carro em caso de emergência. Todas as versões cabine dupla trazem sete airbags.

O modelo mais completo da linha Hilux tem ainda o controlador de cruzeiro adaptativo, que permite acompanhar o ritmo do trânsito na estrada sem que o motorista precise acelerar ou frear.

A Hilux foi lançada no Japão em 1968. A picape da Toyota chegou ao Brasil no início dos anos 1990, quando já estava em sua quinta geração.

O utilitário esportivo SW4 será a próxima novidade. O modelo, que também é produzido na Argentina, será apresentado ainda em novembro.

Para 2021, o principal lançamento será o SUV Corolla Cross , que será produzido em Sorocaba (interior de São Paulo).

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Emplacamentos crescem 31,4% em julho com Volks T-Cross no topo do ranking https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/#respond Tue, 04 Aug 2020 21:38:28 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=206 As vendas de veículos no mês de julho confirmam a retomada do segmento automotivo no país, embora os números sigam bem abaixo dos registrador em 2019.
De acordo com a Fenabrave (entidade que representa os distribuidores), foram emplacados no último mês 174,5 mil carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões. Houve alta de 31,4% na comparação com junho.
Em relação a julho de 2019, as vendas caíram 28,4%.
No acumulado do ano, 983,3 mil veículos foram licenciados no Brasil. Em comparação ao sete primeiros meses de 2019, houve queda de 36,6%.
Para Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, o resultado mostra que já ocorre uma estabilização do segmento, que se adapta a uma nova realidade.
A média diária de comercialização ficou próxima de 7.000 unidades em julho. No início de março, houve picos de 10 mil emplacamentos diários.
Chevrolet Onix 2020 hatch
Chevrolet Onix 2020 tem motor 1.0 flex de três cilindros em opções com e sem turbo (Divulgação)
A grande surpresa do mês de julho está no topo do ranking de vendas. O utilitário esportivo T-Cross foi o automóvel mais vendido do país, com 10.211 unidades emplacadas.
O resultado se deve principalmente à procura pelo carro no segmento de vendas diretas com isenção de impostos, que beneficiam pessoas com necessidades especiais.
O Chevrolet Onix ficou em segundo lugar com 9.716 emplacamentos, seguido pelo Hyundai HB20 (7.852).
Os resultados de vendas antecipam um mês de retomada também para a produção de veículos. Modelos recém-lançados começam a ganhar escala de produção, a exemplo do Volkswagen Nivus e da nova Fiat Strada.
Todas as fábricas instaladas no país produziram veículos -em maior ou menor escala- durante o mês de julho. Contudo, a Renault está com as atividades paralisadas desde o dia 21, quando a montadora confirmou o desligamento de 747 trabalhadores.
Em assembleia nesta segunda (3), o sindicado dos metalúrgicos da Grande Curitiba decidiu pela continuidade da paralisação.
Os dados da indústria serão divulgados na sexta (7) pela Anfavea (associação das montadoras).
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