Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Toyota anuncia terceiro turno e contratações em Sorocaba https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/#respond Thu, 02 Sep 2021 22:18:11 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Corolla-Cross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=430 A Toyota vai abrir o terceiro turno de produção na fábrica de Sorocaba (interior de São Paulo). A decisão se deve à alta procura pelo utilitário esportivo Corolla Cross, que foi lançado em março. A ampliação da capacidade entrará em vigor em janeiro de 2022.

Segundo a montadora, serão contratados 450 trabalhadores em Sorocaba e cerca de 50 distribuídos nas outras unidades da empresa no país. Há previsão também de 350 novas vagas na cadeia de fornecedores.

A capacidade de produção terá um aumento de 25%, indo de 122 mil para 152 mil unidades por ano.

A fábrica vai trabalhar 24 horas para atender à demanda pelo Corolla Cross, que tem fila de espera no Brasil e é exportado para 22 países.

O modelo custa a partir de R$ 146,6 mil. É o valor cobrado pela opção XR 2.0 Flex (177 cv), equipada com sete airbags, câmbio automático do tipo CVT, ar-condicionado com regulagem digital, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia que espelha a tela de smartphones, entre outros itens.

Além das opções 2.0, há versões 1.8 Hybrid Flex (123 cv), com preços que partem de R$ 181,2 mil.

O anúncio do terceiro turno ocorre logo após uma parada por falta de peças. As linhas de montagem em Sorocaba e Porto Feliz, que também fica no interior de São Paulo, foram interrompidas entre os dias 18 e 27 de agosto. O motivo foi a falta de atuadores de freio, itens importados da Malásia.

Contudo a fabricante japonesa tem sido menos afetada pela escassez de semicondutores. A empresa acredita que a situação estará sob controle em janeiro, o que possibilitará o aumento da produção.

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Hyundai lança nova geração do Creta; veja fotos e preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/#respond Wed, 25 Aug 2021 15:17:10 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Creta-Ultimate_6-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=427 O Hyundai Creta mudou, e não foi pouco. A nova geração do utilitário de origem sul-coreana chega à linha 2022 maior e com um visual que foge da mesmice. As linhas vão causar muita discussão nas redes sociais, mas o bom pacote de equipamentos foge de polêmicas.

A dianteira chama atenção com o conjunto óptico dividido em três blocos e a grade hexagonal –que ocupa um espaço e tanto entre o capô e a base para-choque. Mas é a traseira que causa mais espanto, com lanternas divididas ao meio por capa plástica.

Há uma nova opção sob o capô: o motor 1.0 turbo flex (120 cv), que estreou no compacto HB20, equipa as versões Comfort, Limited e Platinum. O 2.0 flex (167 cv) é restrito à opção Ultimate –e, segundo a Hyundai, está mais econômico.

Todas as opções são equipadas com câmbio automático de seis marchas. O carro cresceu três centímetros na nova geração, mas o porta-malas perdeu um pouco de espaço: agora são 422 litros, nove litros a menos que antes

O motor 1.6 flex (130 cv) segue em linha na versão Action (R$ 96,5 mil), que preserva o desenho antigo da carroceria. O modelo de entrada agora traz sensor de pressão dos pneus.

Se o exterior da nova geração causa estranheza ao primeiro olhar, o interior remete a modelos maiores e mais caros. O volante tem base reta e a tela central do sistema multimídia é voltada para o motorista.

As versões mais caras trazem teto solar panorâmico e forração em tons de marrom e bege.

O painel digital presente na opção Ultimate é configurável em quatro modos diferentes. O câmbio automático pode trazer borboletas no volante para trocas de marchas.

O pacote de segurança SmartSense inclui sensores de pedestres, ciclistas e carros. Se, por exemplo, houver risco de colisão, o sistema emite alertas sonoros e visuais, além de frear o carro de forma autônoma ao perceber que o motorista não reagiu.

Há também sensores de faixa e controle adaptativo de velocidade na opção mais completa. O SUV é capaz de seguir o ritmo do trânsito sem a intervenção do motorista nos pedais.

Todas as versões são equipadas com seis airbags e a possibilidade de habilitar o serviço de conectividade Blue Link. É um programa de assinatura (R$ 29,90 por mês) que possibilita acessar serviços de socorro de forma automática em caso de acidente, entre outras funções. A Hyundai vai oferecer seis meses de gratuidade para os compradores do Creta.

A versão Comfort custa R$ 107,5 mil e traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica e rodas de 16 polegadas. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas.

A opção Limited (R$ 120,5 mil) acrescenta botão de partida, volante revestido em couro, sensores de estacionamento traseiro e saída de ar para a segunda fileira de assentos. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e há carregador sem fio para celular.

O Creta Platinum (R$ 135,5 mil) traz teto solar panorâmico, bancos com forração marrom e ventilação no assento do motorista, painel de instrumentos digital, freio de mão eletrônico e sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Além dos itens presentes nas outras opções, a versão Ultimate 2.0 (R$ 147 mil) vem com farol alto adaptativo (reduz o facho automaticamente para evitar ofuscamento), sistema autônomo de frenagem, assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, rodas aro 18 e bancos com forração em bege e marrom.

O carro chega às lojas em momento de alta nas vendas, apesar dos problemas de fornecimento causados pela escassez global de semicondutores. O Creta bateu recorde de vendas no segundo trimestre de 2021.

Os utilitários esportivos e as picapes já dominam o mercado. Em julho, a soma da venda desses modelos superou os emplacamentos de hatches compactos, que eram maioria no passado.

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Jeep Commander tem primeiras imagens reveladas; veja fotos e vídeo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/#respond Tue, 17 Aug 2021 12:55:42 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/jeep-01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=420 O grupo Stellantis divulgou nesta terça (17) as primeiras imagens do Jeep Commander. O utilitário esportivo de sete lugares será lançado no fim deste mês.

As versões movidas a diesel terão o mesmo motor 2.0 utilizado no Compass, mas com aumento de potência e torque. A montadora ainda não divulgou dados técnicos.

Traseira do Jeep Commander na versão Overland (Divulgação)

O Commander chega para competir com Volkswagen Tiguan e Peugeot 5008, além de outros raros SUVs que oferecem assentos para sete ocupantes. Os preços devem ficar entre R$ 230 mil e R$ 300 mil.

Embora tenha tração 4×4, a proposta não será off-road. O novo Jeep será um utilitário de porte grande e vocação urbana, seguindo a tendência global.

As versões de entrada deverão receber o novo motor 1.3 flex (185 cv) que já equipa o Compass e a picape Fiat Toro. Opções híbridas também estão previstas, mas ainda sem data de estreia.

As fotos divulgadas pelo grupo Stellantis revelam a versão mais equipada do Commander —chamada Overland—, com pintura em dois tons e muitos itens cromados. As lanternas e os faróis estreitos, ambos com LEDs, fazem parte do novo estilo global da Jeep.

O painel digital e o sistema multimídia com tela de aproximadamente 10 polegadas exibirão informações do computador de bordo e do smartphone conectado.

O Commander será fabricado em Goiana (PE), unidade que produz os modelos Renegade, Compass e Fiat Toro.

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Volkswagen troca o ‘k’ pelo ‘t’ e vira Voltswagen nos EUA https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/#respond Tue, 30 Mar 2021 16:59:07 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/Large-13212-VoltswagenAnewnameforaneweraofe-Mobility-300x215.png https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=340 Parecia brincadeira de 1° de abril, mas agora não se sabe mais o que é mentira e o que é verdade.

A Volkswagen divulgou nesta terça (30) que vai mudar seu nome nos Estados Unidos para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A informação havia vazado na segunda (29), quando alguns veículos de comunicação trataram o tema como uma brincadeira a ser divulgada no Dia da Mentira.

Mas então veio a surpresa: a Volkswagen confirmou a alteração em um comunicado divulgado pela montadora e passou a utilizar o novo nome em seu Twitter oficial.

Contudo, horas depois de o assunto estar estampado em sites mundo afora, o jornal Wall Street Journal e, em seguida, a agência Bloomberg publicaram que se trata de uma estratégia de divulgação que saiu do controle. A afirmação foi atribuída à uma fonte da montadora na Alemanha.

A VW está lançando seu primeiro carro 100% elétrico nos Estados Unidos, o ID.4. A mudança de nome pode ser temporária, apenas para chamar a atenção. Mas não é isso que dizia o material divulgado oficialmente pela fabricante.

O texto que estava no site de comunicação da Volkswagen (ou Voltswagen?) tinha diversas declarações do presidente da VW nos EUA, Scott Keogh. De acordo com as informações, a mudança seria implementada em maio. O nome original da montadora significa “carro do povo” em alemão.

“A ideia de um ‘carro do povo’ é a nossa própria estrutura. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos desse tipo para milhões de pessoas, e não apenas para milionários”, disse Keogh no comunicado. “Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será oferecer o carro elétrico do povo.”

Seria uma alteração sem precedentes para a fabricante alemã: nem mesmo a origem da marca fez o nome ser alterado em quase 90 anos de história.

No dia 22 de junho de 1934, o contrato de produção de um carro acessível foi fechado pelo projetista Ferdinand Porsche (1875-1951) com o governo alemão. Adolf Hitler (1889-1945), que acabara de assumir o poder, desejava que um veículo barato chegasse às ruas, e nascia o modelo que o Brasil conhece como Fusca.

O criador do automóvel mais popular do planeta tinha que entregar algo robusto e econômico, que atendesse às exigências estipuladas pelo governo –era parte de uma estratégia de estado para dar rodas ao país e desenvolver a indústria.

A produção foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e retomada logo após o término do conflito, mas agora sob o comando dos ingleses, que mantiveram a marca Volkswagen.

Mais do que a consequência de imposições legais –as legislações ambientais têm forçado as montadoras a eletrificarem seus carros–, a mudança de Volkswagen para Voltswagen seria uma iniciativa da empresa alemã para apagar o dieselgate.

Em 2015, a VW admitiu ter manipulado os resultados de testes com veículos à diesel, fingindo que estes respeitavam os padrões americanos para a emissão de poluentes. A fraude envolveu 11 milhões de veículos e gerou punições bilionárias à fabricante.

Se a mudança não for sequer temporária e se tratar apenas de uma brincadeira que fugiu do controle, a Volks terá mentido mais uma vez.

Real de fato é a meta da marca: vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025.

Volkswagen lança SUV elétrico ID.4 (Divulgação)

No comunicado divulgado nesta terça, a VW diz que preservará elementos clássicos da marca em seus carros elétricos, mas com algumas mudanças. As logomarcas de modelos movidos a gasolina terão um tomo de azul mais escuro do que o adotado nas opções elétricas.

Se houver alguma verdade nessa história, as mudanças também serão vistas nas fachadas das concessionárias. As lojas que comercializarem carros elétricos trarão o luminoso “Voltswagen” em destaque.

A divisão americana da montadora existe desde 1955 e sempre teve autonomia para o desenvolvimento de modelos. Procurada, a Volkswagen do Brasil preferiu não se manifestar sobre a movimentação ocorrida nos EUA.

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Picape Toyota Hilux muda na linha 2021 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/picape-toyota-hilux-muda-na-linha-2021/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/17/picape-toyota-hilux-muda-na-linha-2021/#respond Wed, 18 Nov 2020 00:19:50 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/hilux-01-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=287 O segmento de picapes médias recebeu mais um modelo renovado. A Toyota apresentou nesta terça (17) a linha 2021 da Hilux, que é produzida na Argentina.

Os preços partem de R$ 145,4 mil nas versões com cabine dupla. É o valor pedido pela opção SR com motor flex, tração 4×2 e câmbio automático de seis marchas.

Há mudanças de estilo e novos equipamentos. Com a evolução dos concorrentes, a robustez não é suficiente para garantir uma boa colocação entre os modelos mais vendidos.

A picape Toyota tem novos amortecedores nas versões com cabine dupla e mais potência nas opções a diesel, que passaram de 177 cv para 204 cv. Já a Hilux flex 2021 mantém o conjunto mecânico e chega a 163 cv quando abastecida com etanol.

O novo sistema multimídia é compatível com smartphones por meio dos aplicativos Apple Carplay e Android Auto. A tela de oito polegadas é sensível ao toque.

A versão SRX (R$ 242 mil) é equipada com o sistema Safety Sense, que utiliza sensores para monitorar o trânsito adiante, emite alertas em caso de colisão iminente e pode parar o carro em caso de emergência. Todas as versões cabine dupla trazem sete airbags.

O modelo mais completo da linha Hilux tem ainda o controlador de cruzeiro adaptativo, que permite acompanhar o ritmo do trânsito na estrada sem que o motorista precise acelerar ou frear.

A Hilux foi lançada no Japão em 1968. A picape da Toyota chegou ao Brasil no início dos anos 1990, quando já estava em sua quinta geração.

O utilitário esportivo SW4 será a próxima novidade. O modelo, que também é produzido na Argentina, será apresentado ainda em novembro.

Para 2021, o principal lançamento será o SUV Corolla Cross , que será produzido em Sorocaba (interior de São Paulo).

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Volkswagen oferece aluguel de T-Cross e Tiguan por até dois anos https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/#respond Thu, 05 Nov 2020 01:16:41 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=284 Aos poucos, o mercado de aluguel de carros por períodos longos deixa de ser exclusividade das locadoras. A Volkswagen lançou nesta quarta (4) seu próprio programa de assinatura no Brasil.

Chamado Sign&Drive, o novo plano é limitado a dois modelos –os SUVs T-Cross e Tiguan– e oferecido apenas em São Paulo. A contratação pode ser feita nas concessionárias ou pelo site da montadora.

A assinatura inclui gastos com documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), revisões e seguro. É o mesmo modelo de negócio oferecido pelas concorrentes Movida, Unidas e Porto Seguro Auto.

O plano de um ano para locação do T-Cross 1.0 turbo tem custo mensal de R$ 1.899. O Tiguan é oferecido com assinatura de dois anos e 24 parcelas de R$ 3.659. No fim do plano, o veículo é devolvido à montadora para ser revendido.

O locatário poderá rodar até 1.800 quilômetros por mês, em média. Se ultrapassar essa marca, terá de pagar uma taxa extra no fim do plano.

Rodrigo Capuruço, diretor da Volkswagen Financial Services Brasil, diz que outras opções serão oferecidas em breve. A marca ainda não definiu se será possível obter descontos ao antecipar parcelas.

A pandemia de Covid-19 tem ajudado a impulsionar o aluguel de longo prazo: há um novo público que deseja fugir do transporte compartilhado.

No passado, os clientes desse tipo de negócio se limitavam a empresas que precisavam de frotas de serviço. A mudança de perfil começou com os motoristas por aplicativo, que levaram à criação de planos voltados para a pessoa física.

O que a Volkswagen deseja, a princípio, é atrair um público de maior renda que pode comprar um carro, mas prefere a comodidade da assinatura, mesmo que isso represente um gasto maior ao longo dos anos.

As versões mais em conta do T-Cross 1.0 TSI e do Tiguan 1.4 TSI, ambas equipadas com câmbio automático, custam R$ 102.350 e R$ 146.880, respectivamente.

Com a entrada da Volkswagen no segmento, o serviço de assinatura deve se popularizar. A Toyota também investe na área por meio da Kinto, sua marca global voltada para soluções de mobilidade.

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Ford Territory chega às lojas e passa pelo teste Folha-Mauá https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/ford-territory-chega-as-lojas-e-passa-pelo-teste-folha-maua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/ford-territory-chega-as-lojas-e-passa-pelo-teste-folha-maua/#respond Fri, 07 Aug 2020 21:59:21 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/territory-02-1-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=212 A Ford dá início à renovação de sua linha no Brasil com a chegada do Territory. O SUV é importado da China, assim como um iPhone e outros tantos gadgets. A empresa inicia agora o processo de venda nas concessionárias, e as primeiras entregas vão ocorrer em setembro.

A opção SEL custa R$ 165,9 mil e é equipada com seis airbags, controles de estabilidade, conexão sem fio com celulares (Apple CarPlay e Android Auto) e direção com assistência elétrica.

Tanto o carro como o ar-condicionado podem ser ligados por meio de um aplicativo desenvolvido para a Ford.

A versão Titanium (R$ 187,9 mil) acrescenta controle de cruzeiro adaptativo (acompanha o ritmo do trânsito na estrada sem que seja preciso frear ou acelerar) frenagem autônoma de emergência, bancos dianteiros com ajustes elétricos, aquecimento e resfriamento, painel digital e rodas de 18 polegadas.

Foi o Territory mais equipado que passou pelo teste Folha-Mauá.

Cabine da versão Titanium do Ford Territory tem forração em tons claros (Divulgação)

O Ford chegou à garagem com bancos parcialmente forrados de couro creme e molduras plásticas que imitam madeira. A combinação destaca o espaço disponível na cabine, um dos melhores de seu segmento.

O porta-malas tem 348 litros de capacidade, número próximo ao do Jeep Compass (410), mas distante do oferecido pelo Volkswagen Tiguan Comfortline (686). Esse é o principal problema do Territory em um segmento que prioriza as famílias.

Após achar a melhor posição ao volante, o motorista precisa de um tempo para aprender a lidar com tantos comandos. Há um botão giratório que permite mexer na central multimídia, mas também é possível fazer escolhas por meio da tela tátil.

Após tudo ajustado, o Ford Territory parte sem fazer barulho. É possível notar o empenho da montadora em recuperar o ar luxuoso que consagrou a marca no mercado nacional.

A suspensão preza pela suavidade e não faz os ocupantes sofrerem ao rodar sofre asfalto ruim. O foco está no conforto, sem arroubos esportivos.

Utilitário esportivo da Ford é produzido na China (Divulgação)

Na pista de testes, o desempenho foi satisfatório. A combinação do motor 1.5 turbo a gasolina (150 cv) ao câmbio automático do tipo CVT, que simula oito marchas, levou o novo SUV do zero aos 100 km/h em 11,3 s.

Para comparar, o Compass Limited 2.0 flex (R$ 154 mil) cumpre a mesma prova em 12,3 s, e o Volkswagen Tiguan Comfortline 1.4 TSI flex (a partir de R$ 171,7 mil), em 9,5 s.

Após o teste, o Ford Territory deixou boa impressão. Seu conjunto mecânico está adequado à proposta, mas tem a desvantagem de não ser flex. Seus pontos fortes são o espaço na cabine e a fartura de equipamentos, além da tradição da marca americana no segmento de utilitários esportivos

Ford Territory Titanium

Preço: R$ 187,9 mil
Motor: dianteiro, transversal, a gasolina, 1.5 turbo
Potência: 150 cv a 5.300 rpm
Torque: 21,4 kgfm entre 1.500 e 4.000 rpm
Transmissão: Tração dianteira, câmbio automático do tipo CVT (simula oito marchas)
Pneus: 235/50 R18
Peso: 1.632 kg
Porta-malas: 348 litros
Comprimento: 4,58 m
Largura: 1,94 m
Altura: 1,67 m
Entre-eixos: 2,72 m
Aceleração: (0 a 100 km/h) 11,3s
Frenagem: (80 km/h a 0) 37,6 m
Consumo urbano: 8,7 km/l (g)
Consumo rodoviário: 13,4 km/l

Números de desempenho e consumo foram aferidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia

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Emplacamentos crescem 31,4% em julho com Volks T-Cross no topo do ranking https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/04/emplacamentos-crescem-314-em-julho-com-volks-t-cross-no-topo-do-ranking/#respond Tue, 04 Aug 2020 21:38:28 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=206 As vendas de veículos no mês de julho confirmam a retomada do segmento automotivo no país, embora os números sigam bem abaixo dos registrador em 2019.
De acordo com a Fenabrave (entidade que representa os distribuidores), foram emplacados no último mês 174,5 mil carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões. Houve alta de 31,4% na comparação com junho.
Em relação a julho de 2019, as vendas caíram 28,4%.
No acumulado do ano, 983,3 mil veículos foram licenciados no Brasil. Em comparação ao sete primeiros meses de 2019, houve queda de 36,6%.
Para Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, o resultado mostra que já ocorre uma estabilização do segmento, que se adapta a uma nova realidade.
A média diária de comercialização ficou próxima de 7.000 unidades em julho. No início de março, houve picos de 10 mil emplacamentos diários.
Chevrolet Onix 2020 hatch
Chevrolet Onix 2020 tem motor 1.0 flex de três cilindros em opções com e sem turbo (Divulgação)
A grande surpresa do mês de julho está no topo do ranking de vendas. O utilitário esportivo T-Cross foi o automóvel mais vendido do país, com 10.211 unidades emplacadas.
O resultado se deve principalmente à procura pelo carro no segmento de vendas diretas com isenção de impostos, que beneficiam pessoas com necessidades especiais.
O Chevrolet Onix ficou em segundo lugar com 9.716 emplacamentos, seguido pelo Hyundai HB20 (7.852).
Os resultados de vendas antecipam um mês de retomada também para a produção de veículos. Modelos recém-lançados começam a ganhar escala de produção, a exemplo do Volkswagen Nivus e da nova Fiat Strada.
Todas as fábricas instaladas no país produziram veículos -em maior ou menor escala- durante o mês de julho. Contudo, a Renault está com as atividades paralisadas desde o dia 21, quando a montadora confirmou o desligamento de 747 trabalhadores.
Em assembleia nesta segunda (3), o sindicado dos metalúrgicos da Grande Curitiba decidiu pela continuidade da paralisação.
Os dados da indústria serão divulgados na sexta (7) pela Anfavea (associação das montadoras).
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Aos 25 anos, Chevrolet S10 ganha novo visual e mais itens de segurança https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/28/aos-25-anos-chevrolet-s10-ganha-novo-visual-e-mais-itens-de-seguranca/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/28/aos-25-anos-chevrolet-s10-ganha-novo-visual-e-mais-itens-de-seguranca/#respond Tue, 28 Jul 2020 15:36:06 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/Chevrolet-S10-High-Country-1-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=200 A picape nacional Chevrolet S10 e o utilitário esportivo Trailblazer passam por uma nova atualização. O modelo chega às lojas em agosto com nova dianteira, mudanças na cabine e mais itens de segurança.

A linha foi lançada em 1995, época em que os SUVs médios importados eram sonhos de consumo no Brasil.

Chevrolet S10 1995
Versão com cabine estendida da picape Chevrolet S10 foi lançada no fim de 1995 (Divulgação)

A versão que mais muda na família 2021 é a High Country, que custa R$ 213,3 mil e combina motor o diesel (200 cv) ao câmbio automático de seis marchas. A logomarca dourada da montadora aparece no canto esquerdo inferior da grade frontal, que é pintada de preto brilhante, e o nome Chevrolet ganha destaque.

O SUV Trailblazer Premier (R$ 269.850) também traz a mudança na posição da gravatinha, mas há frisos cromados. Outras configurações da picape mantêm a logomarca centralizada.

As versões a diesel têm um novo turbo, o mesmo utilizado pela picape americana Colorado. A montadora afirma que a mudança faz as acelerações serem mais uniformes, com respostas mais rápidas em baixas rotações.

Além da High Country, a picape terá mais nove versões. Os preços partem de R$ 125,4 mil, valor pedido pela opção Advantage com motor 2.5 flex (206 cv), tração 4X2 e câmbio manual de seis marchas.

A S10 a diesel mais em conta é a LS com cabine simples e tração 4X4, que custa R$ 158,5 mil. Essa é a opção que vem sem a caçamba: o comprador escolhe qual tipo de implemento vai instalar, de acordo com a necessidade de seu negócio.

As picapes com cabine dupla agora são equipadas com seis airbags. Todas trazem ar-condicionado e direção com assistência elétrica.

A campanha publicitária é direcionada ao agronegócio, setor da economia que se mantém em crescimento durante a pandemia.

A S10 pode ser equipada com o sistema de frenagem autônoma de emergência, capaz de parar o veículo caso a câmera frontal detecte um pedestre à frente ou uma parada repentina do tráfego. Se o motorista não esboçar reação, o equipamento entra em ação.

Um novo aplicativo permite ligar o carro à distância sem destravar as portas. O principal objetivo do recurso é refrigerar a cabine antes de os ocupantes embarcarem.

Já presente em outros modelos da linha chevrolet o Wifi a bordo por meio de plano de telefonia 4G passa a ser oferecido na picape.

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Land Rover lança nova geração do Defender no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/10/land-rover-lanca-nova-geracao-do-defender-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/10/land-rover-lanca-nova-geracao-do-defender-no-brasil/#respond Sat, 11 Jul 2020 02:03:59 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/defender-01.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=195 A nova geração do Land Rover Defender chegou ao Brasil. A montadora iniciou o processo de pré-venda nesta sexta (10), e o utilitário estará nas lojas na segunda quinzena de julho. O preço parte de R$ 400.750 na versão 110 S, com quatro portas. Por enquanto, a opção 90 (duas portas) não estará disponível.

Durante a apresentação virtual, executivos da marca destacaram os (poucos) pontos em comum entre o modelo atual e o clássico, que foi lançado em 1948 e teve o estilo preservado por quatro gerações, até ser descontinuado em 2016. O modelo chegou a ser montado no Brasil entre 1998 e 2005.

O que sobrou é a herança genética, que sobressai em detalhes estéticos e na capacidade off-road.

Novo Land Rover Defender
Versões de duas e de quatro portas do novo Land Rover Defender (Divulgação)

O assoalho do novo Defender é forrado de plástico emborrachado, mais adequado para atravessar áreas alagadas. De acordo com a Land Rover, o utilitário pode passar por cursos d’água com até 90 cm de profundidade. Sensores ultrassônicos fazem essa mediação, que é exibida no painel digital.

A montadora optou pelo motor 2.0 turbo a gasolina (300 cv), devidamente preparado para enfrentar situações extremas. Os componentes do sistema de arrefecimento foram deslocados para trás, para evitar danos em trilhas pesadas. O câmbio automático ZF tem oito marchas.

A suspensão a ar pode elevar a carroceria em 14,5 cm, caso necessário.

A estrutura do monobloco é feita de alumínio e há reforços que, segundo a montadora, fazem o novo Defender ser 10 vezes mais rígido do que a geração anterior.

Novo Land Rover Defender
Cabine da nova geração do utilitário Land Rover Defender (Divulgação)

Se no passado as aptidões para o fora de estrada eram garantidas por conjuntos 4X4 de acionamento mecânico, o Defender do século 21 abusa da eletrônica. O carro recebeu o sistema All Terrain Response, que permite selecionar o modo de condução de acordo com o terreno.

As janelas alpinas permanecem na junção do teto com as laterais. Paulo Manzano, diretor de marketing da Jaguar Land Rover Brasil, afirma que essa solução surgiu no desenvolvimento da primeira geração, quando a equipe decidiu fazer uma abertura para que os alpes suíços pudessem ser apreciados.

Produzido na Eslováquia, o Defender será um dos utilitários mais caros à venda no mercado nacional. A versão mais cara (HSE) custa R$ 461.150. Quem quiser os dois assentos adicionais embutidos no porta-malas terá de pagar R$ 14,3 mil a mais.

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