Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 BMW confirma novo ciclo de investimento no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/11/18/bmw-confirma-novo-ciclo-de-investimento-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/11/18/bmw-confirma-novo-ciclo-de-investimento-no-brasil/#respond Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/11/bmw-x4-2021-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=453 A BMW anunciou nesta quinta (18) que fará um novo investimento na fábrica de Araquari (SC). Serão aplicados R$ 500 milhões entre 2022 e 2024 para produção dos utilitários X3 e X4, além de um modelo que ainda será revelado na Alemanha.

As versões produzidas no Brasil terão motor a combustão, com destaque para o 3.0 turbo (387 cv) do X4 M40i. Opções elétricas deverão vir importadas.

Com o novo aporte, a unidade nacional vai acumular R$ 1,8 bilhão em investimentos desde o início das operações, em 2014.

Versão atualizada do BMW X3 será produzida em Santa Catarina (Divulgação)

A marca alemã anunciou a produção nacional de carros em outubro de 2012. A empresa já estava decidida a montar automóveis no país, mas a confirmação só foi comunicada após o programa Inovar-Auto ser estabelecido.

A política industrial da época estimulava a instalação de fábricas por meio de incentivos tributários e metas de eficiência energética.

O primeiro modelo foi o sedã Série 3, que já teve pouco mais de 25 mil unidades fabricadas em Araquari desde 2014.

O anúncio feito agora pela BMW confirma o retorno dos investimentos no setor automotivo, apesar das dificuldades causadas pela escassez global de componentes eletrônicos.

No início do mês, a Volkswagen apresentou um novo ciclo no país, feito com capital local. Serão aplicados R$ 7 bilhões entre 2022 e 2026 no desenvolvimento de uma nova família de carros compactos.

O primeiro será o novo Polo Track, uma versão mais em conta do hatch com produção confirmada para a fábrica de Taubaté (interior de São Paulo).

A Renault também confirmou que fará um investimento no país para renovar sua linha de produtos –com foco em modelos maiores e mais caros–, mas o valor ainda não foi revelado.

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Fiat Pulse chega às lojas; conheça preços e equipamentos https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/fiat-pulse-chega-as-lojas-conheca-precos-e-equipamentos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/10/19/fiat-pulse-chega-as-lojas-conheca-precos-e-equipamentos/#respond Tue, 19 Oct 2021 22:17:29 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/10/FIAT_PULSE_IMPETUS_019-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=448 A importância do Fiat Pulse não se mede pelo porte ou pelo desenho, que agrada sem ser ousado ou revolucionário. Seu valor para a marca é expresso por uma série de novidades mecânicas e de segurança que estarão em outros carros do grupo Stellantis.

O modelo 2022 chega ao superpovoado segmento de utilitários compactos e traz, de uma vez só, um novo motor, um câmbio inédito para a montadora e itens como sensores de faixa e sistema de frenagem autônoma.

As versões mais equipadas desse “jipinho” urbano custam a partir de R$ 99 mil e são equipadas com motor 1.0 turbo flex (130 cv) combinado à caixa automática do tipo CVT, que simula sete marchas. A mesma transmissão pode equipar a opção Drive 1.3 flex (109 cv) a um preço de R$ 90 mil.

Há também a opção 1.3 com câmbio manual de cinco marchas. Posicionada como a mais em conta da linha, é vendida por R$ 80 mil.

Os preços posicionam o carro na briga direta com Honda WR-V (a partir de R$ 95,7 mil) e Volkswagen Nivus (R$ 105,1 mil).

Portanto não se deve esperar que o novo Fiat concorra com modelos maiores, a exemplo de Hyundai Creta e Chevrolet Tracker. Esse papel caberá ao futuro SUV derivado da picape Toro.

A montadora proporcionou um primeiro contato com o Pulse no campo de provas da Pirelli, na cidade de Elias Fausto (interior de São Paulo). A versão avaliada foi a topo de linha Impetus Turbo. O carro estava equipado com sistema de frenagem autônoma, roteador de internet para até oito dispositivos e bancos com revestimento que imita couro. O preço nessa configuração chega a R$ 116 mil.

 

O acabamento é bem cuidado e os mostradores digitais trazem modernidade à cabine, mas falta regulagem de profundidade da coluna de direção. Mexe daqui, puxa dali, e encontra-se uma boa posição para dirigir.

A avaliação consiste em uma volta pela pista, com slalom (desvios entre cones) e teste do sistema de frenagem. O motor turbo faz o carro partir um tanto sonolento na primeira acelerada, mas isso é resolvido ao apertar a tecla Sport no volante, O botãozinho vermelho muda eletronicamente o mapa de aceleração e o Pulse parte lépido.

A direção levíssima facilita o trabalha de ziguezaguear entre os cones. O motorista está em posição elevada e a altura da carroceria permite até se aventurar por trechos esburacados de terra, mas trata-se de um carro urbano.

Um pano preso a traves de madeira faz o papel de um carro parado à frente. O instrutor orienta a deixar o carro seguir a 30 km/h com o sensor de frenagem acionado. Uma luz pisca no painel avisando que há um obstáculo adiante. Se o motorista não reagir, os freios são acionados automaticamente. O Pulse para a poucos centímetros da barreira.

O banco traseiro recebe bem dois adultos. Há mais espaço para os joelhos do que no Volkswagen Nivus, porém o Fiat é mais apertado que o Honda WR-V.

Porta-malas do Fiat Pulse tem 370 litros de capacidade (Divulgação)

A lista de itens de série inclui direção com assistência elétrica, ar-condicionado, sistema multimídia, controles de estabilidade, faróis com LEDs  e acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores. As opções mais caras trazem uma tela maior para o sistema de som, rodas de 17 polegadas e acabamento cromado da grade frontal.

O porta-malas tem 370 litros de capacidade, tamanho razoável para um modelo de porte compacto: são 4,10 m de comprimento. Embora perca em espaço interno, o concorrente Nivus tem 4,27 m e 415 litros disponíveis para bagagens.

A Fiat oferece ainda uma série de serviços conectados em seu carro. Dá até para acessar o menu do McDonalds e fazer um pedido diretamente na central multimídia. O carro também traz uma tag de pedágio previamente instalada, com um ano de mensalidade grátis.

As tecnologias disponíveis fazem o Pulse ter cerca de 1.200 semicondutores a bordo. A falta desses componentes eletrônicos foi um dos motivos de atraso do lançamento. O carro já deveria estar nas ruas há alguns meses.

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Peugeot 208 elétrico chega ao Brasil por R$ 245 mil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/#respond Tue, 28 Sep 2021 14:50:17 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/egt-destaque-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=440 Oitenta anos depois de apresentar o VLV, seu primeiro carro elétrico, a Peugeot traz para o Brasil o e-208 GT, modelo recarregável na tomada e produzido na Eslováquia.

Vendido em versão única por R$ 245 mil, o hatch compacto chegará primeiro às cidades do Rio e de São Paulo. A etapa seguinte será a distribuição nacional, que deve ocorrer no início de 2022.

A carroceria segue o mesmo desenho do modelo flex, mas há diferenças no acabamento. A grade frontal tem detalhes em preto alternados com a cor do carro.

Apresentado em 1941, Peugeot VLV foi o primeiro carro elétrico da marca francesa (Reprodução)

Os LEDs frontais que imitam as presas de um leão estão lá, bem como o painel de instrumentos com efeito 3D. Os mostradores podem ser configurados de acordo com o gosto do motorista.

As dimensões são as mesmas do 208 flex, e a capacidade do porta-malas foi mantida em 311 litros. Entre os concorrentes diretos estão o Renault Zoe Intense (R$ 230 mil) e o Mini Cooper SE (a partir de R$ 240 mil).

A Peugeot afirma que o e-208 é capaz de rodar até 340 quilômetros com uma carga completa das baterias. A potência equivale a 136 cv, mas é o torque de 26,5 kgfm que se destaca.

A força disponível a partir do zero faz o carro chegar aos 100 km/h em 8,3 segundos, de acordo com a Peugeot. É o mesmo tempo registrado pelo 208 GT da geração passada, equipado com motor 1.6 turbo flex (173 cv) e câmbio manual. O número foi aferido pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

O câmbio automático tem a opção B-Mode, que utiliza a frenagem para regenerar a bateria. Nessa condição, o veículo começa a reduzir a velocidade sempre que o motorista tira o pé do acelerador.

O Peugeot elétrico pode ser recarregado até em tomadas comuns de 110v, mas, nessa condição, será necessário manter o carro plugado por um dia inteiro para o reabastecimento total.

Para recargas mais rápidas, há o sistema desenvolvido pela empresa WEG. A versão de 22 kW pode carregar o e-208 em quatro horas. Em tomadas de 100 kW, disponíveis em poucos postos, a bateria é realimentada em aproximadamente meia hora.

É possível saber onde há pontos de recarga por meio da central multimídia ou de um aplicativo instalado no smartphone. A montadora diz que há aproximadamente 700 tomadas públicas cadastradas.

A estratégica de eletrificação da marca francesa inclui o e-Expert, versão elétrica da van de serviços que hoje é vendida apenas em opção a diesel. O lançamento deve ocorrer no início de 2022.

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Citroën apresenta novo C3, que será feito no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/#respond Thu, 16 Sep 2021 15:26:24 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Citroen_Novo_C3_01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=433

A Citroën vai retornar ao mercado de carros compactos no Brasil com o novo C3. O modelo, que foi apresentado nesta quinta (16), agora tem o estilo de utilitárioa esportivos e chegará às lojas no primeiro trimestre de 2022. A produção será em Porto Real (RJ).

Segundo Vanessa Castanho, responsável pela marca Citroën na América do Sul, clientes que viram o carro em eventos fechados o definiram como um SUV, mas a proposta não é essa. O carro será posicionado como um hatch, embora tenha desenho diferente da versão à venda na Europa.

A montadora francesa, que faz parte do grupo Stellantis, espera colocar o lançamento entre os automóveis mais vendidos da América do Sul, retomando o espaço perdido na última década. O compacto também será produzido na Índia.

As primeiras imagens mostram o alinhamento do carro com os demais modelos Citroën apresentados a partir de 2019.

O sistema de iluminação segue o estilo atual da marca, com luzes diurnas e faróis divididos em blocos separados. Essa solução foi apresentada pela empresa em 2014, com a segunda geração da minivan C4 Picasso, e se tornou tendência global.

O teto alto e a posição das caixas de rodas do novo C3 foram pensadas para aumentar o espaço interno. Segundo a Citroën, a posição de dirigir elevada e a maior distância do solo se adequam ao gosto dos consumidores brasileiros.

Vincos se destacam nos para-lamas dianteiros e na lateral traseira. A pintura pode ter dois tons, além de detalhes em preto.

O porta-malas tem capacidade para 300 litros de bagagens, aproximadamente.

Interior do novo Citroën C3 (Divulgação)

O interior é típico dos carros da montadora francesa, com a possibilidade de combinar as cores dos revestimentos com os tons da carroceria.

A central multimídia posicionada no topo do painel tem tela de 10 polegadas e é conectada sem fio. O smartphone pode ser colocado em um nicho no console central.

As opções de motorização ainda não foram divulgadas, mas o novo C3 deverá ter versões 1.0 (aspirada e turbo) e também 1.6 16v, com opção de câmbio automático. Todas terão tecnologia flex.

O estilo respeita a história da marca Citroën, que sempre apresentou soluções e desenhos mais ousados. “O carro é diferente, se sobressai diante de todos os que fazemos”, diz Antonio Filosa, presidente do grupo Stellantis na América do Sul. “A Citroën tem uma personalidade claríssima.”

É esperado um posicionamento de preços próximo ao de outro carro do grupo Stellantis, o Fiat Argo, que, em São Paulo, custa entre R$ 69 mil e R$ 98 mil.

O novo C3 é o primeiro modelo de uma família que dará origem a outros dois carros, que ainda não têm data de lançamento.

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Toyota anuncia terceiro turno e contratações em Sorocaba https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/#respond Thu, 02 Sep 2021 22:18:11 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Corolla-Cross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=430 A Toyota vai abrir o terceiro turno de produção na fábrica de Sorocaba (interior de São Paulo). A decisão se deve à alta procura pelo utilitário esportivo Corolla Cross, que foi lançado em março. A ampliação da capacidade entrará em vigor em janeiro de 2022.

Segundo a montadora, serão contratados 450 trabalhadores em Sorocaba e cerca de 50 distribuídos nas outras unidades da empresa no país. Há previsão também de 350 novas vagas na cadeia de fornecedores.

A capacidade de produção terá um aumento de 25%, indo de 122 mil para 152 mil unidades por ano.

A fábrica vai trabalhar 24 horas para atender à demanda pelo Corolla Cross, que tem fila de espera no Brasil e é exportado para 22 países.

O modelo custa a partir de R$ 146,6 mil. É o valor cobrado pela opção XR 2.0 Flex (177 cv), equipada com sete airbags, câmbio automático do tipo CVT, ar-condicionado com regulagem digital, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia que espelha a tela de smartphones, entre outros itens.

Além das opções 2.0, há versões 1.8 Hybrid Flex (123 cv), com preços que partem de R$ 181,2 mil.

O anúncio do terceiro turno ocorre logo após uma parada por falta de peças. As linhas de montagem em Sorocaba e Porto Feliz, que também fica no interior de São Paulo, foram interrompidas entre os dias 18 e 27 de agosto. O motivo foi a falta de atuadores de freio, itens importados da Malásia.

Contudo a fabricante japonesa tem sido menos afetada pela escassez de semicondutores. A empresa acredita que a situação estará sob controle em janeiro, o que possibilitará o aumento da produção.

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Hyundai lança nova geração do Creta; veja fotos e preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/#respond Wed, 25 Aug 2021 15:17:10 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Creta-Ultimate_6-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=427 O Hyundai Creta mudou, e não foi pouco. A nova geração do utilitário de origem sul-coreana chega à linha 2022 maior e com um visual que foge da mesmice. As linhas vão causar muita discussão nas redes sociais, mas o bom pacote de equipamentos foge de polêmicas.

A dianteira chama atenção com o conjunto óptico dividido em três blocos e a grade hexagonal –que ocupa um espaço e tanto entre o capô e a base para-choque. Mas é a traseira que causa mais espanto, com lanternas divididas ao meio por capa plástica.

Há uma nova opção sob o capô: o motor 1.0 turbo flex (120 cv), que estreou no compacto HB20, equipa as versões Comfort, Limited e Platinum. O 2.0 flex (167 cv) é restrito à opção Ultimate –e, segundo a Hyundai, está mais econômico.

Todas as opções são equipadas com câmbio automático de seis marchas. O carro cresceu três centímetros na nova geração, mas o porta-malas perdeu um pouco de espaço: agora são 422 litros, nove litros a menos que antes

O motor 1.6 flex (130 cv) segue em linha na versão Action (R$ 96,5 mil), que preserva o desenho antigo da carroceria. O modelo de entrada agora traz sensor de pressão dos pneus.

Se o exterior da nova geração causa estranheza ao primeiro olhar, o interior remete a modelos maiores e mais caros. O volante tem base reta e a tela central do sistema multimídia é voltada para o motorista.

As versões mais caras trazem teto solar panorâmico e forração em tons de marrom e bege.

O painel digital presente na opção Ultimate é configurável em quatro modos diferentes. O câmbio automático pode trazer borboletas no volante para trocas de marchas.

O pacote de segurança SmartSense inclui sensores de pedestres, ciclistas e carros. Se, por exemplo, houver risco de colisão, o sistema emite alertas sonoros e visuais, além de frear o carro de forma autônoma ao perceber que o motorista não reagiu.

Há também sensores de faixa e controle adaptativo de velocidade na opção mais completa. O SUV é capaz de seguir o ritmo do trânsito sem a intervenção do motorista nos pedais.

Todas as versões são equipadas com seis airbags e a possibilidade de habilitar o serviço de conectividade Blue Link. É um programa de assinatura (R$ 29,90 por mês) que possibilita acessar serviços de socorro de forma automática em caso de acidente, entre outras funções. A Hyundai vai oferecer seis meses de gratuidade para os compradores do Creta.

A versão Comfort custa R$ 107,5 mil e traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica e rodas de 16 polegadas. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas.

A opção Limited (R$ 120,5 mil) acrescenta botão de partida, volante revestido em couro, sensores de estacionamento traseiro e saída de ar para a segunda fileira de assentos. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e há carregador sem fio para celular.

O Creta Platinum (R$ 135,5 mil) traz teto solar panorâmico, bancos com forração marrom e ventilação no assento do motorista, painel de instrumentos digital, freio de mão eletrônico e sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Além dos itens presentes nas outras opções, a versão Ultimate 2.0 (R$ 147 mil) vem com farol alto adaptativo (reduz o facho automaticamente para evitar ofuscamento), sistema autônomo de frenagem, assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, rodas aro 18 e bancos com forração em bege e marrom.

O carro chega às lojas em momento de alta nas vendas, apesar dos problemas de fornecimento causados pela escassez global de semicondutores. O Creta bateu recorde de vendas no segundo trimestre de 2021.

Os utilitários esportivos e as picapes já dominam o mercado. Em julho, a soma da venda desses modelos superou os emplacamentos de hatches compactos, que eram maioria no passado.

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Jeep Commander tem primeiras imagens reveladas; veja fotos e vídeo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/#respond Tue, 17 Aug 2021 12:55:42 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/jeep-01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=420 O grupo Stellantis divulgou nesta terça (17) as primeiras imagens do Jeep Commander. O utilitário esportivo de sete lugares será lançado no fim deste mês.

As versões movidas a diesel terão o mesmo motor 2.0 utilizado no Compass, mas com aumento de potência e torque. A montadora ainda não divulgou dados técnicos.

Traseira do Jeep Commander na versão Overland (Divulgação)

O Commander chega para competir com Volkswagen Tiguan e Peugeot 5008, além de outros raros SUVs que oferecem assentos para sete ocupantes. Os preços devem ficar entre R$ 230 mil e R$ 300 mil.

Embora tenha tração 4×4, a proposta não será off-road. O novo Jeep será um utilitário de porte grande e vocação urbana, seguindo a tendência global.

As versões de entrada deverão receber o novo motor 1.3 flex (185 cv) que já equipa o Compass e a picape Fiat Toro. Opções híbridas também estão previstas, mas ainda sem data de estreia.

As fotos divulgadas pelo grupo Stellantis revelam a versão mais equipada do Commander —chamada Overland—, com pintura em dois tons e muitos itens cromados. As lanternas e os faróis estreitos, ambos com LEDs, fazem parte do novo estilo global da Jeep.

O painel digital e o sistema multimídia com tela de aproximadamente 10 polegadas exibirão informações do computador de bordo e do smartphone conectado.

O Commander será fabricado em Goiana (PE), unidade que produz os modelos Renegade, Compass e Fiat Toro.

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Após quatro meses de parada, Chevrolet Onix volta a ser produzido https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/apos-quatro-meses-de-parada-chevrolet-onix-volta-a-ser-produzido/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/12/apos-quatro-meses-de-parada-chevrolet-onix-volta-a-ser-produzido/#respond Thu, 12 Aug 2021 21:20:06 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/Onix-RS-19-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=415 Após um longo período com a produção interrompida devido à escassez de semicondutores, a General Motors anunciou nesta quinta (12) que voltará a fabricar o compacto Chevrolet Onix em Gravataí (RS).

A partir de segunda (16), a linha de montagem irá operar em um turno. Os carros serão modelo 2022.

Os problemas começaram em fevereiro, com interrupções pontuais. As últimas unidades foram produzidas em abril.

Em nota, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, diz que a montadora vai começar a atender os milhares de clientes que aguardam pelos carros, produzidos em versões hatch e sedã.

É provável que muitos clientes que fizeram reserva só recebam seus carros no início do próximo ano.

A nova geração do Onix foi lançada no fim de 2019. O carro é equipado com seis airbags e controles de tração e de estabilidade, além de sistema multimídia.

Esses itens de segurança e conforto exigem um grande número de semicondutores, que também estão presentes em diversos equipamentos eletrônicos.

A GM é a montadora mais afetada por problemas de produção. O Onix aparece na 35ª colocação no ranking de vendas em julho, algo inusitado para o modelo mais emplacado entre 2015 e 2020.

“O novo Onix chega a ter aproximadamente 1.000 semicondutores e sistemas integrados espalhados por quase 20 módulos, é até o dobro da quantidade encontrada em outros modelos da mesma categoria”, afirmou a montadora em um comunicado divulgado em junho.

 

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Carro futurista da Toyota vira coadjuvante nas maratonas de Tóquio https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/carro-futurista-da-toyota-vira-coadjuvante-nas-maratonas-de-toquio/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/09/carro-futurista-da-toyota-vira-coadjuvante-nas-maratonas-de-toquio/#respond Mon, 09 Aug 2021 22:42:42 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/de3459b8b1febfa22cff8f3eeb3cf8e2d00649f117b6f9106b5ac1e38470b329_610f28627e397-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=412 A Toyota evitou expor seus carros e cancelou propagandas durante as Olimpíadas de Tóquio. Mas um modelo futurista tornou-se coadjuvante nas maratonas feminina e masculina, realizadas nos dois últimos dias de competição.

O Concept-i foi o veículo que acompanhou os líderes nas provas. Apresentado em 2017, é equipado com leitores faciais e captadores de som que reconhecem as emoções do motorista pelas expressões ou por voz.

O carro consegue saber se o condutor está feliz, irritado ou cansado. Para a montadora, monitorar o humor reduz os riscos de acidentes.

O carro aparecia em quase todas as vezes que os maratonistas do primeiro pelotão eram focalizados. Por ser elétrico, rodava em silêncio e não emitia poluentes.

As portas se abrem para cima e os faróis são compostos por LEDs embutidos na parte frontal. Durante as provas, a traseira emitia luzes de sinalização para os corredores.

O Concept-i tem sistema autônomo, mas o carro usado na maratona levava dois ocupantes.

O modelo deve entrar em ação novamente durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio, que começam no dia 24 de agosto.

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Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/#respond Tue, 13 Jul 2021 16:16:43 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/edelivery-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=405 O primeiro veículo nacional movido a eletricidade e produzido em larga escala é um caminhão. A VWCO (Volkswagen Caminhões e Ônibus) lançou o e-Delivery oficialmente nesta terça (13), modelo voltado para o transporte urbano de cargas.

Há duas versões, com capacidade para 11 ou 14 toneladas. O sistema de tração é localizado na traseira e o motor tem o equivalente a 408 cv de potência. As baterias de íon de lítio permitem rodar até 250 quilômetros com uma carga completa nas versões mais caras.

O modelo se encaixa na estratégia de empresas que buscam neutralizar o carbono em suas operações. A Ambev foi a primeira a avaliar o e-Delivery e terá 100 caminhões elétricos até outubro. A Coca-Cola Femsa Brasil receberá 20 unidades ainda em 2021, enquanto a JBS também já fez seus pedidos.

O preço, contudo, é bem mais alto em comparação aos modelos a diesel e varia de acordo com as configurações de produto e autonomia.

Painel do caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

A versão 4×2 com 110 quilômetros de autonomia parte de R$ 780 mil. Um Delivery com motor a combustão e PBT (peso bruto total) de 11 toneladas custa a partir de R$ 275,7 mil.

A opção elétrica mais completa, 6×2 e com autonomia de até 250 quilômetros, é comercializada por R$ 980 mil. A VWCO diz que o custo será diluído por meio da redução de gastos com manutenção e combustível.

Fatores como a desvalorização do real e o encarecimento dos insumos influenciam, mas com o ganho de escala, a Volks avalia que os preços podem cair. A empresa precisa lidar ainda com a escassez global de componentes, principalmente semicondutores.

“Como o e-Delivery começa a ser fabricado agora e haverá um aumento gradual da produção, com pedidos feitos há muito tempo, não contemplamos esse problema dos semicondutores. Estamos gerenciando e tentando não parar”, diz Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Cortes afirma que o aumento da demanda no segmento de veículos pesados surpreendeu, e houve problemas de fornecimento no primeiro semestre. “Tivemos dificuldades com pneus e aço, mas os problemas foram diminuindo.”

Motor elétrico do Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

Apesar dos valores envolvidos, a utilização de caminhões elétricos de pequeno porte no lugar dos veículos a diesel é uma das soluções para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades. Outra vantagem é a redução do ruído.

A menor necessidade de infraestrutura –grande problema dos modelos elétricos em países emergentes– justifica a escolha por um caminhão urbano. Como a autonomia é suficiente para atender a um dia de trabalho, é possível concentrar a recarga nas garagens no período da noite, por exemplo.

A depender da configuração do veículo e da capacidade do carregador, é possível recuperar 80% da energia em 45 minutos.

O e-Delivery é produzido por meio do e-Consórcio, que reúne fornecedores como Weg, Meritor, Siemens e ABB. A Moura será responsável pela montagem e reciclagem das baterias.

O veículo é montado na linha de produção da VWCO em Resende (RJ) e as baterias são instaladas em um novo galpão anexo, chamado e-Shop.

Um protótipo com capacidade de 14 toneladas foi avaliado em um espaço fechado durante a Fenatran 2019, maior evento nacional do setor de transportes.

Caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery

Com carga máxima, o veículo surpreendeu pela capacidade de partida em rampa. O motorista só ouve um zunido distante ao acelerar, bem diferente do ruído típico dos caminhões a diesel.

O painel tem velocímetro digital e mostradores analógicos que exibem informações sobre o consumo de energia e a regeneração que ocorre nas frenagens.

A complexidade é baixa: ou se vai para frente, ou para trás. O motorista pode ter ar-condicionado à disposição, mas seu uso constante reduz a autonomia.

O lançamento de um caminhão elétrico em meio à crise hídrica gera preocupação com a viabilidade do projeto, mas a empresa afirma oferecer alternativas para contornar o problema.

“Estamos oferecendo soluções sob medida, que vão desde um sistema de recarga mais simples à alternativa de colocar uma estação por energia solar na garagem ou oficina do cliente”, diz  Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da VWCO​.

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