Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Citroën apresenta novo C3, que será feito no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/16/citroen-apresenta-novo-c3-que-sera-feito-no-brasil/#respond Thu, 16 Sep 2021 15:26:24 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/Citroen_Novo_C3_01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=433

A Citroën vai retornar ao mercado de carros compactos no Brasil com o novo C3. O modelo, que foi apresentado nesta quinta (16), agora tem o estilo de utilitárioa esportivos e chegará às lojas no primeiro trimestre de 2022. A produção será em Porto Real (RJ).

Segundo Vanessa Castanho, responsável pela marca Citroën na América do Sul, clientes que viram o carro em eventos fechados o definiram como um SUV, mas a proposta não é essa. O carro será posicionado como um hatch, embora tenha desenho diferente da versão à venda na Europa.

A montadora francesa, que faz parte do grupo Stellantis, espera colocar o lançamento entre os automóveis mais vendidos da América do Sul, retomando o espaço perdido na última década. O compacto também será produzido na Índia.

As primeiras imagens mostram o alinhamento do carro com os demais modelos Citroën apresentados a partir de 2019.

O sistema de iluminação segue o estilo atual da marca, com luzes diurnas e faróis divididos em blocos separados. Essa solução foi apresentada pela empresa em 2014, com a segunda geração da minivan C4 Picasso, e se tornou tendência global.

O teto alto e a posição das caixas de rodas do novo C3 foram pensadas para aumentar o espaço interno. Segundo a Citroën, a posição de dirigir elevada e a maior distância do solo se adequam ao gosto dos consumidores brasileiros.

Vincos se destacam nos para-lamas dianteiros e na lateral traseira. A pintura pode ter dois tons, além de detalhes em preto.

O porta-malas tem capacidade para 300 litros de bagagens, aproximadamente.

Interior do novo Citroën C3 (Divulgação)

O interior é típico dos carros da montadora francesa, com a possibilidade de combinar as cores dos revestimentos com os tons da carroceria.

A central multimídia posicionada no topo do painel tem tela de 10 polegadas e é conectada sem fio. O smartphone pode ser colocado em um nicho no console central.

As opções de motorização ainda não foram divulgadas, mas o novo C3 deverá ter versões 1.0 (aspirada e turbo) e também 1.6 16v, com opção de câmbio automático. Todas terão tecnologia flex.

O estilo respeita a história da marca Citroën, que sempre apresentou soluções e desenhos mais ousados. “O carro é diferente, se sobressai diante de todos os que fazemos”, diz Antonio Filosa, presidente do grupo Stellantis na América do Sul. “A Citroën tem uma personalidade claríssima.”

É esperado um posicionamento de preços próximo ao de outro carro do grupo Stellantis, o Fiat Argo, que, em São Paulo, custa entre R$ 69 mil e R$ 98 mil.

O novo C3 é o primeiro modelo de uma família que dará origem a outros dois carros, que ainda não têm data de lançamento.

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Hyundai lança nova geração do Creta; veja fotos e preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/#respond Wed, 25 Aug 2021 15:17:10 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Creta-Ultimate_6-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=427 O Hyundai Creta mudou, e não foi pouco. A nova geração do utilitário de origem sul-coreana chega à linha 2022 maior e com um visual que foge da mesmice. As linhas vão causar muita discussão nas redes sociais, mas o bom pacote de equipamentos foge de polêmicas.

A dianteira chama atenção com o conjunto óptico dividido em três blocos e a grade hexagonal –que ocupa um espaço e tanto entre o capô e a base para-choque. Mas é a traseira que causa mais espanto, com lanternas divididas ao meio por capa plástica.

Há uma nova opção sob o capô: o motor 1.0 turbo flex (120 cv), que estreou no compacto HB20, equipa as versões Comfort, Limited e Platinum. O 2.0 flex (167 cv) é restrito à opção Ultimate –e, segundo a Hyundai, está mais econômico.

Todas as opções são equipadas com câmbio automático de seis marchas. O carro cresceu três centímetros na nova geração, mas o porta-malas perdeu um pouco de espaço: agora são 422 litros, nove litros a menos que antes

O motor 1.6 flex (130 cv) segue em linha na versão Action (R$ 96,5 mil), que preserva o desenho antigo da carroceria. O modelo de entrada agora traz sensor de pressão dos pneus.

Se o exterior da nova geração causa estranheza ao primeiro olhar, o interior remete a modelos maiores e mais caros. O volante tem base reta e a tela central do sistema multimídia é voltada para o motorista.

As versões mais caras trazem teto solar panorâmico e forração em tons de marrom e bege.

O painel digital presente na opção Ultimate é configurável em quatro modos diferentes. O câmbio automático pode trazer borboletas no volante para trocas de marchas.

O pacote de segurança SmartSense inclui sensores de pedestres, ciclistas e carros. Se, por exemplo, houver risco de colisão, o sistema emite alertas sonoros e visuais, além de frear o carro de forma autônoma ao perceber que o motorista não reagiu.

Há também sensores de faixa e controle adaptativo de velocidade na opção mais completa. O SUV é capaz de seguir o ritmo do trânsito sem a intervenção do motorista nos pedais.

Todas as versões são equipadas com seis airbags e a possibilidade de habilitar o serviço de conectividade Blue Link. É um programa de assinatura (R$ 29,90 por mês) que possibilita acessar serviços de socorro de forma automática em caso de acidente, entre outras funções. A Hyundai vai oferecer seis meses de gratuidade para os compradores do Creta.

A versão Comfort custa R$ 107,5 mil e traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica e rodas de 16 polegadas. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas.

A opção Limited (R$ 120,5 mil) acrescenta botão de partida, volante revestido em couro, sensores de estacionamento traseiro e saída de ar para a segunda fileira de assentos. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e há carregador sem fio para celular.

O Creta Platinum (R$ 135,5 mil) traz teto solar panorâmico, bancos com forração marrom e ventilação no assento do motorista, painel de instrumentos digital, freio de mão eletrônico e sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Além dos itens presentes nas outras opções, a versão Ultimate 2.0 (R$ 147 mil) vem com farol alto adaptativo (reduz o facho automaticamente para evitar ofuscamento), sistema autônomo de frenagem, assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, rodas aro 18 e bancos com forração em bege e marrom.

O carro chega às lojas em momento de alta nas vendas, apesar dos problemas de fornecimento causados pela escassez global de semicondutores. O Creta bateu recorde de vendas no segundo trimestre de 2021.

Os utilitários esportivos e as picapes já dominam o mercado. Em julho, a soma da venda desses modelos superou os emplacamentos de hatches compactos, que eram maioria no passado.

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Renault Captur 2022 chega mais potente, mais equipado e mais caro https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/07/renault-captur-2022-chega-mais-potente-mais-equipado-e-mais-caro/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/07/renault-captur-2022-chega-mais-potente-mais-equipado-e-mais-caro/#respond Wed, 07 Jul 2021 20:52:23 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/renault-captur-2022-turbo-004_baixa-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=400 Lançado no fim de 2017, o utilitário compacto Renault Captur passa por sua primeira grande mudança no mercado nacional. Se as fotos fazem pensar que se trata de um retoque no visual, vale dizer que as novidades estão dentro da cabine e debaixo do capô.

O SUV produzido em São José dos Pinhais (PR) tem agora um interior caprichado, com mistura de cores e texturas no lugar do plástico preto de antes. Não chega a ser luxuoso, mas está em pé de igualdade com a concorrência em um segmento que não para de crescer.

O novo motor 1.3 turbo flex (170 cv) desenvolvido pela Aliança Renault-Nissan em parceria com a Daimler, dona da Mercedes-Benz, é a principal novidade. A configuração mecânica permitiu reposicionar o Captur no mercado nacional –e foi um reposicionamento e tanto.

Os preços partem de R$ 124,5 mil na versão Zen e chegam a R$ 138,5 mil na opção Iconic. Há um ano, os valores começavam em R$ 98,7 mil.

Toda a linha Captur é equipada com quatro airbags (frontais e laterais), controles de tração e de estabilidade, sistema multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque, ar-condicionado, botão de partida e sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas breves para poupar combustível e poluir menos.

No lugar do volante pesado de antes, o motorista encontra uma direção com assistência elétrica e, enfim, regulagem de profundidade.

A opção intermediária Intense (R$ 129,5 mil) traz ainda sensores de chuva e de luminosidade, saídas USB para o banco traseiro e luzes de neblina.

O Captur testado foi o Iconic, que tem lâmpadas de LED nos faróis, som projetado pela grife Bose e sensor de ponto cego. Esse equipamento de segurança emite um sinal luminoso nos espelhos retrovisores externos sempre que um veículo está em uma área de difícil visualização.

Antes de colocar o SUV da Renault na rua, vale relembrar sua história no Brasil.

O Captur chegou ao mercado com uma combinação mecânica que estava em desuso. O eficiente 2.0 flex (140 cv) veio associado a um câmbio automático de quatro marchas, o que prejudicava tanto o desempenho como o consumo.

Já a versão com motor 1.6 era oferecida com câmbio manual de cinco marchas ou automático do tipo CVT, que simula seis velocidades. A primeira opção interessava a um público restrito, enquanto a segunda decepcionava nas acelerações e retomadas.

Segundo dados do teste Folha-Mauá, o Captur 1.6 CVT precisava de 14 segundos para ir do zero aos 100 km/h quando abastecido com etanol.

A linha 2022 deixa os problemas de desempenho para trás. Há vigor nas arrancadas, evolução proporcionada pelo novo motor combinado ao mesmo câmbio continuamente variável de antes, mas que passou por evolução: agora simula oito marchas.

O Captur manteve o pique em subidas por trechos sinuosos sem precisar elevar as rotações até o limite. A Renault diz que o carro chega aos 100 km/h em 9,2 segundos. Há boa estabilidade, apesar da altura da carroceria.

Os bancos firmes –até demais– seguram o corpo nas curvas e o motorista logo descobre o quanto o ajuste de profundidade da coluna de direção melhora a posição ao volante.

Qualidades antigas permanecem, como o espaço para bagagens no porta-malas de 437 litros. Esse é o grande diferencial do Captur em um segmento que já conhece há tempos as vantagens do turbo. E aí começam os problemas do Renault.

O modelo tem um outro rival paranaense de respeito, o Volkswagen T-Cross. A versão Highline 1.4 TSI (R$ 138.950) também se destaca pelos itens de série.

Apesar dos problemas de produção que afetam a General Motors, o Chevrolet Tracker é mais um turbinado no mercado. A opção 1.2 Premier (R$ 131.430) vai bem em provas de desempenho e consumo.

Já o Citroën C4 Cactus THP Shine Pack (R$ 129 mil) é o mais rápido e um dos mais equipados de seu segmento.

Em breve, Jeep Renegade e Hyundai Creta entrarão no clube dos SUVs turbo flex, o que deve impulsionar as vendas –que já são boas.

Por estar distante dos líderes, o Renault Captur pode ter dificuldade em subir no ranking de emplacamentos. Por outro lado, o reposicionamento de preços e a adição de itens de série mostram que a Renault busca rentabilidade para compensar um menor volume de licenciamentos.

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Peugeot 208 passa por teste de 900 km em estrada aberta e pista fechada https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/peugeot-208-passa-por-teste-de-900-km-em-estrada-aberta-e-pista-fechada/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/peugeot-208-passa-por-teste-de-900-km-em-estrada-aberta-e-pista-fechada/#respond Wed, 09 Sep 2020 15:08:37 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/peugeot-208-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=228 Após pressionar o botão de partida, o novo Peugeot 208 se apressa em revelar o painel em 3D. O visor será o companheiro nos próximos 903 quilômetros, distância total percorrida neste teste Folha-Mauá.

O velocímetro digital aparece em destaque, e as outras ficam em segundo plano. O segredo está em pequeno projetor, que exibe suas imagens em uma tela transparente. A tecnologia está disponível a partir da versão Allure, que custa R$ 89,5 mil.

A versão mais em conta chama-se Active e é anunciada por R$ 75 mil. Seu painel é tradicional, com ponteiros analógicos combinados a um visor digital. Os principais itens de série são o câmbio automático de seis marchas e a central multimídia com Apple Carplay e Android Auto.

Há também rodas de liga leve aro 16, ar-condicionado e quatro airbags.

Passada a fase de encantamento com a novidade, vem a dureza dos fatos. O Peugeot mais inovador já feito na América do Sul preserva o motor 1.6 flex (118 cv) sob o capô, cuja aplicação na linha remonta ao 206 ano 2001.

Os números do teste Folha-Mauá mostram que o desempenho se equipara ao das versões 1.5 de Honda Fit e Toyota Yaris, mas não dá para acompanhar o ritmo do turbinado Volkswagen Polo 1.0 TSI. Esses três hatches são, na visão da marca francesa, os principais concorrentes do novo 208.

Para roubar clientes dessa turma, a Peugeot oferece tecnologia, acabamento mais refinado e um pacote de segurança que, na versão testada Griffe (R$ 95 mil) traz sistema de frenagem automática de emergência e leitor de faixa que avisa caso o motorista invada a pista ao lado.

Outra parte da estratégia é a valorização do bem. A marca francesa promete pagar 100% da tabela Fipe na recompra, desde que o cliente opte por um plano de fidelização com entrada a partir de R$ 35 mil.

O financiamento é feito em 30 prestações e há um residual a ser pago no fim. O comprador pode fazer um novo parcelamento, quitar a dívida à vista ou amortizar o valor na troca por um modelo novo.

Na primeira parte do teste, rumo ao Instituto Mauá de Tecnologia, vê-se o painel exibir a velocidade máxima permitida no trecho. Há um leitor de placas, que reconhece os números e evita que o motorista acelere além do permitido.

Depois das medições de consumo feitas na região do ABC e do teste de desempenho na pista da SKF, em Limeira (interior de São Paulo), o 208 parte para sua principal missão: uma ida até a fábrica do grupo PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ).

O dia está nublado, o que permite recolher o forro do teto envidraçado sem passar calor na Rodovia Presidente Dutra. O acionamento é manual e exige braço longo para uma abertura completa.

Teto panorâmico do Peugeot 208 tem forro com acionamento manual (Divulgação)

Três fatores contribuem para uma viagem confortável: o banco de espuma macia, a direção elétrica e a suspensão que não sofre ao passar por asfalto ruim. Porém, nenhum desses pontos remete à esportividade.

Quem conhece a rigidez de antigos modelos Peugeot pode estranhar a suavidade ao rodar, mas a proposta de agora é fazer um carro para o grande público. Segundo as pesquisas da marca francesa, a possível clientela está mais preocupada com tecnologias e comodidades do que ansiosa por bater recordes de aceleração.

O que há de mais esportivo no carro é a posição de dirigir no que a Peugeot chama de i-Cockpit. O condutor vê o painel por cima do volante, e não através de seu aro. É uma herança da geração anterior aproveitada em um carro totalmente novo, construído sobre a plataforma CMP.

Já perto da divisa dos estados de São Paulo e do Rio, o motorista de um Peugeot 208 “antigo” pisca os faróis e faz um sinal de positivo. Os carros têm alguma semelhança, porém, o modelo novo é mais chamativo.

As luzes diurnas em LED têm uma extensão no para-choque. A ideia é remeter às presas de um leão. Há também um toque retrô: o número/nome 208 aparece junto ao capô, como em modelos da marca francesa vendidos nos anos 1970.

Apesar da idade, o motor 1.6 flex se encaixa bem no compacto francês. Entretanto, um pouco mais de força nas retomadas cairia bem. Quem já conhece o torque disponível nos motores turbo irá reclamar.

Após três horas e meia de viagem, o Peugeot é estacionado em frente à placa que indica a entrada da fábrica de Porto Real. É apenas uma visita rápida aos irmãos brasileiros –o novo 208 é produzido na Argentina.

Feitas as honras, chega a hora de encarar o caminho de volta.

O trecho noturno da viagem serve para conhecer o farol alto automático, outra exclusividade da versão Griffe. O sistema abaixa o facho das lâmpadas de LED para evitar o ofuscamento de quem segue na frente ou na pista contrária.

Tela do sistema multimídia do novo Peugeot 208 (Divulgação)

De volta à garagem, começa a parte final da avaliação. É o momento de pular para o banco traseiro e ver o espaço disponível neste novo 208.

Quem precisa de um carro para a família vai se decepcionar. O vão para as pernas é limitado na segunda fileira, inferior ao disponível nos principais concorrentes. O porta-malas também não é dos maiores: tem 265 litros de capacidade.

Diante das limitações de espaço, é fácil concluir que o 208 tem proposta mais urbana, algo que será reforçado quando a opção com motor elétrico for lançada. A estreia será no início de 2021, e o preço deve ficar entre R$ 170 mil e R$ 200 mil.

Peugeot 208 Griffe
Preço R$ 95 mil
Motor dianteiro, transversal, flex, três cilindros, 1.587 cm³
Potência 118 cv (e) e 115 cv (g) a 5.750 rpm
Torque 15,2 kgfm a 4.000 rpm
Transmissão tração dianteira, câmbio automático de seis marchas
Peso 1.178 quilos
Porta-malas 265 litros
Pneus 195/55 R16
Aceleração (0 a 100 km/h) 12s (e) e 13,4s (g)
Retomada (80 a 120 km/h) 8,7s (e) e 10,3s (g)
Consumo urbano 7,1 km/l (e) e 10,8 km/l (g)
Consumo rodoviário 12,7 km/l (e) e 15,3 km/l (g)
Comprimento 4,06 metros
Entre-eixos 2,54 metros
Largura 1,74 metro
Altura 1,45 metro

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Com vendas em alta, Chevrolet Tracker passa pelo teste Folha-Mauá https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/12/com-vendas-em-alta-chevrolet-tracker-passa-pelo-teste-folha-maua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/06/12/com-vendas-em-alta-chevrolet-tracker-passa-pelo-teste-folha-maua/#respond Fri, 12 Jun 2020 14:27:53 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/06/tracker-01.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=171 A terceira geração do Chevrolet Tracker tornou-se um fenômeno nestes tempos de pandemia. O utilitário compacto teve 1.564 unidades vendidas em maio, uma alta de 50,7% em comparação ao mesmo mês de 2019. No geral, o mercado automotivo caiu 74,7% no período.

O modelo anterior, que era importado do México, vinha em pequenos lotes e não era muito procurado pelo público, o que já explica parte do crescimento. Mas a principal razão está no novo carro em si.

 Apesar de oferecer bom desempenho, era fácil apontar defeitos na geração passada. O espaço na cabine e no porta-malas ficava distante do oferecido pelos concorrentes Honda HR-V, Hyundai Creta e Volkswagen T-Cross.

Porta-malas do Tracker 2021 tem 393 litros de capacidade total (Divulgação)

 Já o novo Tracker permite que quatro adultos viajem folgados. E se os 393 litros disponíveis para bagagens não forem suficientes para um passeio de fim de semana, talvez seja melhor rever as prioridades na hora de pegar a estrada.

 Todas as versões são equipadas com seis airbags, controles de tração e estabilidade, ar-condicionado, sistema multimídia e acionamento elétrico de vidros, travas e retrovisores. A opção mais em conta é anunciada por R$ 85,3 mil. Seu motor 1.0 turbo tem 116 cv de potência e o câmbio é manual, com seis marchas.

 Mas a Chevrolet é fiel ao primeiro mandamento de todas as estreias automotivas: “Oferecei primeiro o pacote mais completo”. Assim sendo, o Tracker chega ao teste Folha-Mauá na configuração automática Premier (R$ 116,5 mil).

 O motor 1.2 turbo (133 cv) tem os mesmos três cilindros da opção 1.0. Embora menor e menos potente que o 1.4 (153 cv) usado na geração anterior, proporcionou resultado satisfatório na pista.

 O novo Tracker foi 0,4 segundo mais lento que seu antepassado na prova de aceleração (0 a 100 km/h), um empate técnico. Os dados de desempenho foram aferidos em pista fechada pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

 No consumo, o modelo 2021 levou vantagem: a média cidade/estrada com gasolina ficou em 15,7 km/l. A geração anterior atingiu a marca de 13,7 km/l.

Bancos dianteiros do novo Chevrolet Tracker Premier (Divulgação)

 Os pontos positivos vão além dos números. O jipinho testado é equipado com sensores que avisam se há um veículo no ponto cego do retrovisor e emitem alertas caso o ritmo do trânsito fique mais lento. Os faróis com LEDs iluminam bem e há luzes de leitura individuais para os passageiros.

 Os bancos bicolores são a parte polêmica da versão Premier. O material que imita couro é pintado de preto e azul e cortado por uma faixa de tecido cinza. As costuras são feitas com linha branca, tudo ao mesmo tempo. Quem quiser algo mais discreto terá de optar por uma das versões mais simples do Tracker. Ao todo, há cinco opções.

Chevrolet Tracker 1.2 Turbo Premier

Preço: R$ 116,5 mil
Potência: 132 cv (g) e 133 cv (e) a 5.500 rpm
Torque: 19,4 kgfm (g) e 21,4 kgfm (e) a 2.000 rpm
Câmbio: Automático, seis marchas
Pneus 215/55 R17
Peso 1.405 kg
Porta-malas: 393 litros
Aceleração: (0 a 100 km/h) 9,8s (g) e 9,5s (e)
Retomada: (80 km/h a 120 km/h) 6,8s (g) e 7,4s (e)
Frenagem: (80 km/h a 0) 40,4 m
Consumo urbano: 12,8 km/l (g) e 8,9 km/l (e)
Consumo rodoviário: 18,6 km/l (g) e 13,5 km/l (e)

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Kia lança compacto Rio e mantém esperança de crescer no país https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/31/kia-lanca-compacto-rio-e-mantem-esperanca-de-crescer-no-pais/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/01/31/kia-lanca-compacto-rio-e-mantem-esperanca-de-crescer-no-pais/#respond Fri, 31 Jan 2020 16:13:49 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/01/kia-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=122 A promessa era antiga: desde 2011, a Kia falava em vender o compacto Rio no mercado brasileiro. O carro chegava à sua terceira geração naquela época e a marca sul-coreana vivia seu melhor momento no Brasil.

Então veio a sobretaxa no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), seguida do regime de cotas para venda de carros importados, medidas que quase inviabilizaram o negócio. Com o fim dessas barreiras, a empresa volta a investir.

O hatch Rio, que agora está na quarta geração, passou a ser produzido no México. Segundo José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors no Brasil, o volume de produção é suficiente para atender o mercado brasileiro com folga, embora as expectativas sejam modestas.

“Não espero um boom, a retomada dos carros importados será mais lenta que a dos nacionais”, diz o executivo.
Gandini acredita que ao menos 12 mil carros da marca sul-coreana serão vendidos no Brasil neste ano. Em 2019, a montadora emplacou 9,3 mil unidades no país, de acordo com a Abeifa (entidade que representa as importadoras).

Embora tenha sido lançado globalmente em 2016, o compacto de origem sul-coreana segue atual diante de seus principais concorrentes, que são Chevrolet Onix, Hyundai HB20, Ford Ka, Toyota Yaris e Volkswagen Polo.

O Rio compartilha a plataforma com o HB20, mas é maior e tem desenho menos ousado. A Kia adotou um estilo conservador, que lembra o de carros médios alemães.

Motor e câmbio também são os mesmos usados em automóveis Hyundai: 1.6 flex (130 cv), aliado a uma caixa automática de seis marchas.

O Kia Rio tem duas versões disponíveis. A LX (R$ 70 mil) traz ar-condicionado, direção elétrica, sistema de som compatível com smartphones, rodas de liga leve aro 15 e controles de estabilidade.

A opção EX (R$ 79 mil) recebe bancos e volante forrados de couro, ajuste automático do sistema de refrigeração e rebatimento elétrico dos retrovisores externos.

As dimensões do compacto da Kia remetem aos hatchs médios dos anos 1990. Seu comprimento de 4,06 m é praticamente o mesmo do Volkswagen Golf 1994 (4,07 m), e o Kia tem 3 cm a mais de largura na comparação com o antigo modelo alemão.

Em um curto teste ao volante da versão LX, o Rio mostrou-se adequado ao asfalto ruim, sendo tolerante a buracos e ondulações. Gabriel Loureiro, diretor de engenharia da Kia Motors, diz que não foi preciso fazer adaptações, pois o carro já estava adequado para rodar no México —que tem ruas e estradas semelhantes às do Brasil.

A falta da regulagem de profundidade do volante torna mais difícil encontrar uma boa posição para dirigir. Outra falha é a ausência de medidores de consumo no computador de bordo, problema comum a todos os Kia equipados com motor flex.

Diante dos concorrentes diretos, o Rio se sobressai pelo rodar silencioso e por oferecer uma certa exclusividade dentro de um segmento gigantesco. De cada 100 veículos vendidos no Brasil, cerca de 28 são hatches compactos.

Para fazer sucesso, o novo carro da Kia depende da expansão da rede de concessionárias. Havia 180 lojas em 2011, mas, após as restrições aos importados seguidas pelos anos de crise, restaram 80. Hoje, a empresa prepara a inauguração de 15 novos pontos de venda no país.

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