Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Peugeot 208 elétrico chega ao Brasil por R$ 245 mil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/28/peugeot-208-eletrico-chega-ao-brasil-por-r-245-mil/#respond Tue, 28 Sep 2021 14:50:17 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/09/egt-destaque-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=440 Oitenta anos depois de apresentar o VLV, seu primeiro carro elétrico, a Peugeot traz para o Brasil o e-208 GT, modelo recarregável na tomada e produzido na Eslováquia.

Vendido em versão única por R$ 245 mil, o hatch compacto chegará primeiro às cidades do Rio e de São Paulo. A etapa seguinte será a distribuição nacional, que deve ocorrer no início de 2022.

A carroceria segue o mesmo desenho do modelo flex, mas há diferenças no acabamento. A grade frontal tem detalhes em preto alternados com a cor do carro.

Apresentado em 1941, Peugeot VLV foi o primeiro carro elétrico da marca francesa (Reprodução)

Os LEDs frontais que imitam as presas de um leão estão lá, bem como o painel de instrumentos com efeito 3D. Os mostradores podem ser configurados de acordo com o gosto do motorista.

As dimensões são as mesmas do 208 flex, e a capacidade do porta-malas foi mantida em 311 litros. Entre os concorrentes diretos estão o Renault Zoe Intense (R$ 230 mil) e o Mini Cooper SE (a partir de R$ 240 mil).

A Peugeot afirma que o e-208 é capaz de rodar até 340 quilômetros com uma carga completa das baterias. A potência equivale a 136 cv, mas é o torque de 26,5 kgfm que se destaca.

A força disponível a partir do zero faz o carro chegar aos 100 km/h em 8,3 segundos, de acordo com a Peugeot. É o mesmo tempo registrado pelo 208 GT da geração passada, equipado com motor 1.6 turbo flex (173 cv) e câmbio manual. O número foi aferido pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

O câmbio automático tem a opção B-Mode, que utiliza a frenagem para regenerar a bateria. Nessa condição, o veículo começa a reduzir a velocidade sempre que o motorista tira o pé do acelerador.

O Peugeot elétrico pode ser recarregado até em tomadas comuns de 110v, mas, nessa condição, será necessário manter o carro plugado por um dia inteiro para o reabastecimento total.

Para recargas mais rápidas, há o sistema desenvolvido pela empresa WEG. A versão de 22 kW pode carregar o e-208 em quatro horas. Em tomadas de 100 kW, disponíveis em poucos postos, a bateria é realimentada em aproximadamente meia hora.

É possível saber onde há pontos de recarga por meio da central multimídia ou de um aplicativo instalado no smartphone. A montadora diz que há aproximadamente 700 tomadas públicas cadastradas.

A estratégica de eletrificação da marca francesa inclui o e-Expert, versão elétrica da van de serviços que hoje é vendida apenas em opção a diesel. O lançamento deve ocorrer no início de 2022.

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Stellantis já produz motores turbo no Brasil para Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/10/stellantis-ja-produz-motores-turbo-no-brasil-para-fiat-jeep-citroen-e-peugeot/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/10/stellantis-ja-produz-motores-turbo-no-brasil-para-fiat-jeep-citroen-e-peugeot/#respond Wed, 10 Mar 2021 23:42:08 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/Motor_T4_13l_Foto2_Leo_Lara-large-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=333 A Stellantis iniciou a produção nacional de seus novos motores turbo, que equiparão modelos das marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot. O anúncio foi feito nesta quarta (10) durante visita do presidente da empresa, Carlos Tavares, à fábrica de Betim (MG).

Foram investidos R$ 400 milhões na nova linha de montagem, e mais R$ 100 milhões serão aplicados até o fim deste ano. A planta faz parte do complexo industrial que monta modelos da marca Fiat desde a década de 1970.

Em um comunicado divulgado pela montadora, Tavares diz que “esta é uma grande notícia para a economia brasileira”.

O primeiro motor produzido será o 1.3 turbo (180 cv), que vai equipar as versões 2022 da picape Fiat Toro e dos utilitários esportivos da Jeep –Compass e Renegade, além do futuro modelo de sete lugares da marca americana.

O 1.0 turbo começará a ser feito no segundo semestre e terá três cilindros. A potência deverá ficar entre 100 cv e 120 cv.

Essa opção vai equipar carros compactos da Fiat, da Citroën e da Peugeot. Será o primeiro grande movimento industrial a envolver as francesas dentro do grupo Stellantis na América do Sul.

A sinergia tende a aumentar nos próximos anos, com o compartilhamento de plataformas. Isso possibilitará a produção de novos modelos no Brasil e na Argentina, independentemente da marca e da fábrica.

Embora apenas agora façam parte de um mesmo grupo, Fiat Peugeot e Citroën já têm longo relacionamento fabril, inclusive no Brasil.

Veículos comerciais leves das três marcas já dividiram a plataforma em Sete Lagoas (MG). Por meio de uma joint venture com a Iveco, foram montados os furgões Ducato, Boxer e Jumper. A parceria teve início em 2000 e foi encerrada em 2016.

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Peugeot confirma picape média para o Brasil; estreia será em 2022 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/24/peugeot-confirma-picape-media-para-o-brasil-estreia-sera-em-2022/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/24/peugeot-confirma-picape-media-para-o-brasil-estreia-sera-em-2022/#respond Wed, 25 Nov 2020 02:47:50 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/11/landtrek-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=290 A Peugeot retorna ao segmento de picapes com a Landtrek. O modelo, que foi apresentado em evento online nesta terça (24), chega ao Brasil em 2022.

O México será um dos primeiros mercados a receber o novo utilitário. As vendas por lá começam ainda neste ano, com unidades importadas da China.

O Brasil e a Argentina estão na segunda fase de lançamento, quando a Landtrek já terá produção na América do Sul –provavelmente no Uruguai, onde o grupo PSA já fabrica furgões.

De porte médio, a novidade da Peugeot irá concorrer com Chevrolet S10, Ford Ranger, Mitsubishi L200, Nissan Frontier, Toyota Hilux e Volkswagen Amarok.

A marca francesa tem tradição no segmento de utilitários, mas há tempos não apresentava uma nova picape média. A última foi a 504, lançada em 1979. O modelo foi produzido na Argentina e vendido no Brasil na década de 1990.

A Landtrek vendida no México terá versões com cabine simples ou dupla. As versões mais equipadas trarão motor 2.4 turbo a gasolina (210 cv), câmbio automático de seis marchas, sistema de som com tela de 10 polegadas sensível ao toque e banco do motorista com regulagens elétricas.

Os modelos mais voltados para o trabalho serão movidos a diesel e equipados com câmbio manual. O motor também será turbinado, com 150 cv.

As versões disponíveis no Brasil deverão ter opções diferentes de motor e caixa de marchas, adequadas ao gosto nacional.

A capacidade de carga da Landtrek chega a 1.200 quilos. A picape será uma das maiores do segmento no Brasil: a opção apresentada no México tem 5,33 m de comprimento, 1,96 m de largura e 1,87 m de altura (incluindo o rack de teto).

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Peugeot 208 passa por teste de 900 km em estrada aberta e pista fechada https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/peugeot-208-passa-por-teste-de-900-km-em-estrada-aberta-e-pista-fechada/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/09/peugeot-208-passa-por-teste-de-900-km-em-estrada-aberta-e-pista-fechada/#respond Wed, 09 Sep 2020 15:08:37 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/peugeot-208-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=228 Após pressionar o botão de partida, o novo Peugeot 208 se apressa em revelar o painel em 3D. O visor será o companheiro nos próximos 903 quilômetros, distância total percorrida neste teste Folha-Mauá.

O velocímetro digital aparece em destaque, e as outras ficam em segundo plano. O segredo está em pequeno projetor, que exibe suas imagens em uma tela transparente. A tecnologia está disponível a partir da versão Allure, que custa R$ 89,5 mil.

A versão mais em conta chama-se Active e é anunciada por R$ 75 mil. Seu painel é tradicional, com ponteiros analógicos combinados a um visor digital. Os principais itens de série são o câmbio automático de seis marchas e a central multimídia com Apple Carplay e Android Auto.

Há também rodas de liga leve aro 16, ar-condicionado e quatro airbags.

Passada a fase de encantamento com a novidade, vem a dureza dos fatos. O Peugeot mais inovador já feito na América do Sul preserva o motor 1.6 flex (118 cv) sob o capô, cuja aplicação na linha remonta ao 206 ano 2001.

Os números do teste Folha-Mauá mostram que o desempenho se equipara ao das versões 1.5 de Honda Fit e Toyota Yaris, mas não dá para acompanhar o ritmo do turbinado Volkswagen Polo 1.0 TSI. Esses três hatches são, na visão da marca francesa, os principais concorrentes do novo 208.

Para roubar clientes dessa turma, a Peugeot oferece tecnologia, acabamento mais refinado e um pacote de segurança que, na versão testada Griffe (R$ 95 mil) traz sistema de frenagem automática de emergência e leitor de faixa que avisa caso o motorista invada a pista ao lado.

Outra parte da estratégia é a valorização do bem. A marca francesa promete pagar 100% da tabela Fipe na recompra, desde que o cliente opte por um plano de fidelização com entrada a partir de R$ 35 mil.

O financiamento é feito em 30 prestações e há um residual a ser pago no fim. O comprador pode fazer um novo parcelamento, quitar a dívida à vista ou amortizar o valor na troca por um modelo novo.

Na primeira parte do teste, rumo ao Instituto Mauá de Tecnologia, vê-se o painel exibir a velocidade máxima permitida no trecho. Há um leitor de placas, que reconhece os números e evita que o motorista acelere além do permitido.

Depois das medições de consumo feitas na região do ABC e do teste de desempenho na pista da SKF, em Limeira (interior de São Paulo), o 208 parte para sua principal missão: uma ida até a fábrica do grupo PSA Peugeot Citroën em Porto Real (RJ).

O dia está nublado, o que permite recolher o forro do teto envidraçado sem passar calor na Rodovia Presidente Dutra. O acionamento é manual e exige braço longo para uma abertura completa.

Teto panorâmico do Peugeot 208 tem forro com acionamento manual (Divulgação)

Três fatores contribuem para uma viagem confortável: o banco de espuma macia, a direção elétrica e a suspensão que não sofre ao passar por asfalto ruim. Porém, nenhum desses pontos remete à esportividade.

Quem conhece a rigidez de antigos modelos Peugeot pode estranhar a suavidade ao rodar, mas a proposta de agora é fazer um carro para o grande público. Segundo as pesquisas da marca francesa, a possível clientela está mais preocupada com tecnologias e comodidades do que ansiosa por bater recordes de aceleração.

O que há de mais esportivo no carro é a posição de dirigir no que a Peugeot chama de i-Cockpit. O condutor vê o painel por cima do volante, e não através de seu aro. É uma herança da geração anterior aproveitada em um carro totalmente novo, construído sobre a plataforma CMP.

Já perto da divisa dos estados de São Paulo e do Rio, o motorista de um Peugeot 208 “antigo” pisca os faróis e faz um sinal de positivo. Os carros têm alguma semelhança, porém, o modelo novo é mais chamativo.

As luzes diurnas em LED têm uma extensão no para-choque. A ideia é remeter às presas de um leão. Há também um toque retrô: o número/nome 208 aparece junto ao capô, como em modelos da marca francesa vendidos nos anos 1970.

Apesar da idade, o motor 1.6 flex se encaixa bem no compacto francês. Entretanto, um pouco mais de força nas retomadas cairia bem. Quem já conhece o torque disponível nos motores turbo irá reclamar.

Após três horas e meia de viagem, o Peugeot é estacionado em frente à placa que indica a entrada da fábrica de Porto Real. É apenas uma visita rápida aos irmãos brasileiros –o novo 208 é produzido na Argentina.

Feitas as honras, chega a hora de encarar o caminho de volta.

O trecho noturno da viagem serve para conhecer o farol alto automático, outra exclusividade da versão Griffe. O sistema abaixa o facho das lâmpadas de LED para evitar o ofuscamento de quem segue na frente ou na pista contrária.

Tela do sistema multimídia do novo Peugeot 208 (Divulgação)

De volta à garagem, começa a parte final da avaliação. É o momento de pular para o banco traseiro e ver o espaço disponível neste novo 208.

Quem precisa de um carro para a família vai se decepcionar. O vão para as pernas é limitado na segunda fileira, inferior ao disponível nos principais concorrentes. O porta-malas também não é dos maiores: tem 265 litros de capacidade.

Diante das limitações de espaço, é fácil concluir que o 208 tem proposta mais urbana, algo que será reforçado quando a opção com motor elétrico for lançada. A estreia será no início de 2021, e o preço deve ficar entre R$ 170 mil e R$ 200 mil.

Peugeot 208 Griffe
Preço R$ 95 mil
Motor dianteiro, transversal, flex, três cilindros, 1.587 cm³
Potência 118 cv (e) e 115 cv (g) a 5.750 rpm
Torque 15,2 kgfm a 4.000 rpm
Transmissão tração dianteira, câmbio automático de seis marchas
Peso 1.178 quilos
Porta-malas 265 litros
Pneus 195/55 R16
Aceleração (0 a 100 km/h) 12s (e) e 13,4s (g)
Retomada (80 a 120 km/h) 8,7s (e) e 10,3s (g)
Consumo urbano 7,1 km/l (e) e 10,8 km/l (g)
Consumo rodoviário 12,7 km/l (e) e 15,3 km/l (g)
Comprimento 4,06 metros
Entre-eixos 2,54 metros
Largura 1,74 metro
Altura 1,45 metro

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Peugeot e Citroën confirmam renovação de veículos nacionais https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/08/peugeot-e-citroen-confirmam-renovacao-de-veiculos-nacionais/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2019/10/08/peugeot-e-citroen-confirmam-renovacao-de-veiculos-nacionais/#respond Tue, 08 Oct 2019 20:46:08 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2019/10/aircross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=82 A fábrica brasileira do grupo PSA vai receber a nova plataforma modular CMP. Com isso, poderá produzir as novas gerações de modelos Peugeot e Citroën.

A empresa confirmou um investimento de aproximadamente R$ 220 milhões para adequar a linha de produção de Porto Real (RJ) à nova base. Haverá 30 novos robôs: ao todo, serão 275 máquinas em operação.

Hoje, a fábrica nacional produz as gerações atuais dos Peugeot 208 e 2008 e dos Citroën Aircross e C3, além do recém-lançado C4 Cactus. Todos são derivados da antiga plataforma BVH1.

O grupo PSA ainda não divulgou quais serão os novos carros produzidos no Brasil, mas os planos incluem uma nova geração de compactos.

É provável que, nos próximos dois anos, toda a linha de produtos seja renovada, com exceção do C4 Cactus.

A plataforma CMP também estará na linha de produção do grupo PSA na Argentina. De lá sairá o novo Peugeot 208, que chega ao Brasil em 2020.

Há chances de a fábrica de Porto Real ser dedicada a um modelo de entrada posicionado abaixo do 208 argentino e também a utilitários compactos, a exemplo das novas gerações de 2008 e Aircross.

Outra possibilidade é a chegada do novo Citroën C3, já com o visual renovado que estreia na França em 2020.

A atualização da linha de montagem de Porto Real ocorrerá na virada de 2019 para 2020: a produção será interrompida entre novembro e janeiro, período que inclui as férias coletivas.

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