Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Toyota anuncia terceiro turno e contratações em Sorocaba https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/09/02/toyota-anuncia-terceiro-turno-e-contratacoes-em-sorocaba/#respond Thu, 02 Sep 2021 22:18:11 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Corolla-Cross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=430 A Toyota vai abrir o terceiro turno de produção na fábrica de Sorocaba (interior de São Paulo). A decisão se deve à alta procura pelo utilitário esportivo Corolla Cross, que foi lançado em março. A ampliação da capacidade entrará em vigor em janeiro de 2022.

Segundo a montadora, serão contratados 450 trabalhadores em Sorocaba e cerca de 50 distribuídos nas outras unidades da empresa no país. Há previsão também de 350 novas vagas na cadeia de fornecedores.

A capacidade de produção terá um aumento de 25%, indo de 122 mil para 152 mil unidades por ano.

A fábrica vai trabalhar 24 horas para atender à demanda pelo Corolla Cross, que tem fila de espera no Brasil e é exportado para 22 países.

O modelo custa a partir de R$ 146,6 mil. É o valor cobrado pela opção XR 2.0 Flex (177 cv), equipada com sete airbags, câmbio automático do tipo CVT, ar-condicionado com regulagem digital, retrovisores com rebatimento elétrico, rodas de 17 polegadas e sistema multimídia que espelha a tela de smartphones, entre outros itens.

Além das opções 2.0, há versões 1.8 Hybrid Flex (123 cv), com preços que partem de R$ 181,2 mil.

O anúncio do terceiro turno ocorre logo após uma parada por falta de peças. As linhas de montagem em Sorocaba e Porto Feliz, que também fica no interior de São Paulo, foram interrompidas entre os dias 18 e 27 de agosto. O motivo foi a falta de atuadores de freio, itens importados da Malásia.

Contudo a fabricante japonesa tem sido menos afetada pela escassez de semicondutores. A empresa acredita que a situação estará sob controle em janeiro, o que possibilitará o aumento da produção.

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Hyundai lança nova geração do Creta; veja fotos e preços https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/25/hyundai-lanca-nova-geracao-do-creta-veja-fotos-e-precos/#respond Wed, 25 Aug 2021 15:17:10 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/Creta-Ultimate_6-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=427 O Hyundai Creta mudou, e não foi pouco. A nova geração do utilitário de origem sul-coreana chega à linha 2022 maior e com um visual que foge da mesmice. As linhas vão causar muita discussão nas redes sociais, mas o bom pacote de equipamentos foge de polêmicas.

A dianteira chama atenção com o conjunto óptico dividido em três blocos e a grade hexagonal –que ocupa um espaço e tanto entre o capô e a base para-choque. Mas é a traseira que causa mais espanto, com lanternas divididas ao meio por capa plástica.

Há uma nova opção sob o capô: o motor 1.0 turbo flex (120 cv), que estreou no compacto HB20, equipa as versões Comfort, Limited e Platinum. O 2.0 flex (167 cv) é restrito à opção Ultimate –e, segundo a Hyundai, está mais econômico.

Todas as opções são equipadas com câmbio automático de seis marchas. O carro cresceu três centímetros na nova geração, mas o porta-malas perdeu um pouco de espaço: agora são 422 litros, nove litros a menos que antes

O motor 1.6 flex (130 cv) segue em linha na versão Action (R$ 96,5 mil), que preserva o desenho antigo da carroceria. O modelo de entrada agora traz sensor de pressão dos pneus.

Se o exterior da nova geração causa estranheza ao primeiro olhar, o interior remete a modelos maiores e mais caros. O volante tem base reta e a tela central do sistema multimídia é voltada para o motorista.

As versões mais caras trazem teto solar panorâmico e forração em tons de marrom e bege.

O painel digital presente na opção Ultimate é configurável em quatro modos diferentes. O câmbio automático pode trazer borboletas no volante para trocas de marchas.

O pacote de segurança SmartSense inclui sensores de pedestres, ciclistas e carros. Se, por exemplo, houver risco de colisão, o sistema emite alertas sonoros e visuais, além de frear o carro de forma autônoma ao perceber que o motorista não reagiu.

Há também sensores de faixa e controle adaptativo de velocidade na opção mais completa. O SUV é capaz de seguir o ritmo do trânsito sem a intervenção do motorista nos pedais.

Todas as versões são equipadas com seis airbags e a possibilidade de habilitar o serviço de conectividade Blue Link. É um programa de assinatura (R$ 29,90 por mês) que possibilita acessar serviços de socorro de forma automática em caso de acidente, entre outras funções. A Hyundai vai oferecer seis meses de gratuidade para os compradores do Creta.

A versão Comfort custa R$ 107,5 mil e traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica e rodas de 16 polegadas. A tela do sistema multimídia tem oito polegadas.

A opção Limited (R$ 120,5 mil) acrescenta botão de partida, volante revestido em couro, sensores de estacionamento traseiro e saída de ar para a segunda fileira de assentos. Os retrovisores têm rebatimento elétrico e há carregador sem fio para celular.

O Creta Platinum (R$ 135,5 mil) traz teto solar panorâmico, bancos com forração marrom e ventilação no assento do motorista, painel de instrumentos digital, freio de mão eletrônico e sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas.

Além dos itens presentes nas outras opções, a versão Ultimate 2.0 (R$ 147 mil) vem com farol alto adaptativo (reduz o facho automaticamente para evitar ofuscamento), sistema autônomo de frenagem, assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, rodas aro 18 e bancos com forração em bege e marrom.

O carro chega às lojas em momento de alta nas vendas, apesar dos problemas de fornecimento causados pela escassez global de semicondutores. O Creta bateu recorde de vendas no segundo trimestre de 2021.

Os utilitários esportivos e as picapes já dominam o mercado. Em julho, a soma da venda desses modelos superou os emplacamentos de hatches compactos, que eram maioria no passado.

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Jeep Commander tem primeiras imagens reveladas; veja fotos e vídeo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/08/17/jeep-commander-tem-primeiras-imagens-reveladas-veja-fotos-e-video/#respond Tue, 17 Aug 2021 12:55:42 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/08/jeep-01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=420 O grupo Stellantis divulgou nesta terça (17) as primeiras imagens do Jeep Commander. O utilitário esportivo de sete lugares será lançado no fim deste mês.

As versões movidas a diesel terão o mesmo motor 2.0 utilizado no Compass, mas com aumento de potência e torque. A montadora ainda não divulgou dados técnicos.

Traseira do Jeep Commander na versão Overland (Divulgação)

O Commander chega para competir com Volkswagen Tiguan e Peugeot 5008, além de outros raros SUVs que oferecem assentos para sete ocupantes. Os preços devem ficar entre R$ 230 mil e R$ 300 mil.

Embora tenha tração 4×4, a proposta não será off-road. O novo Jeep será um utilitário de porte grande e vocação urbana, seguindo a tendência global.

As versões de entrada deverão receber o novo motor 1.3 flex (185 cv) que já equipa o Compass e a picape Fiat Toro. Opções híbridas também estão previstas, mas ainda sem data de estreia.

As fotos divulgadas pelo grupo Stellantis revelam a versão mais equipada do Commander —chamada Overland—, com pintura em dois tons e muitos itens cromados. As lanternas e os faróis estreitos, ambos com LEDs, fazem parte do novo estilo global da Jeep.

O painel digital e o sistema multimídia com tela de aproximadamente 10 polegadas exibirão informações do computador de bordo e do smartphone conectado.

O Commander será fabricado em Goiana (PE), unidade que produz os modelos Renegade, Compass e Fiat Toro.

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Renault Captur 2022 chega mais potente, mais equipado e mais caro https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/07/renault-captur-2022-chega-mais-potente-mais-equipado-e-mais-caro/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/07/renault-captur-2022-chega-mais-potente-mais-equipado-e-mais-caro/#respond Wed, 07 Jul 2021 20:52:23 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/renault-captur-2022-turbo-004_baixa-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=400 Lançado no fim de 2017, o utilitário compacto Renault Captur passa por sua primeira grande mudança no mercado nacional. Se as fotos fazem pensar que se trata de um retoque no visual, vale dizer que as novidades estão dentro da cabine e debaixo do capô.

O SUV produzido em São José dos Pinhais (PR) tem agora um interior caprichado, com mistura de cores e texturas no lugar do plástico preto de antes. Não chega a ser luxuoso, mas está em pé de igualdade com a concorrência em um segmento que não para de crescer.

O novo motor 1.3 turbo flex (170 cv) desenvolvido pela Aliança Renault-Nissan em parceria com a Daimler, dona da Mercedes-Benz, é a principal novidade. A configuração mecânica permitiu reposicionar o Captur no mercado nacional –e foi um reposicionamento e tanto.

Os preços partem de R$ 124,5 mil na versão Zen e chegam a R$ 138,5 mil na opção Iconic. Há um ano, os valores começavam em R$ 98,7 mil.

Toda a linha Captur é equipada com quatro airbags (frontais e laterais), controles de tração e de estabilidade, sistema multimídia com tela de oito polegadas sensível ao toque, ar-condicionado, botão de partida e sistema Start/Stop, que desliga o motor em paradas breves para poupar combustível e poluir menos.

No lugar do volante pesado de antes, o motorista encontra uma direção com assistência elétrica e, enfim, regulagem de profundidade.

A opção intermediária Intense (R$ 129,5 mil) traz ainda sensores de chuva e de luminosidade, saídas USB para o banco traseiro e luzes de neblina.

O Captur testado foi o Iconic, que tem lâmpadas de LED nos faróis, som projetado pela grife Bose e sensor de ponto cego. Esse equipamento de segurança emite um sinal luminoso nos espelhos retrovisores externos sempre que um veículo está em uma área de difícil visualização.

Antes de colocar o SUV da Renault na rua, vale relembrar sua história no Brasil.

O Captur chegou ao mercado com uma combinação mecânica que estava em desuso. O eficiente 2.0 flex (140 cv) veio associado a um câmbio automático de quatro marchas, o que prejudicava tanto o desempenho como o consumo.

Já a versão com motor 1.6 era oferecida com câmbio manual de cinco marchas ou automático do tipo CVT, que simula seis velocidades. A primeira opção interessava a um público restrito, enquanto a segunda decepcionava nas acelerações e retomadas.

Segundo dados do teste Folha-Mauá, o Captur 1.6 CVT precisava de 14 segundos para ir do zero aos 100 km/h quando abastecido com etanol.

A linha 2022 deixa os problemas de desempenho para trás. Há vigor nas arrancadas, evolução proporcionada pelo novo motor combinado ao mesmo câmbio continuamente variável de antes, mas que passou por evolução: agora simula oito marchas.

O Captur manteve o pique em subidas por trechos sinuosos sem precisar elevar as rotações até o limite. A Renault diz que o carro chega aos 100 km/h em 9,2 segundos. Há boa estabilidade, apesar da altura da carroceria.

Os bancos firmes –até demais– seguram o corpo nas curvas e o motorista logo descobre o quanto o ajuste de profundidade da coluna de direção melhora a posição ao volante.

Qualidades antigas permanecem, como o espaço para bagagens no porta-malas de 437 litros. Esse é o grande diferencial do Captur em um segmento que já conhece há tempos as vantagens do turbo. E aí começam os problemas do Renault.

O modelo tem um outro rival paranaense de respeito, o Volkswagen T-Cross. A versão Highline 1.4 TSI (R$ 138.950) também se destaca pelos itens de série.

Apesar dos problemas de produção que afetam a General Motors, o Chevrolet Tracker é mais um turbinado no mercado. A opção 1.2 Premier (R$ 131.430) vai bem em provas de desempenho e consumo.

Já o Citroën C4 Cactus THP Shine Pack (R$ 129 mil) é o mais rápido e um dos mais equipados de seu segmento.

Em breve, Jeep Renegade e Hyundai Creta entrarão no clube dos SUVs turbo flex, o que deve impulsionar as vendas –que já são boas.

Por estar distante dos líderes, o Renault Captur pode ter dificuldade em subir no ranking de emplacamentos. Por outro lado, o reposicionamento de preços e a adição de itens de série mostram que a Renault busca rentabilidade para compensar um menor volume de licenciamentos.

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Ford Bronco chega ao Brasil e passa por teste na lama e no asfalto https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/20/ford-bronco-chega-ao-brasil-e-passa-por-teste-na-lama-e-no-asfalto/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/20/ford-bronco-chega-ao-brasil-e-passa-por-teste-na-lama-e-no-asfalto/#respond Thu, 20 May 2021 13:50:03 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/Bronco-08-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=376 Em processo de reconstrução da própria imagem, a Ford dedicou ao utilitário Bronco o mesmo tratamento dado ao cupê esportivo Mustang. Na visão da montadora, não são apenas carros: são grifes.

As provas dessa escolha aparecem nos detalhes do SUV com tração 4X4, que começa a ser vendido no Brasil em sua versão mais equipada. Importado do México, tem preço sugerido de R$ 256,9 mil em versão única.

O emblema no volante do Bronco não é o oval azul da Ford. Em seu lugar está um cavalinho pronto para dar um coice, imagem que representa o SUV desde sua primeira geração, lançada em 1965.

O nome do carro também substitui o da montadora tanto na grade frontal como na tampa do porta-malas.

Bronco na pista de testes da Ford em Tatuí, interior de São Paulo (Divulgação)

O desenho ao quadrado lembra o Bronco do passado, e as semelhanças param por aí. O novo carro tende para o luxo e oferece bom desempenho com seu motor 2.0 turbo a gasolina (248 cv). O antigo era um bicho do mato.

Os americanos podem comprar uma versão voltada para o off-road extremo, que concorre com o Jeep Wrangler. Mas a opção Sport Wildtrak que vem para o Brasil também é capaz de vencer terrenos difíceis, bem como o concorrente Jeep Compass Trailhawk (R$ 216,9 mil), que tem motor turbodiesel (170 cv), e o Land Rover Discovery Sport 2.0 turbo flex (249 cv, a partir de R$ 285 mil).

A Ford montou um circuito fora de estrada dentro de seu campo de provas, em Tatuí (interior de São Paulo). O Bronco chafurdou e se virou bem para sair de trechos alagados e escorregadios.

O Bronco pareceu empacar em uma piscina de água lamacenta, mas bastou girar um botão no console e selecionar o melhor modo de tração para aquele terreno, controlar a aceleração e seguir em frente.

A tela instalada no meio do quadro de instrumentos exibe animações enquanto o motorista escolhe o modo de condução. Ao selecionar a opção “Escorregadio”, o mostrador fica azulado e as bordas parecem congelar.

Sobre o piso coberto de pedriscos, a eletrônica manteve o carro sob controle.

Embora não seja possível fazer off-road pesado com a versão Sport –nem pense em subir paredões rochosos ou passar por trechos com muita erosão–, o conforto de rodagem em condições ruins vai agradar o público que deseja um carro parrudo para aventuras nas folgas.

O interior emborrachado facilita a limpeza após as viagens, mas os materiais que imitam couro na forração de bancos e portas, além de uma extensa lista de itens de série, mostram que o foco está no uso urbano.

É no asfalto que o sobrenome Sport ganha sentido. O Bronco chegou aos 100 km/h em 7,5 segundos, segundo a medição feita em pista fechada pelo Instituto Mauá de Tecnologia. As médias de consumo também foram elogiáveis para um modelo a gasolina: 9,6 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada.

O vigor na rodovia aproxima o SUV da Ford do Volkswagen Tiguan R-Line, que também é equipado com motor 2.0 turbo (230 cv) e custa a partir de R$ 233,7 mil. Enquanto o Ford tem mais recursos para o uso fora de estrada, o Volks oferece cabine ampla e sete lugares.

O Bronco vai dividir espaço nas lojas com o utilitário urbano Territory, que é importado da China, tem motor 1.5 turbo (150 cv), tração dianteira e custa R$ 197,9 mil na versão Titanium. A única semelhança entre os modelos é o nome do fabricante.

Ford Bronco Wildtrak

Preço: R$ 256,9 mil
Motor: dianteiro, transversal, a gasolina, 2.0 turbo
Potência: 240 cv a 5.500 rpm
Torque: 38 kgfm a 3.000 rpm
Transmissão: Tração integral, câmbio automático de oito marchas
Pneus: 225/65 R17
Peso: 1.718 kg
Porta-malas: 580 litros
Comprimento: 4,39 m
Largura: 1,88 m
Altura: 1,81 m
Entre-eixos: 2,67 m

Aceleração: (0 a 100 km/h) 7,5s
Retomada (80 km/h a 120 km/h): 4,8s

Frenagem: (80 km/h a 0) 33,9 m

Consumo urbano: 9,6 km/l
Consumo rodoviário: 15,3 km/l

Medições de consumo e desempenho feitas pelo Instituto Mauá de Tecnologia

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Perto de completar 10 anos no Brasil, chinesa JAC renova seus utilitários https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/12/18/perto-de-completar-10-anos-no-brasil-chinesa-jac-renova-seus-utilitarios/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/12/18/perto-de-completar-10-anos-no-brasil-chinesa-jac-renova-seus-utilitarios/#respond Sat, 19 Dec 2020 00:49:26 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/12/jac-t60-plus-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=311 A chinesa JAC Motors renovou três utilitários de uma só vez na linha 2021. Os modelos T40, T50 e T60 mudam por dentro e, principalmente, por fora.

Os três carros passam a ser equipados com teto solar elétrico de série. Os modelos ganharam ainda uma nova central multimídia que se conecta a smartphones por meio dos sistemas Android Auto e
Apple CarPlay.

Enquanto o T40 recebeu retoques visuais, o T60 mudou por completo na frente e na traseira. A alteração ocorre apenas um ano após o carro ser lançado –o que é ruim para quem apostou no modelo ao longo de 2020.

Os faróis convencionais foram substituídos pelo conjunto da moda: há luzes diurnas de LED na parte superior, enquanto o bloco que abriga os fachos alto e baixo foi deslocado para o para-choque.

Na traseira, o T60 2021 traz lanternas estreitas e interligadas. As laterais do carro foram preservadas –substituir portas e vidros exige um investimento bem maior, só justificado em uma troca de geração.

O SUV mantém o motor 1.5 turbo a gasolina (168 cv) e o câmbio automático do tipo CVT, que simula seis marchas. O preço começa em R$ 119 mil. A versão elétrica deve chegar ao mercado em maio de 2021 e irá custar R$ 229,9 mil.

Novo JAC T50 chega às lojas como linha 2021 (Divulgação)

O modelo intermediário T50 (R$ 102 mil) segue o estilo dos faróis divididos em dois grupos óticos. Seu motor 1.6 a gasolina rende 138 cv e o câmbio é o mesmo do T60. Ambos são equipados com ar-condicionado digital, controles de estabilidade e seis airbags.

Mais simples, o T40 parte de R$ 80 mil em versão com câmbio manual e motor 1.5 flex (127 cv). As principais mudanças externas estão na parte frontal, que recebeu novo para-choque e grade com partes pintadas de preto brilhante.

A história da marca começou em março de 2011, quando foram lançadas as versões hatch e sedã do compacto J3. Na época, os preços partiam de R$ 37,9 mil.

Após um início promissor, as vendas despencaram devido a restrições aos importados, que foram impostas apenas seis meses após a marca chinesa iniciar suas operações no Brasil.

A JAC vai chegar aos 10 anos de atuação com foco em SUVs com motores elétricos ou a combustão, além de apostar em veículos comerciais movidos sempre a eletricidade, como o caminhão iEV 1200T com aplicação mais urbana. O utilitário é usado, por exemplo, na frota de guinchos de uma seguradora.

JAC T40 recebeu uma nova grade frontal, com detalhes em preto brilhante (Divulgação)
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Volkswagen oferece aluguel de T-Cross e Tiguan por até dois anos https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/#respond Thu, 05 Nov 2020 01:16:41 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=284 Aos poucos, o mercado de aluguel de carros por períodos longos deixa de ser exclusividade das locadoras. A Volkswagen lançou nesta quarta (4) seu próprio programa de assinatura no Brasil.

Chamado Sign&Drive, o novo plano é limitado a dois modelos –os SUVs T-Cross e Tiguan– e oferecido apenas em São Paulo. A contratação pode ser feita nas concessionárias ou pelo site da montadora.

A assinatura inclui gastos com documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), revisões e seguro. É o mesmo modelo de negócio oferecido pelas concorrentes Movida, Unidas e Porto Seguro Auto.

O plano de um ano para locação do T-Cross 1.0 turbo tem custo mensal de R$ 1.899. O Tiguan é oferecido com assinatura de dois anos e 24 parcelas de R$ 3.659. No fim do plano, o veículo é devolvido à montadora para ser revendido.

O locatário poderá rodar até 1.800 quilômetros por mês, em média. Se ultrapassar essa marca, terá de pagar uma taxa extra no fim do plano.

Rodrigo Capuruço, diretor da Volkswagen Financial Services Brasil, diz que outras opções serão oferecidas em breve. A marca ainda não definiu se será possível obter descontos ao antecipar parcelas.

A pandemia de Covid-19 tem ajudado a impulsionar o aluguel de longo prazo: há um novo público que deseja fugir do transporte compartilhado.

No passado, os clientes desse tipo de negócio se limitavam a empresas que precisavam de frotas de serviço. A mudança de perfil começou com os motoristas por aplicativo, que levaram à criação de planos voltados para a pessoa física.

O que a Volkswagen deseja, a princípio, é atrair um público de maior renda que pode comprar um carro, mas prefere a comodidade da assinatura, mesmo que isso represente um gasto maior ao longo dos anos.

As versões mais em conta do T-Cross 1.0 TSI e do Tiguan 1.4 TSI, ambas equipadas com câmbio automático, custam R$ 102.350 e R$ 146.880, respectivamente.

Com a entrada da Volkswagen no segmento, o serviço de assinatura deve se popularizar. A Toyota também investe na área por meio da Kinto, sua marca global voltada para soluções de mobilidade.

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Novo Hummer será elétrico e chegará às lojas dos EUA no fim de 2021 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/novo-hummer-sera-eletrico-e-chegara-as-lojas-dos-eua-no-fim-de-2021/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/22/novo-hummer-sera-eletrico-e-chegara-as-lojas-dos-eua-no-fim-de-2021/#respond Thu, 22 Oct 2020 03:20:00 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/hummer-ev-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=269 O Hummer está de volta, agora em versão elétrica. O utilitário que ganhou fama na Guerra do Golfo foi reinventado pela General Motors para ser vendido nos Estados Unidos.

O modelo apresentado nesta semana terá produção limitada e carroceria picape. Os compradores dispostos a pagar o equivalente a R$ 630 mil pela versão de lançamento receberão o veículo no segundo semestre de 2021.

De acordo com a GM, a opção de maior capacidade é capaz de percorrer até 560 quilômetros com uma carga completa.

Interior do Hummer elétrico tem painéis digitais e espaço para cinco ocupantes (Divulgação)

Do modelo antigo, só resta o nome e o estilo parrudo. O V8 turbodiesel foi substituído por três motores elétricos que, somados, rendem pouco mais de 1.000 cv de potência, segundo os cálculos da montadora.

Os proprietários poderão passar por áreas alagadas sem medo de tomar choque. De acordo com a General Motors, o novo Hummer é capaz de transpor trechos com até 61 cm de profundidade.

As quatro rodas podem esterçar no mesmo sentido, o que faz a picape andar de lado. O recurso tem nome autoexplicativo: Crab Walk, que pode ser traduzido como “andar de caranguejo”. O recurso ajuda a sair de atoleiros.

Hummer H2, lançado em 1999 pela montadora General Motors (Divulgação)

Resta saber quem terá coragem de enfiar o modelo elétrico na lama. As versões mais em conta, que devem ser lançadas no fim do próximo ano, custarão o equivalente a R$ 449 mil nos Estados Unidos.

Produzido pela American Motors, o Humvee, nome original do Hummer, chegou ao exército americano em 1985. Era um veículo militar pouco conhecido até a Guerra do Golfo, quando sua imagem se tornou conhecida.

Versões civis foram lançadas no início dos anos 1990, quando a marca já estava sob o controle da General Motors. A produção havia sido encerrada em 2010.

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Volkswagen e Toyota apresentam rivais do Jeep Compass https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/volkswagen-e-toyota-apresentam-rivais-do-jeep-compass/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/volkswagen-e-toyota-apresentam-rivais-do-jeep-compass/#respond Fri, 16 Oct 2020 00:40:09 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Taos-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=265 Os utilitários esportivos de porte médio cresceram e abriram espaço para um novo subsegmento, com modelos de porte menor e proposta urbana. São carros maiores que os jipinhos compactos, mas não tão grandes como Volkswagen Tiguan e Toyota RAV4, entre outros.

A primeira entre as principais marcas a perceber essa lacuna foi a Jeep. Em 2016, a marca lançou o Compass. A partir de 2021, ele não estará mais sozinho.

A Volkswagen apresentou nesta semana o Taos, SUV que terá motor 1.4 turbo (150 cv) e câmbio automático de seis marchas. O modelo será produzido na Argentina e sua estreia está prevista para o início de 2021.

Traseira do novo Volkswagen Taos, SUV que será equipado com motor 1.4 turbo de 150 cv (Divulgação)

Com aproximadamente 4,5 metros de comprimento, o novo utilitário esportivo deverá custar entre R$ 130 mil e R$ 160 mil. Todas as versões serão equipadas com seis airbags e sistema de som que se conecta a smartphones, além de direção com assistência elétrica e ar-condicionado.

O Taos deve chegar às lojas pouco antes de um concorrente de respeito que está sendo desenvolvido pela Toyota.

O SUV de origem japonesa já foi apresentado em alguns mercados como Corolla Cross, mas o nome ainda não foi confirmado para o Brasil.

O modelo da Toyota será produzido em Sorocaba (interior de São Paulo) e terá motor 2.0 flex (177 cv). Haverá também a opção híbrida, que pode ser movida a eletricidade em trechos curtos. As vendas devem começar no primeiro semestre do próximo ano.

Toyota Corolla Cross será produzido no Brasil e vendido a partir de 2021 (Divulgação)

Embora a marca ainda não tenha divulgado informações oficiais do  Corolla Cross, é possível prever que seus preços serão semelhantes aos do Taos. Nesse quesito, o Compass leva vantagem.

O modelo da Jeep é produzido em Goiana (PE) e beneficiado por incentivos fiscais concedidos a montadoras instaladas na região Nordeste. Com isso, a fabricante pode ser mais agressiva em sua estratégia de mercado sem que isso prejudique a rentabilidade.

Hoje o Compass custa a partir de R$ 120,8 mil, valor que a marca afirma ser promocional. O SUV vai passar por mudanças em 2021, e a principal novidade será a adoção do motor 1.3 turbo flex com cerca de 170 cv, que deverá substituir o 2.0 aspirado (166 cv) usado atualmente.

Geração atual do Jeep Compass; em 2021, modelo receberá motor 1.3 turbo flex (Divulgação)
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Land Rover lança nova geração do Defender no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/10/land-rover-lanca-nova-geracao-do-defender-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/07/10/land-rover-lanca-nova-geracao-do-defender-no-brasil/#respond Sat, 11 Jul 2020 02:03:59 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/07/defender-01.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=195 A nova geração do Land Rover Defender chegou ao Brasil. A montadora iniciou o processo de pré-venda nesta sexta (10), e o utilitário estará nas lojas na segunda quinzena de julho. O preço parte de R$ 400.750 na versão 110 S, com quatro portas. Por enquanto, a opção 90 (duas portas) não estará disponível.

Durante a apresentação virtual, executivos da marca destacaram os (poucos) pontos em comum entre o modelo atual e o clássico, que foi lançado em 1948 e teve o estilo preservado por quatro gerações, até ser descontinuado em 2016. O modelo chegou a ser montado no Brasil entre 1998 e 2005.

O que sobrou é a herança genética, que sobressai em detalhes estéticos e na capacidade off-road.

Novo Land Rover Defender
Versões de duas e de quatro portas do novo Land Rover Defender (Divulgação)

O assoalho do novo Defender é forrado de plástico emborrachado, mais adequado para atravessar áreas alagadas. De acordo com a Land Rover, o utilitário pode passar por cursos d’água com até 90 cm de profundidade. Sensores ultrassônicos fazem essa mediação, que é exibida no painel digital.

A montadora optou pelo motor 2.0 turbo a gasolina (300 cv), devidamente preparado para enfrentar situações extremas. Os componentes do sistema de arrefecimento foram deslocados para trás, para evitar danos em trilhas pesadas. O câmbio automático ZF tem oito marchas.

A suspensão a ar pode elevar a carroceria em 14,5 cm, caso necessário.

A estrutura do monobloco é feita de alumínio e há reforços que, segundo a montadora, fazem o novo Defender ser 10 vezes mais rígido do que a geração anterior.

Novo Land Rover Defender
Cabine da nova geração do utilitário Land Rover Defender (Divulgação)

Se no passado as aptidões para o fora de estrada eram garantidas por conjuntos 4X4 de acionamento mecânico, o Defender do século 21 abusa da eletrônica. O carro recebeu o sistema All Terrain Response, que permite selecionar o modo de condução de acordo com o terreno.

As janelas alpinas permanecem na junção do teto com as laterais. Paulo Manzano, diretor de marketing da Jaguar Land Rover Brasil, afirma que essa solução surgiu no desenvolvimento da primeira geração, quando a equipe decidiu fazer uma abertura para que os alpes suíços pudessem ser apreciados.

Produzido na Eslováquia, o Defender será um dos utilitários mais caros à venda no mercado nacional. A versão mais cara (HSE) custa R$ 461.150. Quem quiser os dois assentos adicionais embutidos no porta-malas terá de pagar R$ 14,3 mil a mais.

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