Máquinas do Tempo https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br Passado, presente e futuro da mobilidade e da indústria automotiva Fri, 19 Nov 2021 02:43:08 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Caminhão Volkswagen é o primeiro veículo elétrico com produção regular no Brasil https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/07/13/caminhao-volkswagen-e-o-primeiro-veiculo-eletrico-com-producao-regular-no-brasil/#respond Tue, 13 Jul 2021 16:16:43 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/07/edelivery-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=405 O primeiro veículo nacional movido a eletricidade e produzido em larga escala é um caminhão. A VWCO (Volkswagen Caminhões e Ônibus) lançou o e-Delivery oficialmente nesta terça (13), modelo voltado para o transporte urbano de cargas.

Há duas versões, com capacidade para 11 ou 14 toneladas. O sistema de tração é localizado na traseira e o motor tem o equivalente a 408 cv de potência. As baterias de íon de lítio permitem rodar até 250 quilômetros com uma carga completa nas versões mais caras.

O modelo se encaixa na estratégia de empresas que buscam neutralizar o carbono em suas operações. A Ambev foi a primeira a avaliar o e-Delivery e terá 100 caminhões elétricos até outubro. A Coca-Cola Femsa Brasil receberá 20 unidades ainda em 2021, enquanto a JBS também já fez seus pedidos.

O preço, contudo, é bem mais alto em comparação aos modelos a diesel e varia de acordo com as configurações de produto e autonomia.

Painel do caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

A versão 4×2 com 110 quilômetros de autonomia parte de R$ 780 mil. Um Delivery com motor a combustão e PBT (peso bruto total) de 11 toneladas custa a partir de R$ 275,7 mil.

A opção elétrica mais completa, 6×2 e com autonomia de até 250 quilômetros, é comercializada por R$ 980 mil. A VWCO diz que o custo será diluído por meio da redução de gastos com manutenção e combustível.

Fatores como a desvalorização do real e o encarecimento dos insumos influenciam, mas com o ganho de escala, a Volks avalia que os preços podem cair. A empresa precisa lidar ainda com a escassez global de componentes, principalmente semicondutores.

“Como o e-Delivery começa a ser fabricado agora e haverá um aumento gradual da produção, com pedidos feitos há muito tempo, não contemplamos esse problema dos semicondutores. Estamos gerenciando e tentando não parar”, diz Roberto Cortes, presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Cortes afirma que o aumento da demanda no segmento de veículos pesados surpreendeu, e houve problemas de fornecimento no primeiro semestre. “Tivemos dificuldades com pneus e aço, mas os problemas foram diminuindo.”

Motor elétrico do Volkswagen e-Delivery (Divulgação)

Apesar dos valores envolvidos, a utilização de caminhões elétricos de pequeno porte no lugar dos veículos a diesel é uma das soluções para melhorar a qualidade do ar nas grandes cidades. Outra vantagem é a redução do ruído.

A menor necessidade de infraestrutura –grande problema dos modelos elétricos em países emergentes– justifica a escolha por um caminhão urbano. Como a autonomia é suficiente para atender a um dia de trabalho, é possível concentrar a recarga nas garagens no período da noite, por exemplo.

A depender da configuração do veículo e da capacidade do carregador, é possível recuperar 80% da energia em 45 minutos.

O e-Delivery é produzido por meio do e-Consórcio, que reúne fornecedores como Weg, Meritor, Siemens e ABB. A Moura será responsável pela montagem e reciclagem das baterias.

O veículo é montado na linha de produção da VWCO em Resende (RJ) e as baterias são instaladas em um novo galpão anexo, chamado e-Shop.

Um protótipo com capacidade de 14 toneladas foi avaliado em um espaço fechado durante a Fenatran 2019, maior evento nacional do setor de transportes.

Caminhão elétrico Volkswagen e-Delivery

Com carga máxima, o veículo surpreendeu pela capacidade de partida em rampa. O motorista só ouve um zunido distante ao acelerar, bem diferente do ruído típico dos caminhões a diesel.

O painel tem velocímetro digital e mostradores analógicos que exibem informações sobre o consumo de energia e a regeneração que ocorre nas frenagens.

A complexidade é baixa: ou se vai para frente, ou para trás. O motorista pode ter ar-condicionado à disposição, mas seu uso constante reduz a autonomia.

O lançamento de um caminhão elétrico em meio à crise hídrica gera preocupação com a viabilidade do projeto, mas a empresa afirma oferecer alternativas para contornar o problema.

“Estamos oferecendo soluções sob medida, que vão desde um sistema de recarga mais simples à alternativa de colocar uma estação por energia solar na garagem ou oficina do cliente”, diz  Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da VWCO​.

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Ford Bronco chega ao Brasil e passa por teste na lama e no asfalto https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/20/ford-bronco-chega-ao-brasil-e-passa-por-teste-na-lama-e-no-asfalto/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/05/20/ford-bronco-chega-ao-brasil-e-passa-por-teste-na-lama-e-no-asfalto/#respond Thu, 20 May 2021 13:50:03 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/05/Bronco-08-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=376 Em processo de reconstrução da própria imagem, a Ford dedicou ao utilitário Bronco o mesmo tratamento dado ao cupê esportivo Mustang. Na visão da montadora, não são apenas carros: são grifes.

As provas dessa escolha aparecem nos detalhes do SUV com tração 4X4, que começa a ser vendido no Brasil em sua versão mais equipada. Importado do México, tem preço sugerido de R$ 256,9 mil em versão única.

O emblema no volante do Bronco não é o oval azul da Ford. Em seu lugar está um cavalinho pronto para dar um coice, imagem que representa o SUV desde sua primeira geração, lançada em 1965.

O nome do carro também substitui o da montadora tanto na grade frontal como na tampa do porta-malas.

Bronco na pista de testes da Ford em Tatuí, interior de São Paulo (Divulgação)

O desenho ao quadrado lembra o Bronco do passado, e as semelhanças param por aí. O novo carro tende para o luxo e oferece bom desempenho com seu motor 2.0 turbo a gasolina (248 cv). O antigo era um bicho do mato.

Os americanos podem comprar uma versão voltada para o off-road extremo, que concorre com o Jeep Wrangler. Mas a opção Sport Wildtrak que vem para o Brasil também é capaz de vencer terrenos difíceis, bem como o concorrente Jeep Compass Trailhawk (R$ 216,9 mil), que tem motor turbodiesel (170 cv), e o Land Rover Discovery Sport 2.0 turbo flex (249 cv, a partir de R$ 285 mil).

A Ford montou um circuito fora de estrada dentro de seu campo de provas, em Tatuí (interior de São Paulo). O Bronco chafurdou e se virou bem para sair de trechos alagados e escorregadios.

O Bronco pareceu empacar em uma piscina de água lamacenta, mas bastou girar um botão no console e selecionar o melhor modo de tração para aquele terreno, controlar a aceleração e seguir em frente.

A tela instalada no meio do quadro de instrumentos exibe animações enquanto o motorista escolhe o modo de condução. Ao selecionar a opção “Escorregadio”, o mostrador fica azulado e as bordas parecem congelar.

Sobre o piso coberto de pedriscos, a eletrônica manteve o carro sob controle.

Embora não seja possível fazer off-road pesado com a versão Sport –nem pense em subir paredões rochosos ou passar por trechos com muita erosão–, o conforto de rodagem em condições ruins vai agradar o público que deseja um carro parrudo para aventuras nas folgas.

O interior emborrachado facilita a limpeza após as viagens, mas os materiais que imitam couro na forração de bancos e portas, além de uma extensa lista de itens de série, mostram que o foco está no uso urbano.

É no asfalto que o sobrenome Sport ganha sentido. O Bronco chegou aos 100 km/h em 7,5 segundos, segundo a medição feita em pista fechada pelo Instituto Mauá de Tecnologia. As médias de consumo também foram elogiáveis para um modelo a gasolina: 9,6 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada.

O vigor na rodovia aproxima o SUV da Ford do Volkswagen Tiguan R-Line, que também é equipado com motor 2.0 turbo (230 cv) e custa a partir de R$ 233,7 mil. Enquanto o Ford tem mais recursos para o uso fora de estrada, o Volks oferece cabine ampla e sete lugares.

O Bronco vai dividir espaço nas lojas com o utilitário urbano Territory, que é importado da China, tem motor 1.5 turbo (150 cv), tração dianteira e custa R$ 197,9 mil na versão Titanium. A única semelhança entre os modelos é o nome do fabricante.

Ford Bronco Wildtrak

Preço: R$ 256,9 mil
Motor: dianteiro, transversal, a gasolina, 2.0 turbo
Potência: 240 cv a 5.500 rpm
Torque: 38 kgfm a 3.000 rpm
Transmissão: Tração integral, câmbio automático de oito marchas
Pneus: 225/65 R17
Peso: 1.718 kg
Porta-malas: 580 litros
Comprimento: 4,39 m
Largura: 1,88 m
Altura: 1,81 m
Entre-eixos: 2,67 m

Aceleração: (0 a 100 km/h) 7,5s
Retomada (80 km/h a 120 km/h): 4,8s

Frenagem: (80 km/h a 0) 33,9 m

Consumo urbano: 9,6 km/l
Consumo rodoviário: 15,3 km/l

Medições de consumo e desempenho feitas pelo Instituto Mauá de Tecnologia

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Chineses lançam o Fusca elétrico que a Volkswagen não fez https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/04/20/chineses-lancam-o-fusca-eletrico-que-a-volkswagen-nao-fez/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/04/20/chineses-lancam-o-fusca-eletrico-que-a-volkswagen-nao-fez/#respond Tue, 20 Apr 2021 14:39:23 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/04/fusca-01-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=354 Antes de lançar produtos globais com identidade própria, a indústria automotiva chinesa tornou-se famosa por copiar os carros dos outros. As “homenagens” continuam por lá, e o modelo da vez é o Fusca.

Por meio de sua divisão de carros elétricos, a montadora Great Wall apresenta o ORA Punk Cat. O desenho mistura elementos de diferentes gerações do besouro da Volkswagen.

Enquanto a carroceria está mais para os Fuscas modernizados lançados nos últimos 25 anos, faróis, lanternas e para-choques remetem a versões dos anos 1960. A pintura em dois tons dá um toque ainda mais retrô ao conjunto.

O interior é outra salada. O mostrador digital fica atrás de um volante à moda antiga, e há também uma enorme tela sensível ao toque que concentra as funções do carro. Forrações e detalhes em verde, creme e rosa-choque se espalham pela cabine.

A potência do motor elétrico ainda não foi divulgada, tampouco a autonomia do Punk Cat. O carro, que chegará às lojas chinesas no fim do ano, estará em exposição na edição 2021 do Salão de Xangai. O evento será aberto nesta quarta (21).

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Volkswagen troca o ‘k’ pelo ‘t’ e vira Voltswagen nos EUA https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/03/30/volkswagen-troca-o-k-pelo-t-e-vira-voltswagen-nos-eua/#respond Tue, 30 Mar 2021 16:59:07 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2021/03/Large-13212-VoltswagenAnewnameforaneweraofe-Mobility-300x215.png https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=340 Parecia brincadeira de 1° de abril, mas agora não se sabe mais o que é mentira e o que é verdade.

A Volkswagen divulgou nesta terça (30) que vai mudar seu nome nos Estados Unidos para Voltswagen, em alusão aos carros elétricos que a marca vai comercializar no mercado americano. A informação havia vazado na segunda (29), quando alguns veículos de comunicação trataram o tema como uma brincadeira a ser divulgada no Dia da Mentira.

Mas então veio a surpresa: a Volkswagen confirmou a alteração em um comunicado divulgado pela montadora e passou a utilizar o novo nome em seu Twitter oficial.

Contudo, horas depois de o assunto estar estampado em sites mundo afora, o jornal Wall Street Journal e, em seguida, a agência Bloomberg publicaram que se trata de uma estratégia de divulgação que saiu do controle. A afirmação foi atribuída à uma fonte da montadora na Alemanha.

A VW está lançando seu primeiro carro 100% elétrico nos Estados Unidos, o ID.4. A mudança de nome pode ser temporária, apenas para chamar a atenção. Mas não é isso que dizia o material divulgado oficialmente pela fabricante.

O texto que estava no site de comunicação da Volkswagen (ou Voltswagen?) tinha diversas declarações do presidente da VW nos EUA, Scott Keogh. De acordo com as informações, a mudança seria implementada em maio. O nome original da montadora significa “carro do povo” em alemão.

“A ideia de um ‘carro do povo’ é a nossa própria estrutura. Dissemos, desde o início de nossa mudança para um futuro elétrico, que construiremos veículos desse tipo para milhões de pessoas, e não apenas para milionários”, disse Keogh no comunicado. “Essa mudança de nome significa um aceno ao nosso passado como o carro do povo e nossa firme convicção de que nosso futuro será oferecer o carro elétrico do povo.”

Seria uma alteração sem precedentes para a fabricante alemã: nem mesmo a origem da marca fez o nome ser alterado em quase 90 anos de história.

No dia 22 de junho de 1934, o contrato de produção de um carro acessível foi fechado pelo projetista Ferdinand Porsche (1875-1951) com o governo alemão. Adolf Hitler (1889-1945), que acabara de assumir o poder, desejava que um veículo barato chegasse às ruas, e nascia o modelo que o Brasil conhece como Fusca.

O criador do automóvel mais popular do planeta tinha que entregar algo robusto e econômico, que atendesse às exigências estipuladas pelo governo –era parte de uma estratégia de estado para dar rodas ao país e desenvolver a indústria.

A produção foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e retomada logo após o término do conflito, mas agora sob o comando dos ingleses, que mantiveram a marca Volkswagen.

Mais do que a consequência de imposições legais –as legislações ambientais têm forçado as montadoras a eletrificarem seus carros–, a mudança de Volkswagen para Voltswagen seria uma iniciativa da empresa alemã para apagar o dieselgate.

Em 2015, a VW admitiu ter manipulado os resultados de testes com veículos à diesel, fingindo que estes respeitavam os padrões americanos para a emissão de poluentes. A fraude envolveu 11 milhões de veículos e gerou punições bilionárias à fabricante.

Se a mudança não for sequer temporária e se tratar apenas de uma brincadeira que fugiu do controle, a Volks terá mentido mais uma vez.

Real de fato é a meta da marca: vender 1 milhão de veículos elétricos no mundo até 2025.

Volkswagen lança SUV elétrico ID.4 (Divulgação)

No comunicado divulgado nesta terça, a VW diz que preservará elementos clássicos da marca em seus carros elétricos, mas com algumas mudanças. As logomarcas de modelos movidos a gasolina terão um tomo de azul mais escuro do que o adotado nas opções elétricas.

Se houver alguma verdade nessa história, as mudanças também serão vistas nas fachadas das concessionárias. As lojas que comercializarem carros elétricos trarão o luminoso “Voltswagen” em destaque.

A divisão americana da montadora existe desde 1955 e sempre teve autonomia para o desenvolvimento de modelos. Procurada, a Volkswagen do Brasil preferiu não se manifestar sobre a movimentação ocorrida nos EUA.

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Líder em 2020, GM retoma plano para investir R$ 10 bi no Brasil até 2024 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/06/lider-em-2020-gm-retoma-plano-para-investir-r-10-bi-no-brasil-ate-2024/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2021/01/06/lider-em-2020-gm-retoma-plano-para-investir-r-10-bi-no-brasil-ate-2024/#respond Wed, 06 Jan 2021 03:12:44 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/onix-rs-01-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=317 Após ser confirmada como líder do setor automotivo em 2020, a General Motors anunciou a retomada de seus investimentos no Brasil, com lançamento de novos modelos da marca Chevrolet.

O ciclo que previa o aporte de R$ 10 bilhões entre 2019 e 2024 estava suspenso desde março devido à pandemia de Covid-19.

A retomada se concentra nas fábricas instaladas no estado de São Paulo e deve dar origem às novas gerações da picape Montana e da minivan Spin, entre outros modelos.

A GM terminou 2020 com 17,35% de participação no mercado, seguida por Volkswagen (16,8%), Fiat (16,5%) e Hyundai (8,58%). Os dados foram divulgados pela Fenabrave (entidade que representa os distribuidores de veículos) e incluem carros de passeio e veículos comerciais leves.

O Chevrolet Onix foi o carro mais vendido do ano pela sexta vez consecutiva, com 135.351 unidades licenciadas na versão hatch. O Hyundai HB20 ocupou a segunda colocação (86.548) e outro Chevrolet, o sedã Onix Plus, aparece em terceiro (83.392).

A picape Fiat Strada vem na quarta colocação (80.041), sendo o modelo de maior sucesso na sua categoria em 2020.

Os emplacamentos no Brasil tiveram queda de 26,2% em 2020 na comparação com 2019. Foram comercializados 2,06 milhões de veículos no ano passado, segundo a Fenabrave. O dado considera carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

A entidade projeta um 2021 melhor, com altas de 15,8% nas vendas de automóveis e de 17,6% no segmento de motos.

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Volkswagen oferece aluguel de T-Cross e Tiguan por até dois anos https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/11/04/volkswagen-oferece-aluguel-de-t-cross-e-tiguan-por-ate-dois-anos/#respond Thu, 05 Nov 2020 01:16:41 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/tcross-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=284 Aos poucos, o mercado de aluguel de carros por períodos longos deixa de ser exclusividade das locadoras. A Volkswagen lançou nesta quarta (4) seu próprio programa de assinatura no Brasil.

Chamado Sign&Drive, o novo plano é limitado a dois modelos –os SUVs T-Cross e Tiguan– e oferecido apenas em São Paulo. A contratação pode ser feita nas concessionárias ou pelo site da montadora.

A assinatura inclui gastos com documentação (IPVA, licenciamento e emplacamento), revisões e seguro. É o mesmo modelo de negócio oferecido pelas concorrentes Movida, Unidas e Porto Seguro Auto.

O plano de um ano para locação do T-Cross 1.0 turbo tem custo mensal de R$ 1.899. O Tiguan é oferecido com assinatura de dois anos e 24 parcelas de R$ 3.659. No fim do plano, o veículo é devolvido à montadora para ser revendido.

O locatário poderá rodar até 1.800 quilômetros por mês, em média. Se ultrapassar essa marca, terá de pagar uma taxa extra no fim do plano.

Rodrigo Capuruço, diretor da Volkswagen Financial Services Brasil, diz que outras opções serão oferecidas em breve. A marca ainda não definiu se será possível obter descontos ao antecipar parcelas.

A pandemia de Covid-19 tem ajudado a impulsionar o aluguel de longo prazo: há um novo público que deseja fugir do transporte compartilhado.

No passado, os clientes desse tipo de negócio se limitavam a empresas que precisavam de frotas de serviço. A mudança de perfil começou com os motoristas por aplicativo, que levaram à criação de planos voltados para a pessoa física.

O que a Volkswagen deseja, a princípio, é atrair um público de maior renda que pode comprar um carro, mas prefere a comodidade da assinatura, mesmo que isso represente um gasto maior ao longo dos anos.

As versões mais em conta do T-Cross 1.0 TSI e do Tiguan 1.4 TSI, ambas equipadas com câmbio automático, custam R$ 102.350 e R$ 146.880, respectivamente.

Com a entrada da Volkswagen no segmento, o serviço de assinatura deve se popularizar. A Toyota também investe na área por meio da Kinto, sua marca global voltada para soluções de mobilidade.

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Novo Nissan Versa se aproxima de sedãs médios em porte e comportamento https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/29/novo-nissan-versa-se-aproxima-de-sedas-medios-em-porte-e-comportamento/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/29/novo-nissan-versa-se-aproxima-de-sedas-medios-em-porte-e-comportamento/#respond Thu, 29 Oct 2020 15:23:17 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/versa-02-1-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=282 A nova geração do sedã Nissan Versa quer ser mais que um bom carro para o transporte por aplicativo. O modelo —que chega às lojas por a partir de R$ 73 mil— perdeu um pouco de espaço na parte traseira, mas ganhou conforto e harmonia no desenho.

Ao entrar na cabine, logo se percebe o quanto os bancos dianteiros melhoraram. A posição ao volante, que era um dos pontos fracos da geração anterior, agora se equipara à de sedãs de maior porte. O motorista dirige mais relaxado que antes, com acesso fácil aos comandos.

Versão mais equipada do novo Nissan Versa traz forração em dois tons (Divulgação)

Todas as versões do novo Versa trazem motor 1.6 flex (114 cv), seis airbags, direção com assistência elétrica, ar-condicionado, sistema de som e ajustes elétricos das janelas, das travas e dos retrovisores.

Apenas o sedã mais simples é equipado com câmbio manual de cinco marchas. As outras três opções, que custam entre R$ 78 mil e R$ 93 mil, trazem a caixa automática do tipo CVT, que simula seis marchas.

O modelo foi avaliado na versão Exclusive, a mais equipada. Há faróis com LEDs nos fachos alto e baixo, sistema multimídia, sensores de ponto cego e frenagem automática em caso de colisão iminente.

A forração pode ser predominantemente clara ou escura, em material que imita couro. O pacote visual é complementado por maçanetas cromadas e detalhes prateados aqui e acolá. Nesse quesito, a Nissan peca pelo excesso.

Nova geração do Nissan Versa, sedã produzido no México (Divulgação)

O teste curto na pista fechada do Haras Tuiuti, no interior de São Paulo, comprovou o que o visual já entregava: do antigo Versa, só restou o nome.

Equipado com câmbio automático do tipo CVT, que simula seis marchas, o novo Nissan mostra ter força suficiente para o uso cotidiano. Seu conjunto mecânico é similar ao dos concorrentes Honda City (a partir de R$ 65,8 mil) e Toyota Yaris sedã (R$ 81,8 mil), que têm motores 1.5 flex.

A carroceria manteve o equilíbrio no zigue-zague entre cones e nas curvas fechadas do circuito. A suspensão está mais firme que antes, e chega a incomodar a passar sobre desníveis. A culpa é das rodas de 17 polegadas que equipam a versão Exclusive – modelos mais simples trazem aro 15.

Painel da linha 2021 do sedã Nissan Versa (Divulgação)

Embora tenha envelhecido 10 anos diante do novo modelo, o antigo Versa vai continuar em linha. O modelo, rebatizado como V-Drive, é vendido por R$ 59 mil na versão com motor 1.0 flex (77 cv).

Além de concorrer com City e Yaris, o novo Versa vai disputar espaço com as versões turbinadas do Chevrolet Onix Plus e do Volkswagen Virtus, cujos valores iniciais estão entre R$ 75 mil e R$ 85 mil.

Entretanto, com o aumento de preço dos sedãs médios, a Nissan também espera conquistar parte do público que não quer pagar mais de R$ 100 mil em modelos como Honda Civic e Toyota Corolla.

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Volkswagen e Toyota apresentam rivais do Jeep Compass https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/volkswagen-e-toyota-apresentam-rivais-do-jeep-compass/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/10/15/volkswagen-e-toyota-apresentam-rivais-do-jeep-compass/#respond Fri, 16 Oct 2020 00:40:09 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/10/SUV-Taos-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=265 Os utilitários esportivos de porte médio cresceram e abriram espaço para um novo subsegmento, com modelos de porte menor e proposta urbana. São carros maiores que os jipinhos compactos, mas não tão grandes como Volkswagen Tiguan e Toyota RAV4, entre outros.

A primeira entre as principais marcas a perceber essa lacuna foi a Jeep. Em 2016, a marca lançou o Compass. A partir de 2021, ele não estará mais sozinho.

A Volkswagen apresentou nesta semana o Taos, SUV que terá motor 1.4 turbo (150 cv) e câmbio automático de seis marchas. O modelo será produzido na Argentina e sua estreia está prevista para o início de 2021.

Traseira do novo Volkswagen Taos, SUV que será equipado com motor 1.4 turbo de 150 cv (Divulgação)

Com aproximadamente 4,5 metros de comprimento, o novo utilitário esportivo deverá custar entre R$ 130 mil e R$ 160 mil. Todas as versões serão equipadas com seis airbags e sistema de som que se conecta a smartphones, além de direção com assistência elétrica e ar-condicionado.

O Taos deve chegar às lojas pouco antes de um concorrente de respeito que está sendo desenvolvido pela Toyota.

O SUV de origem japonesa já foi apresentado em alguns mercados como Corolla Cross, mas o nome ainda não foi confirmado para o Brasil.

O modelo da Toyota será produzido em Sorocaba (interior de São Paulo) e terá motor 2.0 flex (177 cv). Haverá também a opção híbrida, que pode ser movida a eletricidade em trechos curtos. As vendas devem começar no primeiro semestre do próximo ano.

Toyota Corolla Cross será produzido no Brasil e vendido a partir de 2021 (Divulgação)

Embora a marca ainda não tenha divulgado informações oficiais do  Corolla Cross, é possível prever que seus preços serão semelhantes aos do Taos. Nesse quesito, o Compass leva vantagem.

O modelo da Jeep é produzido em Goiana (PE) e beneficiado por incentivos fiscais concedidos a montadoras instaladas na região Nordeste. Com isso, a fabricante pode ser mais agressiva em sua estratégia de mercado sem que isso prejudique a rentabilidade.

Hoje o Compass custa a partir de R$ 120,8 mil, valor que a marca afirma ser promocional. O SUV vai passar por mudanças em 2021, e a principal novidade será a adoção do motor 1.3 turbo flex com cerca de 170 cv, que deverá substituir o 2.0 aspirado (166 cv) usado atualmente.

Geração atual do Jeep Compass; em 2021, modelo receberá motor 1.3 turbo flex (Divulgação)
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Volkswagen divulga imagens do Taos, SUV que estreia em 2021 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/29/volkswagen-divulga-imagens-do-taos-suv-que-estreia-em-2021/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/09/29/volkswagen-divulga-imagens-do-taos-suv-que-estreia-em-2021/#respond Tue, 29 Sep 2020 15:39:58 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/09/taos-01-300x215.jpeg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=245 A Volkswagen repete a estratégia da camuflagem e revela as primeiras imagens do utilitário esportivo Taos, que será produzido na Argentina.

As cores do disfarce tem até nome, “Blue Jewel” e “Dark Shadow”, mas também podem ser chamadas de azul e preto.

O desenho definitivo do novo SUV será apresentado no dia 13 de outubro. O Taos vai chegar às lojas brasileiras no início de 2021.

Novo SUV da Volkswagen, Taos será posicionado entre T-Cross e Tiguan (Divulgação)
 Segundo a Volks, o motor 1.4 turbo flex (150 cv) fará par com o câmbio automático de seis marchas, conjunto utilizado em diversos modelos da marca alemã.

A tração será dianteira e haverá sistema de frenagem autônoma, capaz de parar o carro para evitar colisões.

O novo SUV terá também a central multimídia VW Play, que estreou a bordo do Nivus. A montadora tem parcerias com empresas de estacionamento, aplicativos de delivery, livrarias virtuais e sistemas de navegação. Os serviços são baixados no equipamento e exibidos na tela sensível ao toque.

Vendas do Volkswagen Taos terão início em 2021 (Divulgação)

Posicionado entre o T-Cross e o Tiguan, o Taos terá como principais concorrentes o Jeep Compass, o Chevrolet Equinox, o Ford Territory e, em um futuro não muito distante, o Toyota Corolla Cross.

A Fiat também vai entrar nesse segmento, que em poucos anos será o principal do universo automotivo. Segundo previsões da Volkswagen, o segmento de utilitários esportivos deve representar 37% das vendas em 2025.

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Ford Territory chega às lojas e passa pelo teste Folha-Mauá https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/ford-territory-chega-as-lojas-e-passa-pelo-teste-folha-maua/ https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/2020/08/07/ford-territory-chega-as-lojas-e-passa-pelo-teste-folha-maua/#respond Fri, 07 Aug 2020 21:59:21 +0000 https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/files/2020/08/territory-02-1-300x215.jpg https://maquinasdotempo.blogfolha.uol.com.br/?p=212 A Ford dá início à renovação de sua linha no Brasil com a chegada do Territory. O SUV é importado da China, assim como um iPhone e outros tantos gadgets. A empresa inicia agora o processo de venda nas concessionárias, e as primeiras entregas vão ocorrer em setembro.

A opção SEL custa R$ 165,9 mil e é equipada com seis airbags, controles de estabilidade, conexão sem fio com celulares (Apple CarPlay e Android Auto) e direção com assistência elétrica.

Tanto o carro como o ar-condicionado podem ser ligados por meio de um aplicativo desenvolvido para a Ford.

A versão Titanium (R$ 187,9 mil) acrescenta controle de cruzeiro adaptativo (acompanha o ritmo do trânsito na estrada sem que seja preciso frear ou acelerar) frenagem autônoma de emergência, bancos dianteiros com ajustes elétricos, aquecimento e resfriamento, painel digital e rodas de 18 polegadas.

Foi o Territory mais equipado que passou pelo teste Folha-Mauá.

Cabine da versão Titanium do Ford Territory tem forração em tons claros (Divulgação)

O Ford chegou à garagem com bancos parcialmente forrados de couro creme e molduras plásticas que imitam madeira. A combinação destaca o espaço disponível na cabine, um dos melhores de seu segmento.

O porta-malas tem 348 litros de capacidade, número próximo ao do Jeep Compass (410), mas distante do oferecido pelo Volkswagen Tiguan Comfortline (686). Esse é o principal problema do Territory em um segmento que prioriza as famílias.

Após achar a melhor posição ao volante, o motorista precisa de um tempo para aprender a lidar com tantos comandos. Há um botão giratório que permite mexer na central multimídia, mas também é possível fazer escolhas por meio da tela tátil.

Após tudo ajustado, o Ford Territory parte sem fazer barulho. É possível notar o empenho da montadora em recuperar o ar luxuoso que consagrou a marca no mercado nacional.

A suspensão preza pela suavidade e não faz os ocupantes sofrerem ao rodar sofre asfalto ruim. O foco está no conforto, sem arroubos esportivos.

Utilitário esportivo da Ford é produzido na China (Divulgação)

Na pista de testes, o desempenho foi satisfatório. A combinação do motor 1.5 turbo a gasolina (150 cv) ao câmbio automático do tipo CVT, que simula oito marchas, levou o novo SUV do zero aos 100 km/h em 11,3 s.

Para comparar, o Compass Limited 2.0 flex (R$ 154 mil) cumpre a mesma prova em 12,3 s, e o Volkswagen Tiguan Comfortline 1.4 TSI flex (a partir de R$ 171,7 mil), em 9,5 s.

Após o teste, o Ford Territory deixou boa impressão. Seu conjunto mecânico está adequado à proposta, mas tem a desvantagem de não ser flex. Seus pontos fortes são o espaço na cabine e a fartura de equipamentos, além da tradição da marca americana no segmento de utilitários esportivos

Ford Territory Titanium

Preço: R$ 187,9 mil
Motor: dianteiro, transversal, a gasolina, 1.5 turbo
Potência: 150 cv a 5.300 rpm
Torque: 21,4 kgfm entre 1.500 e 4.000 rpm
Transmissão: Tração dianteira, câmbio automático do tipo CVT (simula oito marchas)
Pneus: 235/50 R18
Peso: 1.632 kg
Porta-malas: 348 litros
Comprimento: 4,58 m
Largura: 1,94 m
Altura: 1,67 m
Entre-eixos: 2,72 m
Aceleração: (0 a 100 km/h) 11,3s
Frenagem: (80 km/h a 0) 37,6 m
Consumo urbano: 8,7 km/l (g)
Consumo rodoviário: 13,4 km/l

Números de desempenho e consumo foram aferidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia

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